quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fé e ação

"Deixa estar, que o que for pra ser vigora!
Eu sou tão feliz: vamos dividir os sonhos,
que podem transformar o rumo da história!"
(Maria Gadu)

Sempre me dizem que o que quero fazer é impossível, que não vai dar certo, não vai funcionar, não dará resultado. Essas pessoas, vítimas do pessimismo, não entendem que 'impossível' é um conceito dado por nós à alguma coisa. Nada vem rotulado, somos nós que acreditamos ou não e lhe damos um nome. E podemos dar o nome que quisermos: difícil, impossível, importante, irrelevante, moleza... Não gosto de gente que vê só o lado ruim das coisas, até porque o pessimismo tira de nós a coragem de arriscar. Se não sou Deus, como posso saber do que sou capaz? Como posso saber o tamanho da minha força e competência, a menos que teste?

Assim sendo, tudo é questão do que consideramos verdadeiro.

E eu aposto o oposto.
(OTM)

Muitas coisas que eu fiz nos últimos anos foi sob o coro dos duvidosos e descrentes. Sempre lembro daquela frase que diz que 'não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez'. É bem isso: nada está consumado. Somos donos do destino, escritores da história! Não estamos fadados a nada nem à ninguém. Não somos personagem de vídeo game, controlados por um bom ou mal jogador, que dita nossos caminhos, erros e acertos.

O mundo foi construído por sonhadores! Pessoas que acreditam que as coisas podem dar certo é que fazem com que realmente dê. Quero ser uma dessas pessoas que, de tão radiantes, inspiram os outros a tentarem, a crescerem, a lutarem, a terem fé.

O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo.

(Helen Keller)

E, se querem saber, eu acredito. Na salvação do mundo, da natureza, dos princípios, da ética, do amor. Acredito que, assim como podemos ensinar crianças a não jogarem lixo no chão, podemos ensinar jovens não jogarem seu voto no lixo. Podemos ensinar que ética e honra não tem nada a ver com ser otário, idiota ou fraco. Que lutar não tem nada a ver com bater no amiguinho na saída da escola. Podemos ensinar que ter respeito não significa que devemos ser iguais, mas que devemos aceitar o outro do jeito que é. Acredito que podemos, que temos força, pra revolucionar nossa democracia e fazer nela uma faxina geral. Acredito que a população tem ideias próprias e a mídia não faz nela lavagem cerebral.

Acredito, tenho que acreditar, que um dia poderei fazer parte de um mundo novo, onde a imprensa não esteja vendida a grupos políticos, nem mesmo nas cidades pequenas. Acredito numa cidade verde, que ame suas árvores e que preze as águas que ela, sortuda, possui. Acredito numa escola onde as crianças são educadas com conversas e negociações e não com gritos e castigos.

Acredito que necessidades especiais devem ser tratadas com necessidades básicas: amor, atenção, tempo, paciência, criatividade.

Acredito que se eu não fizer a minha parte alguém vai fazer - e vai fazer mal feita ou sob interesses próprios. Acredito, então, que devo estar na escola, na faculdade, na associação, no ballet, na capoeira, no blog, facebook ou twitter com um objetivo claro e simples: fazer com que mais pessoas acreditem! Acreditem, ao menos, na possibilidade.  Na chance que alguma tem de dar certo. E, sob esse 'quem sabe', arrisque. Tente, busque. E, quem sabe, alcance.

Quem acredita sempre alcança!
(Renato Russo)
 
Beeijos, Jaqueline.

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