sábado, 8 de maio de 2010

Mãe





Apesar de todas as manhãs irritantes, dos despertadores às seis e meia, dos gritos e ordens, do incomodo que eu causo quando ando descalça depois do banho, quando não quero jantar ou levar maça na faculdade. Apesar de todas as dores, equívocos, mentirinhas, palavrões, músicas insuportavelmente altas ou gavetas desarrumadas...

Apesar do egoísmo e falta de tato. Apesar da falta de abraços e palavras meigas, apesar da falta de dinheiro e mimos, da ausência durante os fins de semana, do stress... Das nossas brigas, sempre tão parecidas, apesar das nossas diferenças e apesar de cada minúscula semelhança... Apesar do meu coração de gelo, que não derrete nem com o seu em chamas, da minha falta de paciência e da sua falta de compreensão...

Apesar de nem sempre estar lá, pra te dizer a coisa certa. Apesar de nem sempre saber ouvir, conversar, confessar,... Apesar de nem sempre me abrir, de nem sempre te permitir intimidades... Apesar de não sermos melhores amigas...

 Apesar de não dizer, todo dia como eu gostaria que fosse, o medo que tenho de me afastar de você e o quanto sou grata por cada segundo, o quanto me preocupo com cada lágrima, cada gemido de dor, cada resfriado, cada mágoa, o quanto desejo que, daqui mil anos, você se veja uma mulher feliz, que viveu plenamente... O quanto te amo.

Apesar de tudo, de todos e de nós mesmas: eu te amo!
E não seria quem eu sou sem você.

Feliz dia das mães. Pra minha e pra mãe de cada um de vocês.

Beijos,
Jaqueline.

Um comentário:

Luiz Loureiro disse...

oh! muito bonito jaque! viva a sua mae! ehehe a minha tambem, claro... por falar nisso tô com saudade! haha zica!