quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cara Expectativa

Meu principal problema com a tal da expectativa é que sempre, mesmo que não acredite piamente que vá dar certo, viajo horas nos pensamentos, visualizando realizações, entrevistados, reuniões, tardes andando, fotografando e, claro, escrevendo.

Penso, principalmente, que – poxa – finalmente ter algum poder, alguma força pra fazer a diferença tão sonhada. Um mailing list repleto de nomes de gente importante que possa ajudar a Associação, construir um teatro ou um centro de zoonoses. Suspiro, sem querer me agarrar à essa ideia, ainda vaga e disforme, e balanço a cabeça pra afastar os pensamentos. Seria tão bom...

Há muito o que ser discutido, muito a ser negociado, entendido. Sei que tenho comigo uma pessoa – e é essa pessoa que me dá aquela coragem de arriscar – que vai me botar no prumo certo, me ensinar o que deve ser feito e não me deixar desistir.

Meu pai disse que eu sou petulante. Que, se deixar de ser, posso ir muito além, me dar muito bem e conquistar coisas que muitas pessoas só sonham em ter – na minha versão dos fatos, sou apenas um alguém de opinião. Sei que podemos fazer parte da história de Cabreúva. Ser o início de uma era política na qual as pessoas tem fé e trabalham duro. Ver corruptos sendo castigados por seus crimes e a cidade melhorar efetivamente.

Desde 2006, quando fiz cursos de Turismo, aprendi a valorizar cada trecho da cidade, cada trilha, cada queda d’água, cada doceira, cada capela. Nós temos um potencial não reconhecido pelos moradores – quem dirá pela prefeitura. Com o investimento certo, podemos tornar Cabreúva efetivamente turística. Podemos torna-la efetivamente cultural. Podemos montar cooperativas e torna-la verde. Preservar nossa APA, aumentar nossa biblioteca, informatizar nossas escolas. Por mais ginecologistas e obstetras nos postos de saúde.

(...)

Bla bla bla não terminei de escrever. Quero começar outro.

Beijos, Jaqueline.

Nenhum comentário: