Outro dia, quando fui fazer exame no Jacaré, e vinha voltando de ônibus pra casa, vi uma casa daquelas bem simples, bem pobrezinhas mesmo, com terra batida e criança de pé no chão, toda magrinha. No quintal tinha uma árvore de Natal.
Muito provavelmente, não havia panetone na mesa, nem presente pras crianças. Mas a árvore estava lá, no quintal. Era feita, não de galhos quase reais verde-escuro, mas de garrafa pet. O fiozinho passava do fundo pro bico da garrafa e prendia todas umas as outras. algumas verdes, umas brancas. Sem muita ordem, sem muita classe ou glamour. Mas estava lá e era mais bonita que muita luzinha piscando por aí.
O que eu vi ali, além de toda a pobreza, a carência, a diferença social... Além de toda vontade, todo sonho, toda criança que pede, mas pra quem Papai Noel não dá nada... Além de governantes que não veem... Eu vi ali o tal do Espírito de Natal, que as pessoas insistem dizer que foi assassinado pelo capitalismo e pelo comércio.
Eu vi ali o próprio Natal. E vendo-o ali, pude crer nele um pouco mais.
Beeijos, Jaqueline.
Um comentário:
hahahhaha!
Muito bom seu texto, cretina!
Muito bom mesmo. Me serve em grande parte.
Só tenho uma pergunta:
Você cozinha do msm jeito que ama, ou o contrário?
hahahahha!
Seu texto me deixou uma outra dúvida:
Onde eu sou pior, no amor ou na cozinha?
hahahahha!
prefiro acreditar q me desentendo com as panelas ;)
seu textos estão cada vez melhor!
parabéns!
bjão!
S2
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