terça-feira, 30 de novembro de 2010

Prontinho ;)

Foi eu acabar de montar e passou uma mulher na rua, que trabaha aqui perto e é cliente da loja, falando "ai que lindo!". HAHA Me senti, viu.



"Quem não gostou que compre outra ou vire artista e faça sua própria vida!" ;*

Sem beeijos, Jaqueline.

I saw an angel


Quando pequena, não sei se por religiosidade ou mania, minha mãe vivia falando em anjos - protetores, da guarda, sempre atentos, prevenidos, velozes, delicados, prestativos e eficientes. Anjinhos, que eu imaginava como meninos loiros de cabelos enrrolados em belas espirais e com cara de Trakinas, que cuidavam de mim, pra que eu não me machucasse tanto assim nas minhas levadas brincadeiras. E eu acreditava piamente que o meu ficava ali, do meu lado, só de olho, atento, pro caso de eu precisar dele. E mesmo depois de crescida, continuo gostando de anjos. A ideia de anjo é muito bonita. Um ser celestial designado pelo Senhor para proteger somente você. Um pedacinho de Deus inteiramente seu. Não é lindo?

O meu anjo, no entanto, ficou meio tortinho haha Mas pra quem nunca havia concebido nenhum anjo, está bom sim. Ao vivo, o acho mais bonito - ele não é lá muito fotogênico. Não havia cetim e o crepom que eu comprei continua itacto. Mas meu anjinho ficou uma gracinha - ou todo mundo deu de mentir pra mim.

A árvore, montei ontem. Minha mãe fez o laço, porque gripada eu não sou muito paciente e estava complicado. Mas ficou bonita. Fiquei orgulhosa de mim pela ideia das flores, achei criativo e bonito, modéstia à parte. Ficou diferente e já não temos mais tantas bolas e sinos e laços. Ah: as flores caídas foram constatadas através da foto e posteriormente arrumadas.

Não querem que eu gaste dinheiro. Olha que mara: enfeitar duas vitrines de um comércio na época mais importante do ano - espiritual e financeiramente - sem gastar um centavo. Tá, Cláudia, senta lá, vai. Já gastei com as fitas natalinas e com a estopa e o glitter, mas é um valor insignificante. E os enfeites, se bem conservados, duram pra sempre (falei pro meu pai que eu ia pagar os materiais e depois vender o artesanato pronto pra ele - e sabe como é, tudo que é artesanal custa uma fortuna haha).


Vi uma guirlanda horrorosa, muito, muito feia por dez reais numa das lojas da cidade. A minha vale, então, no mínimo vinte e cinco! HAHAHA (Dessa maneira, meu pai viu que compensa comprar os materiais pra mim hahahaha ;D).

Tirando a gripe e a fome - meu estômago acabou de roncar - estou feliz, até com o Natal.

Ontem comprei meu presente pra mim - o livro Querido John, de Nicholas Sparks (autor do maravilhosamente chorante Um Amor Pra Recordar, a mais perfeita história, que eu amo de paixão) - acho que vou gostar. E já encomendei um outro presente, que está pra chegar, mas que não é pra mim.

Ontem, revelei mais fotos. E ainda preciso de um álbum grande e gordo com capacidade pra umas 500 fotos, viu Papai Noel, seu lindo.

Ainda sem beijos, Jaqueline.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

#GripeMaldita by @jaquerosaroxa


"POR QUE, Deus, só fico doente em semana de PO2?"

"Voz de pato mode on!"

"Também tô fazendo dieta. Com gripe, quem consegue comer? =/"

"Agora eu já sei que quando falta a respiração é a prova que um coração já não sabe mais viver sem você - ou é gripe mesmo. "

"Suco de laranja com própolis. Se não sarar vou brigar com quem me fez beber isso. "

"Se a gripe não passar não vou fazer umas três ou quatro provas, nas quais passo só com a nota da Aeca."

Quem me conhece sabe que eu sou pior que criança de cinco anos pra tomar qualquer tipo de remédio. Não tomo nem a pau. Odeio. Engulo suplementos, um ou outro comprimido que eu mesma decidi tomar (e não os que minha mãe mandou), mas não bebo chá nem sob tortura. Estou sendo uma menina boazinha hoje e bebi suco de alranja com própolis, já que não sinto o gosto com perfeição. E estou engolindo aquele extrato de mel e própolis com sabor de romã que vende na farmácia, porque ajuda a não tossir nunca mais. Fora isso, esquece. Vou tomar só água.

