quinta-feira, 16 de julho de 2015

Venero a saudade quando ela está pra terminar, baby, com você chegando

Hoje eu acordei com vontade de lavar louça. Sim. Na água fria, com a aliança no bolso pra não molhar e você me abraçando, os braços ao redor da minha cintura e seu rosto encaixado sobre um dos meus ombros, me dando beijos no pescoço.

Hoje eu queria ter que ficar de pé na cozinha, refogando o shimeji na manteiga, mas com pouca manteiga, e mexendo e esperando aquela água toda secar, só pra poder ficar conversando com você, sentado ali do outro lado da mesa. Só pra poder reclamar de sede e poder te pedir um copo d'água. 

Hoje eu queria ver 300, Thor, Os Vingadores ou John Carter, mesmo já sabendo todas as falas de cor, de tanto que a gente já viu, só pra ficar de conchinha na sala e quem sabe até cochilar abraçada por você.

Hoje eu queria ter um problemão no trabalho e ter que te ligar meio chorosa, só pra você vir me consolar na hora do almoço, só pra ficar abraçada com você na porta da loja e descansar minha cabeça cheia no seu ombro. 

Hoje eu queria te encontrar de qualquer jeito, nem que fosse só pra te levar pra casa depois de um dia normal. Hoje eu queria tomar um café, suspirar e dizer que você é o causador da minha insônia... que eu só durmo bem com você. Queria poder ligar o rádio na Nova Brasil e ficar cantarolando Djavan e Milton enquanto pegamos no sono. 

Queria me irritar com seus gatos pisando na minha cabeça enquanto estou deitada na sua cama, com o seu travesseiro, porque ele é melhor do que o meu.

Hoje eu topava tudo só pra ter você de volta. Com você nem as coisas ruins são ruins. Mas sem você  até as coisas bacanas perdem um pouco do charme, do objetivo de ser, da cor. 

E tudo isso me lembra uma música que eu detestei durante minha adolescência por seu teor de glicose - hoje ela é quase tudo o que eu quero dizer pra você. 


Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já

Um comentário:

Celso Duarte disse...

Ai amor, que sdd, a cada dia mais, a cada dia maior, cada dia dói mais, o peito se aperta e a vontade é da sair correndo daqui e ir direto para o seu abraço, seus beijos e seu amor. Mas mais que nunca essa distância e esse sofrimento pela sdd nos ensinam a dar tanto valor as coisas mais simples da vida, um abraço na cozinha, um filme bobo e chato estando deitado de conchinha, cozinhar e ficar conversando, coisas que nunca demos tanto valor assim, por sere normais, hoje posso dizer a falta que me fazem e como quero estar logo junto a você e fazê-las de novo, e agora será ainda mais gostoso. Te amando ainda mais a cada vez a sdd aumenta, o amor aumenta o dobro! E a sdd está tãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao grande bb!!!! TE AMO muito amor, não esquece nunca! <3