"E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal"
*
"Cê sabe que as canções são todas feitas pra você
E vivo porque acredito nesse nosso doido amor
Não vê que tá errado, tá errado me querer quando convémE vivo porque acredito nesse nosso doido amor
E se eu não tô enganado acho que você me ama também
O dia amanheceu chovendo e a saudade me contêm
O céu já tá estrelado e tá cansado de zelar pelo meu bem
Vem logo que esse trem já tá na hora, tá na hora de partir
E eu já tô molhado, tô molhado de esperar você aqui
Amor eu gosto tanto, eu amo, amo tanto o seu olhar
Andei por esse mundo louco, doido, solto com sede de amar
Igual a um beija-flor, que beija-flor,
De flor em flor eu quis beijar
Por isso não demora que a história passa e pode me levar
E eu não quero ir, não posso ir pra lado algum
Enquanto não voltar
Não quero que isso aqui dentro de mim
Vá embora e tome outro lugar
Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar
Amor, meu grande amor, estou sentindo
Que está chegando a hora de dormir."
Abre aspas.
Adoraria, ao invés de citar alguém, dispor nesse contexto meus próprios pensamentos. Espalhá-los recortados sobre a mesa de vidro, pra vê-los todos dos dois lados, e deixá-los, assim, desorganizadamente bonitos, bem à vista de vocês. Mas esqueci a pasta em casa. Ou em qualquer outro lugar. Amnésia, meu bem. Até parece que não se lembra. A única coisa que sei é que esqueci algo, e não sei o que é.
Lembro-me vagamente de ter algo interessante sobre o que escrever - mas está tudo embaçado como espelho depois do banho e não vejo direito não. Aliás, não vejo direito. HAHA.
Esqueci o tal assunto interessante - que penso que era algo sério e complexo, como filosofia ou política e religião, ou algo tão divertido quanto aquelas noites inteiras que ria tanto. Então, caso alguém tenha conhecimento de alguma coisa que se encaixe nas caracteristicas citadas, algo que me deixaria orgulhosa dessa quinta-feira gelada e que faria ainda mais pessoas virem aqui me ler, por favor, me avisem. Guardem no Achados e Perdidos até eu chegar, com carinho, porque é importante.
Se não tudo bem. Acho que meus poucos leitores serão compreensivos o bastante para perdoarem mais um dia de texto meia boca, sem relevância ou algo que cause emoções ou cócegas. Sim, eles vão. Então tudo bem, vou procurar e amanhã talvez escreva algo digno de ser lido. E aí sim, merecerei um pouquinho da atenção de vocês.
Fecha aspas.
*
Estar sem assunto é definitivamente o pior mal de um jornalista, por mais blogueiro, amador, iniciante, despreparado e desprevinido que ele seja. Fato.
Beeijos, Jaqueline.
P.S.: as músicas acina são de autoria de Milton Nascimento e eu as amo de paixão.
Um comentário:
haha quem me dera ter uma desinspiraçao parecida com a sua! ahaha
e viva o Milton!!! muito bom
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