quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma delícia silenciosa

Aqui estou na difícil missão de levar à você
Uma mensagem que possa ser
Como uma luz ou um mantra
Nós não somos mais crianças.

(Uma Criança Com Seu Olhar - Charlie Brown Jr.)

Não tem ninguém aqui pra conversar comigo agora, além do Amnésia - que, como vocês podem imaginar, é algo como falar sozinha ou com os próprios botões: uma delícia silenciosa. E não digo isso sobre o que já está publicado, pois sei que o que escrevo é lido por gente que eu nem imagino (e então há um diálogo, uma conversa), mas sim do momento de sentar e escrever: é ligeiramente monótono, monossilábico, monólogo.
 
Li em algum lugar que uma palavra que não gera uma ação não serve para nada. Ou qualquer coisa assim. A gente só escreve porque quer fazer diferença pra alguém, de alguma forma. Sem provocar um pensamento, uma atitude, mudança ou revolta, nossas palavras não valem nada. Saber que há quem venha aqui e leia o que escrevo, então, é uma pequena prova de que tudo isso faz sentido.
 
Estou triste porque não vou ganhar um cachorro. Thor continua sem família e eu sem bichinho de estimação. Acho injusto, visto que meus dois queridos irmãos tiveram. E ficar falando que eu só vou poder fazer as coisas quando eu tiver a minha própria casa é um super incentivo para eu ter pressa. Fica a dica.
 
Falta dez dias para o Natal. Já comprei o presente que precisava, entreguei uma das cartas que devia. Já providenciaram meus cartões? Meus presentes, meus abraços e telefonemas? Acho bom. Agora preciso terminar as cartas e comprar uma caixa pra por o presente.
 
Amanhã tenho que ir ao médico (detesto) e simplesmente não acredito que eu vou trabalhar no domingo! É completamente imoral e desrespeitoso fazer uma coisa dessas. Até Deus dorme até mais tarde uma vez por semana! Ninguém merece viu! Pelo menos não tem inglês sábado de madrugada!
 
Beeijos, meus queridos, e continuem visitando esse blog, que só isso me basta pra continuar escrevendo!
 
Jaqueline.

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