Não consigo comer quase nada. Nem tanto pela dor de garganta, porque ela ainda está suave, mas por não sentir fome mesmo. Ontem também foi assim, não comi nada a tarde inteira, fiquei só no suco. À noite comi em casa, sem fome, sem vontade. Mas comi - pra não catabolisar e morrer.

Eu queria ter ido na academia hoje, juro. Mas não respiro, entende. Então fica complicado. E todos, todos os meus músculos doem.

Queria, agora, deitar, ver os desenhos da TV Globinho e ter alguém (Alô, Celso?) pra ficar comigo o dia inteiro, cuidando de mim. Mas se deitar, posso morrer por falta de oxigênio no cérebro.

O pior, com certeza, são as provas. As que já tiver fechado nota, com os trabalhos da AECA, não faço nem pagando. Vou descobrir minha nota hoje.

Atchim! MERDA! Sai desse corpo que não te pertence, gripe maldita! ¬¬

Sem beijos, pra não passar gripe, Jaqueline.

sábado, 27 de novembro de 2010

Amarela inteira

O 9º Festival de Cultura Afrodescedente CECAB foi simplesmente perfeito. Sério. O melhor e mais organizado dos três em que pude estar presente - luz, som, convidados, decoração, ambiente, axé: tudo estava perfeito, tudo lindo.

Só fiquei nervosa quando as cordas começaram a ser entregues e a cada cinco minutos me dava vontade de ir ao banheiro ou beber água. A garganta secava de cantas, a mão doía de bater palma e o joelho direito - maldito - de ficar ajoelhada, sentada e/ou de cócoras. 

Tomei sete BCAA's no total. Quatro antes, três depois. Jantei um salgadinho sabor bacon, porque era a única coisa a venda na lanchonete. E bebi muita água.

Duas munhequeiras em cada punho, um par de tornozeleiras e nenhum joelho novo.

A minha corda nova é linda, linda, linda, linda e amarelíssima. Gostei do primeiro jogo que eu fiz, foi solto e consegui emendar os movimentos com delicadeza, como na dança. Os outros foram péssimos, mas tudo bem.

A apresentação foi muito bem ensaiada e super criativa. Morro de orgulho daquele povo - principalmente do Palmito, que tava na maior pilha de nervos a semana inteira que eu sei haha.

E fiquei, principalmente, muito feliz porque minha mãe foi. Do meu pai, já desisti (apesar de que ele veio ver as fotos) e sequer convido mais. Não quer ir, não gosta, não tá a fim? Beleza. Só não me manda parar que seremos amigos pra sempre. Minha mãe foi e fiquei feliz pelo prestígio, pela boa vontade. Sem muitos elogios, mas foi. E agradeço por isso.

Beeijos, corda amarela, Jacky.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Guirlandeira

De vez em quando eu me empolgo. Tenho uma ideia, outra ideia, uma visão. Começo a planejar, rabiscar meus bloquinhos de papel amarelo, desenhar, pensar, pensar, pensar. À um mês do Natal - sim, um mês - me deu vontade de revolucionar aquela decoração de minhoca festão pendurado de todo lado, sem nenhum charme ou organização.  

Depois da minha fofa mãe de TPM brigar comigo adoidada porque eu estava fazendo exatamente o que ela tinha mandado vinte minutos atrás (ajudando na decoração) fiquei muito desanimada. Mas a raiva não destruiu minha boa vontade (UFA!).

Com aquele orgulho escorpiano incurável fui fazer minha guirlanda. Pequei os enfeites, o notebook, coloquei uma música pra tocar. Busquei arame, alicate. Fiz a armação, enrolei o festão verde. Amarrei lacinho por lacinho. Perdi horas com as bolas, sinos e fitas não utilizados, por fim.

Particularmente, visto que não tenho nem talento nem paciência, acho que minha guirlanda (foto) ficou mui guapa, muito bonita.

E, então, me empolguei total e estou fazendo um anjo, agora. Mas sequer a armação está pronta ainda, vou fazer a roupinha de cetim, acho, se ainda tiver em casa. E as asas de crepom ou algo assim. Depois tiro fotos.

Normalmente não gosto do Natal, porque nos últimos anos ele tem significado, pra mim, só stress e fadiga. Mas algo me diz que esse ano será diferente, estou animada.









