quarta-feira, 9 de junho de 2010

Como tudo deve ser

Já notaram que a tal hipocondria... desapareceu?

"Um belo sonho veio então despertar minha vontade, tudo vale a pena pra te reencontrar. Me livrei de tudo aquilo e consegui mudar tudo que foi feito em troca de uma amizade mas, felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar, (...)
Foi quando te encontrei, ouvindo um som e olhando o mar. Foi quando te encontrei, ouvindo o som do mar rolar (...)
Eu não preciso de promessas e acho que você também. Eu não tento ser perfeito e acho que você também. Dias e noites, pensando no que fiz, (...) , vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo.
Foi quando te encontrei, ouvindo o som e olhando o mar. Foi quando te encontrei, ouvindo o som do mar rolar..."
(Como Tudo Deve Ser, Charlie Brown Jr.)

Disseram que ando misteriosa em meus textos e fico a perguntar se seria possível ser mais óbvia.

Os últimos dias me tem sido como a semana de aniversário, repletos de expectativas, quereres e presentes. Posso dizer que estou vivendo os melhores pedaços de dias que  humildemente poderia desejar de junho.

Imagino que assim seja a tal paz interior, de que tando falam por aí. Sei lá. Não sei. Boto a cabeça no travesseiro e tenho bons pensamentos, e eles me trazem um sono bom, não pesadelos ou insônia, como havia sido uns tempos atrás. As músicas que tenho ouvido têm um que de felicidade e brisa de manhã verão, cheiro de grama cortada e chocolate, têm sim.

As coisas que como têm tido um sabor mais apurado, mais doce, mas menos guloso. As coisas que leio têm feito mais sentido pra mim, as que escrevo, pois, nem se fale - é incrível como me exponho nos meus textos, cada grama de mim em cada letra, em cada frase. Minhas tarefas não parecem assim tão árduas, os fins de semana não tão distantes, e tudo parece ter encontrado aquela lógica pela qual perguntava incansávelmente, sem ver.

E nem uma semana de provas oficiais parece tirar o gosto de férias dos meus lábios.

Tenho três trabalhos pra finalizar e mais cinco provas; quem se importa, afinal? Tirei 4,75 na Agência Experimental de Comunicação e Artes, que vale cinco em todas as minhas matérias - e, acreditem, a média é cinco! Preciso me preocupar só com Cultura, para qual preciso média 6, ou seja, 1.25 na soma de prova e trabalho. Devo rir?

Vou fazer minha rematrícula.

E uma festa julhina de arrasar quarteirão, bairro, cidade, prefeitura e quem mais se meter a besta.

Vou aproveitar cada segundo de felicidade, paz, amor, tesão, inspiração, querência, saudade, força, vontade,... e (tal como Osho me instruiu ano passado, quando tanto precisei dele) não vou perder nenhuma oportunidade de viver!

"Sempre que houver alternativas tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortavel, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequência!"
(Osho)

Beeijos, Jaqueline, com o coração vibrando.

Um comentário:

Renato Violardi disse...

Minha querida amiga, comentar seus textos é um exercício de alegria. Não estou a altura de suas reflexões, mas sei que elas brotam de seu coração e, isso, por si só, já é motivo de júbilo. Queria muito saber seus planos, afinal, sou seu amigo e desejo sempre seu bem e seu sucesso. Mas uma coisa eu sei: você está muito feliz e, isso me basta.
Um grande beijo...