sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pra variar

"Hoje eu senti a magia que tem a poesia pra reinventar
Presenciei que ela pode de um jeito bem simples nos modificar
E destravei as janelas, voltei a voar
Redescobrir em mim mesmo instintos exatos pra me governar
Fiz a mudança dos rumos, prefiro de fato quem saiba dançar

Todas as coisas pequenas da vida serena eu quero encontrar
Gente que ache bonito isto ou aquilo, uma coisa qualquer
Onde estiver este povo, eu vou decidido recomeçar
Peço um silêncio profundo, um minuto pro mundo parar de soar
Nada é mais lindo que a vida e que a raça que habita esse nosso lugar

Unam-se todos aqueles que pensam também em um novo tear
Que tecerá esse linho de gente bonita que gosta da paz
Vamos ouvir os poetas, respostas exatas para transformar
Essa paisagem deserta, onde tudo é mentira, miragens no ar
Dar para nossas crianças apenas frutas que dão no pomar
E pro coração da gente o suficiente direito de amar
Unam-se todo aqueles que pensam também em um novo tear
Que tecerá esse linho de gente bonita que gosta da paz"

Tear - Renato Teixeira


Me decidi. Aliás: decidi-me (porque começar frases com me, te, se, lhe e afins é mui gramaticalmente errado). Mas por se tratar de assuntos delicadíssimo, não postarei lhufas aqui - logo não sei porque escrevo essas asneiras, que não levarão nada a lugar algum. Acho que estou ficando muito tempo no twitter, pois já estou escrevendo com a pretensão de quem fala pra centenas de pessoas alvoroçadas por uma frase mais. Felizmente, ainda não fui contaminada pela necessidade - porque eu aposto que é de propósito - escrever errado. Sério. Um ou outro, vá lá. Trocar 's' por 'z' e 'g' por 'j' - tudo isso é perdoável. Sério. Mas certas coisas, exemplos censurados, fazem meu trapézio doer o triplo. Enfim. (Não, não sou melhor que ninguém porque reviso meus textos ou porque sei a diferença de mal e mau. Mas é inevitável não passar mal com certas coisas. Eu me irrito, oras. Não tenho sangue de barata.)

Meu pai anda me irritando muito. Mais do que o comum, o necessário, o desejado, esperado...  

E voltei a ser uma irresponsável, que não cumpre sequer os próprios planos. Preciso - urgente, caso de vida ou morte - fazer a reportagem pra AECA (domingo! Eu prometo!) e ler (mais) Os Donos do Poder (livro mui bom, e complexo, altamente recomendado por esta que vos escreve).

Desisti do aeróbico e dos abdominais, por enquanto. E Incorrespondências vou digitar quando ganhar meu notebook - logo, eu espero. Tenho uma meia dúzia de cartas, já. (As de Kossovo, por falar nisso. Não esqueça, 'crido!) E preciso criar mais. Não queria ficar só na melancolia de amores perdidos. Muitas coisas boas, nos dias de hoje, ficam sem se dizer. E amor, cartas de amor, não acontecem apenas entre amantes. Amigos, família... Quero mesclar tudo isso. Veremos. Até o Natal, é 2010.

Por falar em Natal, nada de contagens regressivas (ah ta, Cláudia!), porque tá longe ainda. (Blogger apagou o que tinha escrito a partir daqui. Vou tentar reescrever.) Mesmo assim, não ia ligar nenhum pouco se já fosse fim de outubro.

Enfim, estou desinspirada, levemente ansiosa e totalmente preguiçosa. Pra variar.

O Batizado tá chegando. A capoeira tem me feito bem esses tempos. Estou empolgada. Tem roda dia 19 (http://www.cecabcabreuva.blogspot.com/) e eu vou, com certeza. (Será que esse ano alguém vai se dispor a ir me ver trocar de corda, em novembro? Quem sabe. Oremos.)
Boa sexta, queridos e apareçam! Ultimamente tenho me sentido como que falando sozinha...

Beeijos, Jaqueline.

3 comentários:

Renato Violardi disse...

Acha mesmo que fala sozinha?
Não creio... mas respeito sua opinião, mesmo estando errada!
Beijos...
Renato

Anônimo disse...

Tmb sempre leio o seu blog, naum escrevo todas as vezes, mas acompanho. Boba.

Anônimo disse...

...esqueci de flar, o "anônimo" sou eu o Celso, rs ;P. Bjs!