Só não pude conter aquelas lágrimas insistentes. E quando minha sogra leu meus pensamentos e disse que eu bem que poderia estar lá, desabei. Morrendo de vergonha, mas não dava pra controlar. O espetáculo foi maravilhoso, o TEMEC é simplesmente lindo. Parece exagero vir aqui e ficar falando o quanto eu chorei, parece hipócrita. Mas quem me conhece sabe que não perco tempo com essas coisas. Eu nunca choro em público, mas dessa vez, como era plateia e não palco, tudo bem.

É uma das provas de que o mundo continua girando, mesmo sem nós.
No entanto, não gosto de pensar assim. Sábado, quando conversava com a Norma, descobri que eu não sou a única que tem dias e salários curtos demais pra realizar tudo o que tem vontade.
Há uma muito pequena e vacilante chance de abrir um turma de ballet de sábado ano que vem. Se houver qualquer possibilidade de fazer aula de ballet, sim, eu irei. E serei magra, linda, disciplinada, delicada e exigente comigo mesma. E não faltarei numa só aula, nem terei preguiça e nem farei reclamações sobre o calor, a dor muscular ou o que quer que seja.
De qualquer forma, me ensinaram que não há nada de errado em se sonhar e que eu posso querer o que eu quiser.
E eu quero muitas coisas. Há em mim uma sede de infinito...! Meu mundo não é como os demais, eu quero demais, exijo demais. Sonho demais, é. Mas já me conformei que 'o que tiver que ser, será' e Deus deve ter planos pra mim e minhas sapatilhas, ou não deixaria eu me sentir desse jeito.
Agora, é esperar pelo que virá.
Beeijos, Jaqueline.
Um comentário:
Sei o que quer dizer... tb tive a oportunidade de ver o espetaculo da antiga escola em que era bolsista... foi lindo, chorei no ballet... que vontade de poder ter ajudando, nem precisava ter dançado, só ajudado ali, um pouquinho no camarim...
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