> pra provar que é minha e não do Google ;)


A guirlanda simboliza o pedido de saúde aos que a cercam, por isso normalmente são colocadas nas portas das casas.

Beeijos, Jaqueline.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Delicinha

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, se acaso, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia. (...) As coisas muito boas e as coisas muito ruins exigem explicação. Coisas mais ou menos estão explicadas por si mesmas." (Martha Medeiros)



Jack me deixa saudosista e com uma preguicinha de fim de férias. E há milênios não lia blog algum com essa delicinha que estou agora, essa vontade e esse sorrisinho de canto - estou lendo trechos de Martha Medeiros, autora de Divã, nesse blog. Fiquei com muita vontade de ler Divã. E de assistir Chicago. E de passar uma ou duas horas na Nobel. 

E nada me tira o pensamento de que falta apenas um mês para o Natal. Aí bate aquela delicinha (não achei outra palavra praquela sensação aconchegante, morna, macia) de que a época mais iluminada do ano está prestes a chegar - pessoas mais sorridentes, famílias um bocadinho mais unidas, presentes, enfeites, saudade. Mas bate também aquele embrulhozinho no estômago de quem sabe que está no fim e podia ter feito mais. 

Mas até aí, normal. Não vou ficar encasquetada, só porque não cumpro os prazos que me dou e perco todas as apostas que faço comigo. Não tenho pretensão alguma de mudar. Entre ganhar e perder, prefiro ser feliz. Se Incorrespondências não saiu ainda é porque não é a hora - e olha que tenho me inspirado muito pra escrever cartas...

Fim de ano, não tem jeito. Fico pensando em tudo que fiz e não fiz e em todas as delicinhas coisas que aconteceram. E só de lembrar o quanto estava preocupada, em 2009, com esse ano, sou obrigada a rir. Nós, bobinhos, temos a mania de sofrer antecipadamente. "Meu Deus, o ENEM foi adiado!", "E se eu não conseguir bolsa?", "Não! Cancelaram o meu curso! E agora?"... E por aí vai.

E no fim, tudo se vira, mexe, muda, transforma e é exatamente como tem que ser =) .

Beeijos, Jaqueline.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ser importante não importa

O que importa na vida são as risadas - os momentos felizes, engraçados, espontâneos. São as pessoas que compartilharam com a gente os abraços, as piadas, o veneno, o pé molhado de chuva, o calor no dia de inverno, o sorvete derretido na tarde de verão, o vento no rosto, a música no mp3.

O que importa na vida é ter alguém por quem se pode chorar e ter alguém que chore por você. O que importa na vida é poder chegar em casa e ter alguém pra te dar um abraço apertado e dizer que estava quase infartando de saudade - mesmo que isso não seja, literalmente, verdade.

O que importa na vida é conversar até tarde da noite, quando você sabe muito bem que já devia estar dormindo - mas o papo está bom. É ficar um pouco mais, quando já deu a hora de ir embora. O que importa na vida é ter alguém que faça planos com você, mesmo que ninguém esteja pretendendo colocar coisa alguma em prática.

O que importa na vida é brigar, sabendo que logo, logo tudo ficará bem. É ter alguém pra te escrever cartões de Natal.  O que importa na vida é ter alguém pra passar o Natal com você, mesmo que você não tenha um centavo pra comprar presentes. É ter alguém que te elogie, nem que seja só pra te ver um pouquinho mais feliz.

Não importa o dinheiro, não importam os papéis, as cores, os formatos, o que dizem os de fora, o que pensam os de perto. Não importa o sentido, a direção, a velocidade, a força.

Importa o olhar, a cumplicidade.

O que importa na vida é a vontade de se fazer tudo junto. A necessidade de tocar, a ansiedade com a distância. O que importa na vida é o pensamento o tempo todo ligado em alguém. O que importa na vida é a esperança, a saudade.

O que importa na vida é se importar com alguém. Ser importante não importa.


Imagem meramente ilustrativa, rs.

Beeijos, Jaqueline.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Telefonema

Bendito o Alan, que encontrou meu celular e me devolveu.

Ontem, lá pelas 19h, me ligaram do Hotel em que fiz entrevista, me chamando para um teste prático (o fim de semana inteiro) pra ver se me contratam - segunda-feira. Depois de um dia inteiro irritada e com o celular imóvel, não achava mais que ligariam.

Ai, to ansiosa. Me desejem sorte.

