sábado, 11 de julho de 2009

O Enigma do Príncipe

O Enigma do Príncipe - originalmente The Half Blood Prince - é o sexto da série Harry Potter, de JK Rowling, que (maravilha!) chega aos cinemas essa quarta-feira, 15 de julho, causando grande desespero entre os fãs, que sabem que o filme trará grandes e importantíssimas cenas. Este, considerado o livro mais sombrio - e, por alguns fãs, o mais chato - é absurdamente importante para o desfecho da saga, pois é nele que as peças começam a se encaixar, dando forma e sentido às informações recebidas nos cinco livros anteriores. A primeira vez que li Harry Potter e o Enigma do Principe, ávida por saber o final e desesperada com os spoiles que não resisti em saber, não entendi muita coisa e o achei particularmente muito cansativo, principalmente nas aulas de Dumbledore a Harry, com infinitas descrições das cenas vivenciadas na penseira. Da segunda (estou lendo, pelo que me consta, pela sétima vez) em diante, as informações foram se clareando e hoje acho o livro mais fascinante da série, quase empatando - porém - com Relíquias da Morte: o grande ponto final. Isso, graças ao fato de que a seriedade do livro aumenta com a proximidade do desfecho, da morte da qual Harry vem fugindo desde que nasceu, além de ser absolutamente sensível aos sentimentos dos leitores. Notem que ele parece mais real quando descreve as sensações dos personagens, o inconstante estõmago de Harry, o ciúme de Hermione, o receio de Rony de terminar com Lilá (francamente, acho que escolheram uma atriz bonita demais, ficou surreal ja que, imagina-se, uma garota daquelas não ficaria com o Rony), a vergonha de Harry perante Dumbledore, e de Slughorn a respeito de seu passado. Consigo, perfeitamente, imaginar Hagrid chorando por Aragogue e o brilho dourado nos olhos de Potter quando bebe a Felix Felicis. Isso tudo, não pela minha grande imaginação (rs), mas pela capacidade de JK. As cenas são sutilmente descritas, em sua perfeição, valorizando finalmente os pequenos sentimentos que são o que caracterizam realmente um personagem: o que há dentro dele. É o que os torna reais e palpáveis, pessoas de verdade. Sobre o filme... Li qualquer coisa no Estadão, sobre o diretor ter tentado amenizá-lo com as cenas de paixonites e beijos, mas francemente não penso que tenha tido muito sucesso. Tentaram fazer isso com A Ordem da Fênix, nas cenas de Umbridge caminhando pela escola 'consertando' os alunos, separando-os e arrumando-os, e não tiveram sucesso. Foi, ao meu ver, o pior filme dos cinco, uma vez que não passou a principal mensagem do filme, que é a prova do verdadeiro retorno de Lord Voldemort. Acho que desvalorizaram-no, diminuindo-o a uma humilde cena. ~ Outros personagens foram inseridos na história, como Horácio Slughorn , professor de Poções, que entra no lugar de Snape (Professor Snape, Harry!) que parte para as aulas de Defesa Contra A Arte das Trevas, seu grande sonho. Ele, é importantíssimo pra história, uma vez que possui a lembrança que leva Harry a descobrir como acabar com Vocês-Sabem-Quem. Além dele, um que me chama particular atenção é Fenrir Lobo Grayback, lobisomem sanguinário que pensa que devem morder o máximo de pessoas para que elas dominem o mundo (xD), que mordeu Lupin quando criança e Gui, no Enigma. Juro: amei o Lobo! Assim como Horácio, não vejo como poderiam ser diferentes. Imaginava o lobisomem um pouco mais magro talvez, com mais olheiras e menos pelo na cara, mas amei! Fiquei absurdamente encantada com a escolha. Não sei muito bem o que esperar do filme, mas estou procurando alguem que humildemente se ofereça para me pagar a entrada x]. Mas não se animem muito, porque o filme é sempre pior que o livro. E ainda me perguntam por que eu leio tanto! Beejoos, Jaqueline.

Nenhum comentário: