quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Essa menina, tão pequenina, quer ser bailarina

Como escreveu nossa amada Cecília Meireles, no poema A Bailarina:
Essa menina,
tão pequenina,
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré,
mas sabe ficar na ponta do pé;
não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá;
Não conhece nem lá nem si
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Sim, ja fui pequenina, por incrível² que pareça. Já fui tão pequena que aparentava ser muito mais nova. Magricela e com cabelo curtinho, tinha maior cara de sapeca, adorava jogar taco com meus primos, mas amava dançar. Aos sete, muito antes, talvez, já fazia abertura total (o famoso e dolorido 'espacate')colocava os pés na cabeça e tentava plantar bananeira. Ok, sempre amei dançar. Lembro duma festa de aniversário da amiga da minha irmã que eu fiquei interiormente competindo com a prima dela (da anviersariante) ao som dum cd de axé. Claro que pensavam que tinhamos feito amizade...
Bom, então eu fazia aula de jazz (hahaha eu não sabia escrever jazz, e minha última opção era com jóta!) e amava... Mas morri de medo quando começamos a ensaiar a música da apresentação de fim de ano. Me deu um tilt. Comecei a ficar sem vontade de ir pra aula e acabei parando. "Ah, criança enjoa fácil das coisas" era o que eu vivia ouvindo depois disso.
Mas minha vida dançante não parou por aí. Na pré-escola, primeira série, segunda, terceira, quarta... Quadrilha? Não interessava nem se tinha par, lá estava a Jaque na fila (por ordem de tamanho) pra ensaiar. Quinta série: fui o menino na quadrilha. Hhahahaa ridículo. Mas precisava participar. Precisava dançar. Sexta série comecei a fazer dança na escola, no lugar da Educação Física. Dançamos de Nega Maluca. Hilário! Sétima série, apresentação na escola, se não me engano... Foi uma que nos vestimos toda de branco... Collant branco, daqueles que dividem a bunda em quatro e calça transparente branca... horrível, diga-se de passagem! Na oitava, apresentação no TEMEC, coreografia quase toda feita por mim e minhas três melhores amigas (Isa, Lah e Sah).
Acho que foi ai que comecei a pagar de coreógrafa. Hhahaha Que dó de mim, ainda não confio muito no meu talento, mas amo tanto que não dá pra disfarçar.
No primeiro ano, dançamos Fergalicious na Festa Junina da escola. Imaginem a repercussão da bagaça! BLACK NA FESTA JUNINA! hahahaha Viramos "As Meninas Do Black", e mantivemos isso quando apresentamos Like a Boy no Festival de Talentos e Do It Well no ano seguinte, na Festa Junina também.
Também já dancei Garganta no Dia das Mães. E Splesh Splash (vergonha da minha vida!) num Baile do Dia dos Namorados.
Agora, preciso montar quatro coreografias pra peça do Eliel. Cada uma representando uma estação do ano e o sentimento dos personagens e blá blá blá... Vejam meu melhores esboços de duas das roupithas! ;D
Beeijoos, Jaqueline. ;D
P.S.: Agora dei de dançar forró.
E maculelê. ;D

2 comentários:

Eline Emanoeli disse...

Jaqueeeeee!
Eline também muito fissurada em dança! Apesar de hoje em dia eu ser beeeeem tímida.
Aiii, que saudades das minhas aulas de Ballet Clássico! E de pensar que eu cheguei a dançar na pontinha do pé e larguei tudo! E hoje paro pra pensar e nem sei o real motivo de eu ter parado ¬¬
É a vida...

Não querendo dar uma de mãe chata que se realiza na filha, mas já dando... Minnha filha vai ser bailarina! E se ela num gostar de Ballet Clássico, vai fazer Contemporâneooo! Ballet Comtemporâneo é o que há! (vide Step up)

Beijos, dançarina.

Carlos Strife disse...

Desenhos legais!
[e danças interessantes (?)]