terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Não é medo...

Primeiro, há de se constar que sou uma pessoa medrosa. E nos últimos quinze minutos, me deu muito medo. Medo, talvez, explicado por uma súbita insegurança. Aquele friozinho na barriga de não se conseguir alguma  coisa. E não tenho vergonha de admitir que estou apavorada - com medo de ser uma péssima editora-chefe e levar o Sinergia ao abismo.

*

Amanhã vou ao otorrinolaringologista - que sempre foi minha palavra preferida quando brincava de forca: ninguém acertava. Não que eu soubesse a que coisa essa palavra dava nome, mas era legal. Vou lá porque meu pai tem problemas respiratórios - e eu sempre disse que tinha também, mas é claro que ninguém nunca me levou a sério. Suspeito eu que sejam adenoides (sem acento, faz favor) no nariz - a famosa carne esponjosa. Assim como eu suspeitava dos ovários policisticos e acertei, creio sinceramente que esteja certa - então não vou disperdiçar a única vez em que meu pai me deixou marcar uma consulta com um profissional caro ao invés de me enxer de chás.

De qualquer forma, se tiver, a solução é pura e unicamente cirurgica. Desde que não estrague meu amado nariz, faço e nem sofro. Se me der mais oxigênio pra correr na esteira, fico pra lá de satisfeita.

Veremos.

Vou morrer de tédio em Jundiaí amanhã, até a hora da consulta (15h), porque vou pra lá com o ônibus das 7h30 com a minha tia, que vai tirar sangue e tá com medinho de desmaiar por causa do jejum. Ou seja, preciso de um livro e muita bateria no celular.

Deus, vamos combinar de não chover e nem fazer aquele sol de raxar mamona amanhã? Eu vou andar à pé. Muito. Tenha dó, vai.

Beeijos, Jaqueline - depois conto o que me diagnosticaram.

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