sexta-feira, 27 de junho de 2014

Carta 004 - aquele sábado

Olhando pro horizonte, a paz se instalou neles. Eram dois corações quietos e calmos. De repente até mesmo o céu se abriu. E então veio o sol. 

Em um lugar de calmaria, de paz, eles conversavam sobre coisas banais, coisas sérias. Coisas incríveis ou simples. E riam. Riam gostosamente da vida. E por um minuto não foram mais do que crianças. 

E entenderam que felicidade não é algo a ser conquistado, mas uma opção a ser feita. Eu escolho ser feliz. Eu escolho ser feliz usando verde. Eu escolho ser feliz viajando o mundo. Eu escolho ser feliz comendo rosquinhas de canela. Eu escolho ser feliz cozinhando panquecas. Eu escolho ser feliz vivendo a minha vida inteira ao seu lado... São sempre escolhas. 

Mas a escolha principal é escolher ser feliz com aquilo que você escolheu. Porque, no fim, não existem respostas erradas. Existe a resposta que você encontrou. O caminho que você escolheu. E então, se você escolheu aquele caminho, aquele caminho era o que deveria ser escolhido.

Parece uma lógica muito budista praqueles que, como eu, são pessoas ansiosas, com indícios de psicopatia e desespero. Mas a verdade é que não importa o quanto a gente se desespere, a vida não vem com manual de instruções. Não temos bula, nem guia, nem Serviço de Atendimento ao Usuário. Não dá pra reclamar. Não dá pra escrever protocolos. Somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade. Os únicos que podem encarar as consequências das nossas escolhas com um sorriso, dizendo "é isso aí!".

É claro que confiar nas nossas escolhas não nos livra dos erros. Mas aí, temos que encarar os erros como aprendizado. Como degraus de uma escada. Como parte do processo. E no fim eles são isso mesmo. Parte do processo.

:) Eu errei. Mas fiz minhas escolhas. 
Eu escolhi você.

J.

Um comentário:

Anônimo disse...

100% de responsabilidade nas escolhas