Beeeijos, Jaqueline - ainda sem apelido.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Gente boa

Terça-feira eu perdi meu celular na faculdade. Desesperei. Não vale cem reais, mas preciso dele. Cadê. Deve tá na cantina? Vamo lá! Não, não achamos nada, não... Puts, deve ta na bolsa e eu não to achando. Liga pra mim, ele toca e eu acho. Não tenho crédito. Liga a cobrar. Ligou. Chama. Chama. Não tem nada tocando na minha bolsa. Viu, Jaque, atenderam aqui. Depois do sinal diga seu nome e a cidade de onde está falando. Piiiiii. Alô. Alô. Quem é? É o Alan. Alan, onde você tá? É seu o celular? É, é sim. Eu to aqui na porta da faculdade, onde as vans estacionam... Vem aqui e eu te entrego o celular. Tá bom, pera aí que eu já chego. Ok, que roupa você tá, pra eu saber quem é você? Eu to de verde. Ok. Pera aí que eu to indo. Tá. Tchau. Tchau.

Fatos: meu celular definitivamente não vale cem reais (valia, quando novo. Hoje, com dois riscos na tela, acho que não) mas preciso dele, gosto dele.

Esse tipo de coisa, de atitude, assim como quando motoristas me deixam atravessar a rua, me fazem acreditar no mundo e nas pessoas. Tem mais gente boa por aí do que se imagina.

Beeijos, Jaque.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vodca barata

"Entendi bem? Vc está propondo a volta de OSPB e EMC? Não deve saber a baboseira que era isso. Quando aboliram isso das escolas vc devia ainda estar nas fraldas. Pare de beber vodca barata na esquina da faculdade e vá fazer algo de útil, menina."
Malleficarum.

O comentário acima, aceca do meu texto sobre o retorno das disciplinas Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica, foi publicado no site de Itu.

Acreditem: fico feliz quando meu texto causa esse tipo de reação porque, como bem disse o Renato, é sinal de que eu fiz pensar. Por outro lado, acho que podia ter sido escrito de uma maneira um pouco mais... civilizada, de repente.

Se quer saber, não era sequer uma ideia, um projeto, quando as aulas foram extintas (estava, definitivamente, longe das fraldas!) - o que não quer dizer absolutamente nada.

E depois, eu não bebi aquele álcool de cozinha apelidado de vodca no buteco sujo perto da faculdade! Vodca barata... ! Até parece! HAHAHAHAHA 

Você deveria, na verdade, me pedir desculpas por tamanha calúnia!

Sem mais, 

Jaqueline

sábado, 13 de novembro de 2010

Amar uma jornalista é

Adaptação de gênero, do texto de Duda Rangel que você encontra clicando aqui.


- Não se importar em passar o Natal sem ela, o carnaval sem ela, o aniversário sem ela.
- Ficar acordado até as cinco esperando ela chegar do pescoção.
- Empurrar o carro velho dela que sempre quebra de madrugada.
- Suportar os amigos dela que não param de falar de jornalismo na mesa do bar.
- Tolerar as reclamações de salário ruim, pauta ruim, editor ruim.
- Acompanhá-la em trabalhos free lance no sábado à noite ou domingo bem cedo.
- Ler as matérias horríveis dela e dizer que ficaram ótimas.
- Passar o feriadão em Paranapiacaba, uma charmosa “vila inglesa”, enquanto as amigas dela do mercado financeiro vão passar o feriadão em Londres.
- Achar graça quando ela interrompe a transa para atender o pauteiro no celular (!!!).
- Ouvir as histórias fantásticas da carreira dela quando vocês dois ficarem velhinhos sem dizer “querida, você já contou isso um milhão de vezes!”

Hahahahaha!
A gente sofre, mas se diverte !

Beeijos, Jaqueline.

Lado Z

' Fiz uma lista sem fim de como,
sem perceber, você me deixa
imensamente feliz!


Tudo certo, tudo em paz - tudo do jeito que devia estar, S2.

Jaqueline.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Facadas


Hoje meu almoço merecia uma foto - uma mistura de ovos, verduras, legumes e frios, maravilhosamente temperada com azeite de oliva extravirgem, sal e orégano. Os dez, talvez quinze, minutos que demorei preparando o prato, antes de finalmente degustá-lo, me fez lembrar o quanto eu gosto de cozinhar - e há quanto tempo não faço isso. (Se não fosse piegas até o útero, prepararia sim um jantar a dois, regado à música boa e vinho, já que descobri que adoro vinho! Tá, ok, comecei a fantasiar, já, jantares à luz de velas sem interrupções ou desacordos, nem hora pra acabar.)

