quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Monólogo

"Pensava que nós seguíamos caminhos já feitos,
mas parece que não os há. O nosso ir faz o caminho."
(C.S Lewis)

O twitter tem uma coisa engraçada que me faz gostar dele: a gente meio que fala sozinho. Só que fala em voz alta, então, às vezes, alguém ouve e responde. Mas, na essência, twitter é pensamento. E ontem acabei pensando/twittando que minha sina é escrever, escrever, escrever e não dizer nada. Raras são as vezes em que nosso pensamento é tão claro a ponto de o transformarmos em texto. De qualquer forma, raras são as vezes em que nossos pensamentos são claros.

"Basta sentir que se poderia viver sem escrever para já não se ter o direito de fazê-lo."
(Rainer Rilke)

Não há, no entanto, o que fazer. Não consigo não escrever. Só que sinto que estou ficando repetitiva... Me avisem, se estiver. Mas se não encontro sequer meus chinelos embaixo da mesinha do computador, como é que poderia esperar achar inspiração? As coisas que me inspiram são sempre as mesmas e elas me inspiram as mesmas coisas, os mesmos textos. Então desculpem. Estava pesquisando sobre bolsas de pós graduação no exterior e acabei achando sem querer uma entidade que apoia mulheres jornalistas. Achei digno, mas nem todas as páginas conseguem ser traduzidas pelo Google, então... De qualquer forma, faltam anos até que eu termine a graduação e possa fazer uma pós. Melhor então arrumar um emprego. E aprender inglês pra poder ler o site e ganhar a bolsa.

Comecei a ler O Pequeno Príncipe - confesso que nunca me interessei por ele - que dizem que devemos ler em várias fases da vida e que, em cada leitura, teremos um novo livro. Como ver uma pessoa aos seus cinco, vinte e cinquenta anos, eu acho. Veremos. Depois conto o que achei.

Qualquer dia juro que escrevo sobre a paz mundial ou algo do gênero. Hoje, vou só ficar em silêncio.

Beeijos, Jaqueline.

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