sexta-feira, 11 de junho de 2010

Brilha, brilha estrelinha

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" (Antoine de Saint-Exupèry)

Quando era pequena, eu contava estrelas. E achava que se fizesse um pedido pra primeira estrela que visse naquela noite, e essa seria minha estrela da sorte, ele se realizaria rapidinho, rapidinho. No entanto, hoje não faço mais isso nem acredito que pedindo coisas pro céu elas se tornem reais. Mesmo assim, acho bárbaro quando vejo crianças que têm um bocado a mais de fé que muito adulto por aí.

Eu já tive mais fé que muito adulto por aí. Já, já sim.

Aliás, ainda hoje tenho fé, mas não mais em estrelas.

Tenho fé em gente.

Isso sim, funciona.

Beeijos, Jaqueline.

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