Na verdade, cozinhei aquele dia com o Luiz e a Eline - e minha mãe, que ficou se intrometendo o tempo todo. Mas, sei lá, a graça, pra mim, de cozinhar é aproveitar pra botar o papo em dia comigo mesma e superar minha vontade de abandonar tudo na metade e ir dormir.

Vou ver se invento alguma coisa, num dia de plena inspiração. Quem sabe.

E agora me deu aquela vontade estranha de comprar o faqueiro super luxo da Tramontina, que vem facas de vários formatos e tamanhos, para se cortar a maior variedade de produtos.

Ou, visto que quero colecionar facas, eu seja uma psicopata!


 Jaqueline.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Virei a Mariana Ximenes!


Na aula de Reportagem e Entrevista, o ex-cabeludo Prof. Cortez me entregou a revista Rolling Stone, que ganhei no twitter por escrever frases com a hashtag #FCAaquiemaislegal. Tem ótimas reportagens, adorei! E a foto ficou engraçadinha, vai! Tava com vergonha de sorrir pro celular do coordenador e correr o risco de ficar feiosa, admito!

E, finalmente!!! (será a presença da Eline???), tivemos estamos tendo uma aula decente, pra não dizer maravilhosa, de Ciências Humanas II, vulgo política. Luz acesa, retroprojetor ignorado, professor de pé no meio da sala, conversando com o fundão de jornalismo cara a cara, olhos nos olhos. A turma fazendo comentários, perguntas, debatendo e discutindo. Viva! Viva! Finalmente! Dois bimestres por uma aula assim, valeu a espera!!


Hoje o dia foi melhor.

Beeijos, Jaqueline.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Presente de Natal ²

Eu não quero muito nesse Natal, só tem uma coisa que eu preciso. Eu não me importo com os presentes que estão em baixo da árvore de Natal, eu só quero você para mim - mais do que você pode imaginar!

Faça o meu desejo se realizar, tudo que eu quero de Natal é você!

Eu não quero muito nesse Natal, só tem uma coisa que eu preciso. Eu não me importo com os presentes que estão em baixo da árvore de Natal, eu não preciso pendurar a minha meia na lareira: Papai Noel não vai me fazer feliz com um brinquedo no dia do Natal!

Eu só quero você para mim - mais do que você pode imaginar! Faça o meu desejo se realizar, tudo que eu quero de Natal é você!

Eu não vou pedir muito nesse Natal, eu não vou nem querer neve! Eu só vou ficar esperando debaixo dessa árvore... Eu não vou fazer uma lista de presentes e mandar para o pólo norte nem vou ficar acordada até tarde para ouvir os sininhos das renas, porque eu só quero você aqui esta noite me segurando bem apertado.

O que mais eu posso fazer? Oh baby tudo que eu quero de Natal é você!

Todas as luzinhas estão brilhando, por todos os lugares tão brilhosas! E o barulho das risadas das crianças está pelo ar! E todo mundo está cantando, eu escuto aqueles sinos tocando...

Papai Noel você não vai me trazer a única coisa que eu realmente preciso? Por favor traga meu baby rápido! Ohh eu não quero muito para esse Natal, isso é tudo que eu estou pedindo! Eu só quero ver meu baby parado na minha porta!

Oh eu só quero você para mim - mais do que você pode imaginar! Faça meu desejo se realizar: oh baby tudo que eu quero de Natal é você!

All I Want For Christmas Is You - Teddy Geiger


Quem puder compreender [o que significa essa música] que compreenda. Eu até ri quando a encontrei, hoje, assim, por acaso. Eu mesma já usei a expressão 'presente de Natal' uma vez... Pra coisas importantes, especiais... E de qualquer forma, o sentido literal de Natal também serve.

Enfim. E a música é cute. Teddy Geiger canta bem, gosto da voz dele.

A música vale pelo sorriso que me arrancou - aquele brilhinho verde d'esperança que às vezes dá as caras, ressussitada.


Beeijos, Jaqueline.

Calem a boca, Nordestinos

Por José Barbosa Junior


A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

(...)

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…dentre tantos outros...

