quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Passo a passo da nova rotina

1 - Não ficar mais que 8h por dia no trabalho. (o que me leva a fazer exercícios de manhã, pra passar o tempo)
2 - beber mais água (bebo cerca de 5 garrafinhas de água por dia no trabalho, mas chega em casa não bebo mais. Precisamos melhorar isso...)
3 - melhorar a postura (já estou conseguindo ao caminhar, mas sentada em frente ao computador é difícil)
4 - respirar ("quando você prende a respiração, você para de pensar")
5 - manter o humor (não cheguei nesse passo ainda)
6 - não ser tão ansiosa (cof... cof...)
7 - não querer mudar o mundo (afinal, isso está fora do meu alcance)
8 - ser boa no que faço (textos, fotos, batidas de quadril)
9 - espairecer (principalmente como fonte de manutenção de amizade s)
10 - escrever o resto da lista.


BEIJONOOMBRO

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pequena infame

Hoje eu acordei quando ainda era noite. Mas até aí, normal. Faço isso sempre. E com esse horário de verão, cada vez é mais noite quando eu acordo. Enfim. Acordei às seis e pus minha roupa de ginástica. Sim, aquela, que eu não tirava da gaveta há meses e calcei aqueles tênis de academia que deixam a gente de pé grande (não vou dizer a quanto tempo não usava aqueles tênis porque não sou obrigada).

Então, fiz o meu primeiro aeróbico em jejum. Coisa de atleta, né? Né não. É coisa de gente que andava ficando mais nove horas por dia na frente do computador e que tinha preguiça até de descer as escadas para buscar água.Coisa de gente que tinha dor nas costas e não conseguia raciocinar, de tanta ansiedade.

Hoje, tomei uma atitude. Ridícula. Pequena, infame. Mas tomei. Decidi gastar meu tempo comigo. Continuo acordando às seis. Mas seis e cinco, ao invés de enfiada em roupa de trabalho, estou vestida de amor-próprio. Vestida de vontade de cuidar de mim, pra eu poder estar bem pra poder cuidar dos outros. 

Me vesti e subi naquela máquina feia que fica na sala e que só ocupa o espaço de um sofá maior. Trinta minutos ali em cima, aprendendo tudo o que o Globo Rural podia me ensinar. Vi reportagens sobre o cupuaçu, o preço do pêssego... 

Depois, um café da manhã (pobre, eu confesso, mas) sossegado. Depois, ainda, um banho daqueles que lavam também a alma. Sem pressa, sem gente batendo na porta, sem mãe gritando, sem cachorro latindo lá fora, sem... sem... nada.

Dez minutos depois, estava no trabalho. Fui à pé, sentindo a cada passo a brisa gelada (sim, ainda estava gelada) entrando nos pulmões. Me senti revigorada. Leve. 

Pode parecer bobagem, pode parecer pouco.

Mas é um primeiro passo.

Dê o seu também.

J.




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Esquecer

Faça um plano, tenha um objetivo. Trabalhe para alcançá-los, mas de vez em quando, olhe ao seu redor e aproveite, porque é isso. Tudo pode acabar amanhã. [Grey's Anatomy]

Afinal, por que nos dizem para esquecer? Sempre disse por aí que as coisas ruins acontecem para que possamos aprender e as boas para nos recompensar. Mas como podemos aprender, crescer, evoluir, se esquecemos as lições? Se deixamos para trás o conhecimento adquirido? 

Difícil é esquecer de algo que ainda não aconteceu, que ainda é só desejo, vontade... Impossível esquecer a ansiedade, o medo, os planos. Esquecer que cada coisa tem seu tempo pra acontecer é fácil. Faço isso o tempo todo. Estou sempre correndo, mesmo se sentada na frente do computador. Sempre viajando, sempre planejando coisas e querendo coisas que estão fora do meu alcance.

Mas esquecer nos traz o que de positivo? Esquecer o que queremos nos protege de dores, de tombos, de joelhos ralados, de medos, de saudades, de vergonhas e humilhações. Mas também nos impede de aprender. De alçar voos. De lutar pelo que merecemos. De conquistar o nosso espaço no mundo. 

Preciso aprender a respirar - diz que a solução de tudo é respirar - e manter a calma: porque as coisas não acontecem mesmo na hora que a gente quer. Mas não posso, por mais quatro anos, esquecer o que realmente quero: ir.

