segunda-feira, 13 de julho de 2009

'be wappy'

" O medo sempre me guiou para o que eu quero. E porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado." ~> Minha relação com Lispector é absurdamente estranha. Não sou capaz de ler duas páginas inteiras suas, mas as frases soltas me causam arrepios: parecem escritas sobre e para mim. Essa, por exemplo, em destaque, sobre o medo... Dizem que é normal sentir medo. E pra mim, é o esperado. Mas as vezes essa covarde é rudemente atacada por porções de coragem e racionalismo. Que tipo de ser humano eu seria se, hipócrita, ignorasse meus próprios discursos e ideais, fugindo dos meus próprios princípios?! Aqueles, sobre perdoar, não guardar rancor, dar uma segunda chance, ser mais gentil, mais eu mesma, mais sincera,... uma pessoa melhor?! Como, se há anos venho tentando melhorar minhas relações, que já muito deixaram de ser superficiais? Seria uma hipócrita, realmente. Uma maldita criança, mentirosa e arrogante, não é? ~> Clarisse mesma disse, e faço delas minhas palavras: "Não me deem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre" ~> Não vou mentir. Desisti dessa brincadeira de caras e bocas. Agora, quero a verdade, quero de verdade. Vou seguir o que meu coração me manda fazer, por que só assim eu consigo fazer as coisas direito. Beeijos, feliz, Jaqueline.

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