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – "Calem a boca, nordestinos!"

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Fonte: http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=204&Itemid=26


Jaqueline.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nessa espera

Todo dia é só mais um dia
Se é longe de você
Todo tempo é só essa espera
Se eu não puder te ver

Mas se é pra te ver chorar
Nem pensar
Melhor deixar pra lá
Mas se é pra te ver chorar
Nem pensar
Melhor sentir saudades e deixar
O tempo consertar
O que der pra consertar
Do que ainda resta de nós.

O que há de ser será, qualquer dia
Mas o que haverá de ser
Nem a brisa vem soprar nessa espera
Tudo espera por você

Deixa a chuva desabar, nessa espera
Deixa a mágoa desmanchar, nessa espera
Deixa a água carregar, nessa espera
Toda a raiva que restar, nessa espera.

Mais uma do Leoni, claro.

O BLOGGER APAGOU UM TEXTO GIGANTESCO !!!!
ISSO NÃO SE FAZ, TÁ BOM???

Felizmente, consegui reproduzir com um pouco mais de decência. Segue:

Permitam-me um desabafo:

Desde que demos início ao SinergiaK, blog com objetivo único de tornar a política mais palatável aos jovens, tudo o que discutimos é isso: política.

E tenho ouvido, com grande freqüência, amigos e conhecidos reclamando veementemente da situação política brasileira atual, da falta de caráter e ética dos eleitos, da inconsciência dos eleitores, da falta de respeito com os cidadãos, do desinteresse, da ausência, do desleixo, do dinheiro roubado, desperdiçado, jogado fora.

E, no entanto, apesar de ser um bom começo - já que toda mudança se inicia com um descontentamento - sou terminantemente obrigada a fazer uma das minhas perguntas favoritas: O QUE VOCÊ VAI FAZER EM RELAÇÃO A ISSO?

Sim, porque reclamar é fácil.

O que eu faço em relação a isso? Sim, é uma pergunta pertinente. Estou, como vocês, como cega em tiroteio ou cachorro em dia de mudança, sem saber pra que lado correr. Nós, brasileiros, sabemos o que está errado - mas não sabemos o que fazer com o problema, não sabemos que atitudes tomar. Temos a mania pessimista de achar que nada que possamos fazer representará diferença ou resultado considerável.

Mas como o Brasil vai estar daqui dez anos, quando nós, universitários, estivermos formados, no mercado de trabalho, com filhos, talvez, pagando nossos próprios impostos e planos de saúde?

O QUE VAMOS FAZER EM RELAÇÃO A ISSO?

Demos o primeiro passo com o recém-nascido SinergiaK, é um fato. Obrigatoriamente, agora, leio noticias sobre política e acompanhei sem dor as campanhas presidenciais. Votei, pela primeira vez. E nunca fui parar no hospital por participar de sessões da Câmara dos Vereadores - por mais que minha gastrite atacasse.

O fato é que carecemos urgentemente de uma revolução: cartazes, fotos, vídeos, barulho: persuasão. Qualquer coisa que recrute seguidores dessa causa. Mudar o mundo, talvez. Primeiro, quem sabe, mudar o nosso mundo.

O problema é minha cabeça sozinha não pensa melhor do que todas as de vocês, pessimistas que acham que tudo está perdido, juntos.

Quero que o Sinergia ganhe força. Que, como o Thales escreveu, outras sinergias surjam e cresçam e se integrem e misturem - e façam com que todos entrem nessa onda.

Mas há um problema: o pessoal não se dá conta, por exemplo, que é a POLÍTICA que estipula que o imposto sobre os seus cigarros tenha subido em outubro de 2010. É a POLÍTICA que faz com que se pague tanto imposto sobre o preço da gasolina, tanto que sem ele o litro custe cerca de R$ 1,25.

É a POLÍTICA que determina quantas horas você vai ficar na fila de espera do SUS, e a qualidade da consulta, se não puder pagar um plano de saúde exorbitantemente caro. É a POLÍTICA que diz quantas horas você vai trabalhar na semana e quanto dias você vai ter de folga - e quanto você pode ganhar por isso.

É a POLÍTICA quem manda prender ou absolver quem te rouba, agride, estupra ou mata. É a POLÍTICA que decide quanto você vai pagar na cerveja, no Verdinho ou no Baiano. É a POLÍTICA que impõe à nós, brasileiros, a liberdade ou a censura, o direito ou o dever.

Por isso, não podemos deixar que a POLÍTICA aconteça sem nós.

“Mas os políticos são uns corruptos que não estão nem aí pra nada, só querem roubar nosso dinheiro e não fazem nada pelo povo”, vocês vão me dizer.

E eu respondo:

Em 1984, os brasileiros, revoltados como nós, se manifestaram pelas eleições diretas - e mudaram a história do país.

Em 1992, os brasileiros, revoltados como nós, provocaram o Impeachment do então presidente Fernando Collor - e mudaram a história do país.

E em 2010, nós, brasileiros revoltados, faremos o que?
 
Jaqueline Defendi Rosa.
 
P.S.: acabei de ganhar uma Rolling Stone do coordenador Cortez, por responder seus tweets com a hashtag #FCAAQUIEMAISLEGAL. HAHA Adoro!

Os outros

Trilha sonora da semana: Leoni, Nando Reis, Ana Carolina, Cássia Eller, Vanessa da Mata (!!!!), Cazuza... Só gente bonita e bem intencionada. Sessão 'torture-se com sua playlist' de ontem foi um sucesso.

'Já conheci muita gente. Gostei de alguns garotos. Mas depois de você, os outros são os outros. Ninguém pode acreditar a gente separado. Eu tenho mil amigos mas você foi o meu melhor namorado.'
Leoni

Música campeã no campeonado de arrancar lágrimas do ouvinte.

Jaqueline.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Luz dos Olhos


Ponho os meus olhos em você se você está. Dona dos meus olhos é você, avião no ar. O dia, pra esses olhos, sem te ver é como o chão do mar. Liga o rádio à pilha, a TV, só pra você escutar a nova música que eu fiz agora. Lá a fora a lua vazia chora.

Pois meus olhos vibram ao te ver. São dois fãs, um par. Pus nos olhos vidros pra poder melhor te enxergar. Luz dos Olhos, para anoitecer é só você se afastar. Pinta os lábios para escrever a sua boca em minha? E a nossa música eu fiz agora. Lá fora a lua irradia glória. E eu te chamo. Eu te peço: vem. Diga que você me quer, porque eu te quero também.

Faço as pazes lembrando... Passo as tardes tentando lhe telefonar. Cartazes te procurando. Aeronaves seguem pousando sem você desembarcar. Pra eu te dar a mão nessa hora, levar as malas pro fusca lá fora. E eu vou guiando. E eu te espero: vem. Siga aonde vão meus pés, que eu te sigo também. Porque eu te amo. E eu berro: vem. Grita que você me quer, porque eu te quero também.
 
Uma das minhas músicas preferidas - Luz dos Olhos, do Nando Reis.
 
Jaqueline.

sábado, 6 de novembro de 2010

Luz

Crônica produzida por mim na aula de Comunicação e Expressão II, da professora Regina Amélia - que me deu um Mentos rosa - ontem.


As luzes se acenderam. Que linda que era aquela casa toda iluminada! Milhões de pontinhos brilhantes, assim, todos juntinhos, apertados num grande abraço coletivo, unidos para trazer a luz ao mundo, naquela noite feliz.

De quem era a casa, eu não sabia - assim como não me importei em olhar o pequeno relógio que pendia no meu pulso esquerdo, ou o grande pendurado na parede ao fundo, pra descobrir que horas eram. Que diferença faria, afinal? Já havia mesmo trabalhado a noite toda...

Estava lá, na minha mesinha, olhando a casa iluminada, através janela da redação. O copo de café, forte e sem açúcar, estava ali, me fazendo companhia, como sempre. Tudo era silêncio e luz.

Não importava, afinal, que fosse noite de Natal: era um dia especial. E as pessoas sempre esperam ganhar coisas bonitas em dias especiais - palavras e imagens: esse seria meu presente a elas.

E estou aqui, trabalhando – apesar de todo o mês reclamando da escala – ciente de que é esse meu lugar: não há nada mais que eu possa fazer hoje além de garantir que todas essas letras sejam impressas, juntas umas às outras como as luzinhas que faziam a casa irradiar, e cheguem até as pessoas como o brilho delas chegou a mim.

E é assim mesmo, a vida: cada qual com o seu fado, sua missão.

Por um momento, perco-me a imaginar o tamanho do problema que teríamos se Papai Noel resolvesse tirar uma folga – e volto a escrever.

Jaqueline.

