segunda-feira, 9 de maio de 2011

Felicitá

Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos. É rir de suas próprias tolices. É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as alegrias. É ser um amigo do dia e um amante do sono. É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida...

(Augusto Cury)

Eu adoro essa citação do Augusto Cury, embora não tenha lido nenhum de seus livros. Gosto dela porque parece que foi escrita por mim (e, talvez, se não estivesse assinada, eu pensaria que fosse). Ser feliz não é ter grandes coisas, mas viver grandes momentos. E grandes momentos não precisam de muita coisa para acontecer, além da nossa atenção. Vivi grandes momentos nas últimas semanas, alguns sem gastar um centavo sequer - porque ser feliz não é ter, nem dinheiro nem nada, mas ser. Como aquele arco íris gigante, que dava a impressão de ser feito de pedra, no qual poderíamos andar sem problema até alcançar o tesouro. Ou aquele céu que ia do amarelo do Sol se pondo para o verde e o azul profundo da noite. Ou aquela lua gigante. Ou aquela risada gostosa da sua priminha caçula. Ou a carinha de safado do seu priminho de três anos repudiando o beijinho que você deu no seu namorado.

Felicidade é um pavê com pedacinhos de Sonho de Valsa numa mesa, com a família toda em volta. É um cobertor e um sofá. Felicidade é não querer estar em outro lugar, é não querer saber que horas são. É ganhar um abraço quando você estava mesmo pensando em pedir um. É saber que alguém está pensando em você com a mesma intensidade com que você pensa nesse alguém. Felicidade é programar um pôr do Sol de vez em quando.

Beeijos, Jaqueline.

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