segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Two years old

(Pra provar que eu não tenho o mínimo dom pra maternidade, eu confundi o aniversário do meu único filho. Não é oito de agosto, como eu pensei (fato que explica só ter escrito isso hoje ¬¬) mas oito de JULHO. Saco. Não acredito que fiz isso. Me odeio. HAHA. Tadinho do Amnésia. Mas mamãe ama você mesmo assim).

Esse texto foi escrito considerando o aniversário no dia oito de agosto. Ignorem mensões à esse dia e mês; substitua-o por 'julho'. A matemática toda está errada, visto que houve um mes de atualizações pós aniversário esquecido. Sou uma ameba. E uma ameba que, por sinal, é péssima mãe. HAHA.

Trezentos e sessenta e cinco mais trezentos e sessenta e cinco é setecentos e trinta. Setecentos e trinta, dividido por trezentos e cinquenta e um - que é a quantidade de atualizações feitas até agora - resulta numa média de um texto a cada 2.08 dias. Uia. E eu nem gosto de matemática.

Oito de julho é a data em que comemoro o nascimento desde blog. Há dois anos, já sem nada pra fazer, dei vida à uma ideia que vinha sendo rascunhada em vários outros blogs, que não tive capacidade de manter. Talvez já tenha dito isso no último aniversário - que na verdade foi o primeiro - mas muito me orgulha ver algum projeto meu indo pra frente, mesmo que a passos mui lentos. 

E, eu que sempre espalhei aos quatro cantos que enjoava fácil das coisas (desculpa para 'preguiça de manter') e que nada que eu começava ia pra frente, ver meu blog, meu bebê, completar dois anos de vida, é uma vitória sim. Uma vitória que podemos chamar de maturidade. Porque com o passar do tempo, nós aprendemos certas coisas, como responsabilidade e compromisso, e isso é crescer. 'Mas Jaque, é só um blog', vocês podem dizer. Ok, é mesmo só um blog. Mas acho que o primeiro passo é dar valor às nossas próprias pequenas coisas. Precisamos, primeiro, vencer pequenos desafios, manter pequenos projetos e andar um passo de cada vez.

O Amnésia completou dois anos e vira e mexe estou relendo textos antigos, e é incrível a diferença. Ah, fala sério! Não que hoje eu seja uma Lispector da vida, nem de longe, mas meus textos evoluiram muito nesse tempo, e não é preciso utilizar-se de modéstia. É um fato e posso comentá-lo. Não é possível que um alguém tenha a mesma cabeça com quinze e dezessete, no colegial e na faculdade. Muita coisa me aconteceu, aprendi alguma coisa, esqueci outras,.. Normal. E hoje me orgulho mais dos meus rabiscos do que dos que escrevia em 2008.  Espero que vocês, os poucos que tem paciencia com os meus delirantes escritos, tenham notado alguma melhora. Qualquer que seja. Já me faria bem feliz. E se alguém aí nunca leu nada meu antes do primeiro aniversário, não o faça. Prefiro que me conheça só como sou agora. HAHA. Thank you so much. Ainda há muito a evoluir.

Muitas felicidades ao Amnésia, que ele sobreviva por muitos anos. Acreditem: farei sempre o meu melhor. Muitas vezes sem assunto ou vontade, as vezes ausente, uma mãe meio desnaturada e mau humorada, sim, que tem vontade mil vezes por dia de sumir e não dar satisfação ao filho. Mas uma mãe que, como toda mãe, sempre está aqui e sempre volta e sempre faz. HAHA. Pronto, aos chatos de galocha que me irritavam com ideias de maternidade, eis meu filho, meu bebê: macho, dois anos, trezentos e cinquenta histórias pra contar e muito mais.

O Amnésia nunca teve muito obejtivo ou motivo. Sempre me bastou a ideia de diário cor-de-rosa de ter com quem conversar mais a paixão pela escrita. E a mania insana de não calar a boca nunca! HAHA Mesmo assim, obrigado pela retribuição, meus caros e queridos leitores, que devem somar, no muito, meia dúzia de pessoas um tanto quanto desatarefadas, mas que, eu sei, que vem aqui com muito carinho à minha pessoa. Obrigada, muito mesmo. Vocês, por mais mentira-clichê que pareça, que me motivam a voltar aqui.

Ao Amnésia, um brinde! Felicidades!
Love you, son.

Beeijos, Jaqueline.

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