(eu já tive amnésia uma vez... ou será que foram duas?! o.O)
Esse blog surgiu, em 08 de julho de 2008, sem propósito, sem motivo, sem tema, sem nome. Hoje, continuamos (eu e ele) sem definição. Afinal, definir-se é limitar-se!
O Amnésia nada mais é do que um blog pessoal, utilizado como diário, como terapia ocupacional, meditação, desabafo. É meu psicólogo, meu amigo, meu bichinho de estimação, meu filhote, meu bebê. E, se não me engano, meu quinto blog. O único pelo qual me apaixonei e alimentei o suficiente para que sobrevivesse. Talvez a idade, a maturidade (kkkkkkkkkkkkkkk),... ou o excesso de tempo sem ter o que fazer e, depois, o hábito. Não sei, só sei que vingou.
Aqui, tenho liberdade pra pensar e escrever sobre o que quiser, é como se pudesse ser um pouco mais dona dos meus pensamentos quando os transformo em palavra escrita. Escrevo sobre meus dias, interessantes ou não, sobre coisas que me influenciam, me movem, sobre acontecimentos fora do meu mundo, curiosidades, meus problemas, medos, dores - em suma: o que der na telha, o que der vontade e amo essa liberdade, esse desprendimento. Não há nada pior do que cercear a imaginação de alguém. E quando é você mesmo quem faz isso, é simplesmente inaceitável. Não vou, por isso mesmo, estipular limites!
Minha alma é prolixa demais, mutante demais, pra manter-se numa só pauta. Perdoem a sinceridade, mas não escrevo necessariamente pra que alguém me leia, apesar disso me fazer um bocado mais feliz, mas para mim. Para vencer meus preconceitos, meus limites, a inércia, o silêncio doloroso, a euforia gritante.
Amo escrever desde que descobri que não gostava de matemática, um pouco depois das equações, e tenho me dedicado a isso há anos, aprendendo palavras novas, estudando gramática, tirando boas notas em redação, me matriculando em Jornalismo, lendo, lendo, lendo. Se valeu de alguma coisa, só quem ler poderá saber. Vou torcer para que sim.
Se não, divirtam-se! E depois, esqueçam, como bons amnesiados.
"E se me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar!"