Beijos, J.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Imprevisíveis? Oi?

"Tu mal deves saber, mas enquanto tu estás discutindo as chances do teu time ir para a próxima fase, ela está usando o tempo falando em ti para as amigas, detalhando os teus jeitos e entrando no site (...) para descobrir como te conquistar da melhor forma, se baseando no teu signo. Se ela perguntar o número do teu pé, poderá te presentear com uma meia ou com um celular. A gente nunca sabe. Gurias são imprevisíveis."
(http://amorabusado.com.br/2014/01/14/seja-o-cara/)


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Esse trem

"Nossa vida é uma constante viagem, do

nascimento até morte. A paisagem muda, as

 pessoas mudam, as necessidades se 

transformam, mas o trem segue adiante. A

vida é o trem, não a estação." 


(Paulo Coelho)



Só isso que eu tenho pra falar.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

É isso.

"Não tem nada melhor na vida do que sentir, ver, ouvir, ler, que alguém perde seu precioso tempo pensando, querendo, gastando, amando você.
Mas é verdade que amar alguém é uma arte. Quem ama abre mão de si mesmo muitas vezes. Esquece convicções. Pede desculpas mesmo quando acha que está certo. Sofre de saudade. Morre de ciúme. Parcela passagem em 12 vezes. Sorri quando o telefone toca. Tem dor de barriga quando ele lê sua mensagem no whatsapp – e não responde. A gente fica praticamente ridícula.
Mas o outro, que também ama (e essa é a melhor parte), acha a gente, que no fundo é ridícula, o último biscoito do pacote, a última cerveja gelada do deserto, os últimos 5% de bateria no celular.
Amor é isso."
Esse texto, tirado do blogue MPJ, cujo link segue acima, me fez sorrir. Porque a cada dia eu me sinto tão amada. Tão querida...! Sinto na pele o carinho transmitido via SMS. Ou naquela ligação de boa noite. Sinto uma alegria imensa ouvir de uma amiga bêbada que sou sua "best", porque, no fundo, eu não sabia né. Ver que, perante a possibilidade de ir sozinho com os amigos pra praia, meu amor se preocupa em quem vai me levar pra casa depois de uma noite de trabalho. E num outro momento, que ter dinheiro e não me ter não adianta. Vou falar isso baixinho, porque a inveja tem sono leve... Eu sou cada dia mais feliz! Com meus amigos, meu amor, meu trabalho, minha dança, minhas viagens, meus planos, meus sonhos. Não vejo a hora de curtir cada segundo! Ser amada é a melhor coisa do mundo! Só tenho motivos pra sorrir! <3 nbsp="">

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pourqoui je danse?




Ontem, vendo o vídeo da nossa coreografia de dança do ventre, apresentada com muito amor em dezembro de 2013. Eu percebi o "por que eu danço". Vendo o vídeo, eu me lembrei da sensação. Duas vezes, dançando, ao invés de sorrir, eu gargalhei. Dei aquela risada gostosa e descontrolada, barulhenta e gostosa de dar e ouvir. Tudo o que eu sentia ali, no palco, era alegria. E engraçado, porque nosso tema era a alegria e a ideia era que passássemos esse sentimento para o público. As pessoas que nos assistiram comentaram do meu sorriso sempre aberto... Gente, prestenção: eu tava tão nervosa que nem conseguia respirar direito. E isso me deu dor na lateral da cintura, igual quando corríamos muito rápido no parquinho, quando éramos crianças levadas. Mas toda a angústia, a tristeza, a chateação foi esquecida quando a introdução começou e vi as meninas rebolando na coxia, como eu fiz tantas vezes na aula, pra que elas rissem e se divertissem como eu. E aí vi esse vídeo, que a Nur, a bailarina que me inspira a por alegria na dança, postou: "Why I dance"... E lembrei do vídeo da nossa dança e lembrei das minhas risadas. Da minha alegria em estar ali. E eu sei porque eu danço. Podia dar mil motivos relacionados ao bem estar do corpo, ao alongamento, a saúde, a vitalidade. A estética,... Mas não. Isso tudo não importa, realmente. Eu danço pra curar a alma. Pra sentir a mais pura alegria de viver. De fazer algo. Dói, sua, cansa. Mas não há nada melhor!  


"Se a batida está dentro de você, então você é um dançarino!"