Sou pista vazia

De vez em quando a gente erra...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Esperando aviões

'Que eu queria poder te dizer sem palavras
Eu queria poder te cantar sem canções, eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia, seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença, sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões
Sou o lamento no canto da sereia esperando o naufrágio das embarcações'
Vander Lee


Ontem, o professor Courbassier - vulgo Pedrão - me elogiou. Assim, do nada, no intervalo, enquanto eu, ele e meus amigos conversávamos. Disse 'essa menina trabalha, escreve muito' - o que (se tratando de jornalistas) quer dizer que superei, até agora, o maior inimigo do comunicador no século atual: o tempo. Não, não acho que é verdade, mas estou mesmo feliz com meu ritmo de trabalho na Agencia Experimental de Comunicação e Artes. Não que tenha mil textos publicados, veja bem, mas é que acabo revisando os textos dos outros integrantes do grupo, escolhendo imagens, postando, editando o blog... Sem falar, é claro, nas minhas próprias matérias, como OSPB e EMC, que costumam dar um trabalho danado.

Estou escrevendo uma matéria agora sobre o movimento feminista, aproveitando o gancho de que teremos uma mulher, pela primeira vez, à frente do nosso país. A primeira data encotrada como referência do feminismo é 1405, sério. Dá pra ficar louca, facinho hahaha!

Meu final de semana + feriado prolongado foi uma delícia. Ontem, foi tranquilo... Divertidíssimo à noite: aula de fotojornalismo é sempre uma grande festa - fotos engraçadíssimas, professor gente boa, só gente bonita e bem intencionada... ! Amo fotografias! HAHAHA

Aliás... andei achando umas fotos dos meus pais, de quando eram jovens, (seu Carlos era um gato!) e revelei outras mais recentes (as do encontro com o Serra e afins, as da Band, do namorado, de uns amigos...). Continuo, porém, with a big problem: continuo sem álbum - aquele, grande, de couro ou veludo, com espaços para fotos 10x15 (tamanho normal é 10x15 né?), pra pelo menos 300 delas... ! (Papai Noeel?! *-* hahaha)

E agora, que conheço a maravilha das câmeras profissionais, mal tenho vontade de tirar fotos com câmeras amadoras - é outra coisa, sério.

Prometo atualizar mais.

Beeijos, Jaqueline.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

1ª mulher eleita presidente do Brasil

Antes de mais nada, agradeço, de todo coração desse projeto-de-jornalista, aos comentários dos queridos Celso e Renato acerca do texto "OSPB e EMC" - e de todos os outros que leram, criticaram, elogiaram e me ajudaram em sua construção. Espero, com toda fé, ser mesmo 'a jornalista', um dia... E fazer por merecer toda essa confiança.Obrigada, de verdade. A cada texto, a cada comentário, sinto ainda mais vontade de ser jornalista e me sinto cada vez mais no caminho certo.

55.752.092 brasileiros fizeram Dilma a primeira presidente mulher do Brasil - o que, em si, é uma grande vitória, pois sou uma feminista. Eu, como todos sabem, não fiz parte dessa maioria - e os motivos não vem mais ao caso. 

Mas venho, através deste, dizer que não vou torcer pra dar tudo errado só pra poder estar certa. Vou torcer pra estar errada e que Dilma demonstre toda a eficiencia e capacidade que, por enquanto, acho que ela não possui. Espero que ela tenha força e boa vontade. Espero, sinceramente, ter-me equivocado quando ao seu julgamento. 

E que ela tenha uma saúde intacta e que o câncer jamais a capture e leve.
"A argentina Cristina Kirchner, eleita em 2007, a costarriquenha Laura Chinchilla, eleita em fevereiro de 2010, e agora Dilma Rousseff compõem o grupo de mulheres que atualmente governam um país latino-americano." - e talvez as mulheres dominem o mundo, mas sei lá...  Acho que não mudaria nem pra Argentina nem pra Costa Rica.

Aproveito a deixa, não-tão-querida Dilma, para dizer-lha que nós, jornalistas, não permitiremos que a Vossa Senhoria vete nossos direitos ou pode nossa liberdade. Não nos curvaremos a ditadura alguma e nem à sua censura ridícula!

E ao caro José Serra, meus pêsames e um abraço. Espero que, agora, o Alckmin honre a oportunidade que você não teve e faça jus ao partido e o povo.

Beeijos, Jaqueline.