terça-feira, 22 de março de 2011

Rindo das impossibilidades

Reproduzo aqui, como prova de que essa sou eu e isso é o que sinto, pois se trata da maior verdade, a postagem de 02 de setembro de 2010, deste mesmo blog. É o sentimento que me toma: o de que devemos ter coragem de tentar, mesmo que no fim dê tudo errado. Como diz meu professor preferido: o 'não' está garantido. Tentando, temos a possibilidade também do 'sim'.


"O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação."
(Oscar Wilde)

"...Política não se faz com ódio, pois não é função hepática. É filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração. Eventualmente, pode até ser açoitada pela mesma cólera com que Jesus Cristo, o político da Paz e da Justiça, expulsou os vendilhões do Templo. Nunca com a raiva dos invejosos, maledicentes, frustrados ou ressentidos. Sejamos fiéis ao evangelho de Santo Agostinho: ódio ao pecado, amor ao pecador. Quem não se interessa pela política, não se interessa pela vida..."
(Ulisses Guimarães)

"Você contrataria um pedreiro que apregoa aos sete ventos não entender nada de construção? Mandaria seus filhos para a aula de um professor que confessa não ter o que ensinar? Subiria num avião cujo piloto foi visto dizendo que não tem a mínima ideia de como o aparelho funciona? A resposta é óbvia: não, não e não. Mas, em se tratando de política, as coisas nem sempre são lógicas assim. Existe a crença arraigada de que os políticos profissionais (aqueles mais experientes e que conhecem a fundo os meandros do Congresso) são venais, mentirosos e trapaceiros. Logo, alguém que não é político deve ser melhor do que os outros."
(Renato Violardi)

Quem não arrisca, não petisca. Nem todos que tentam conseguem, mas todos que conseguiram, um dia tentaram. Ás vezes, é preciso arriscar, fechar os olhos e deixar o corpo cair. Ás vezes, é preciso correr sem olhar pra atravessar a rua, sem cautela, medo, nexo, racionalidade.

Ás vezes precisamos fazer apenas o que queremos fazer, sem calcular muito os prós e os contras, o custo e o benefício., se vai ou não dar certo - o que importa afinal, se os cálculos só adiam o que vamos acabar fazendo de qualquer maneira?

Precisamos acreditar mais em nós e no destino e no que Deus nos reservou. Muitas vezes somos obrigados a admitir que não somos donos de nós, que nascemos pra algo maior e mais poderoso do que pensávamos e que é preciso dar a cara à tapa. Algumas vezes erramos, mas é necessário não deixar de tentar.

Por mais difíceis que as coisas tenham sido, e por mais próxima que a realidade pareça daquele passado assustador, precisamos confiar nas bençãos que nos lançam e ignorar os fantasmas de ontem. É preciso olhar em frente e rir dos desafios que a vida nos impuser. Cada obstáculo tem o tamanho que achamos - é sério. Por mais difícil que pareça, precisamos conhecer a nossa força e confiar na nossa habilidade.

Conhecimento se adquire. Caleja-se as mãos com o trabalho. Mas de nada isso resolve se não encontramos dentro de nós a coragem de arriscar.

É preciso fechar os olhos e deixar a mente livre. É preciso ouvir o coração acelerar com a adrenalina, com a ansiedade. E ter fé. Acima de toda dificuldade. Talvez em Deus, talvez em si. Aconselho os dois. E todo problema será esmagável como uma formiga e insignificante como um grão de mostarda.

A fé ri das impossibilidades!

Quando não sei o que fazer, finjo que decisões devem ser tomadar com paciência e reflexão. Mas na verdade acredito piamente no impulso cego de quem ouve o coração e faz as coisas mais por paixão e crença do que por racionalidade - aquela coisa boba de pressentimentos e sexto sentido... Acredito que nossas melhores ideias saem do peito e não da cabeça. E tenho seguido meu coração, ultimamente, e em momento algum me arrependi.

Beeijos, Jaqueline. 

Um comentário:

Anônimo disse...

"E tenho seguido meu coração, ultimamente, e em momento algum me arrependi." Também acredito nisso, e nunca me arrependi daquilo que fiz acreditando que era o que eu queria fazer, sem pensar se estaria certo ou não, simplimente era o que vinha de mim, pq as nossas atitudes espentâneas que definem a pessoa que somos, sem medo de demostrar o que vem de dentro, e pronto! =) como diria o Du "Ripa na Xulipa" e foda-se