"Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."
(Martha Medeiros, Divã, página 76)
Quase chorei nessa parte do livro, por esse parágrafo e por todos os capítulos que o antecederam. Acontece que não choro lendo, só vendo ou ouvindo. Enfim. Estou na página 118.
Ok. Vinte e dois, né? Tem certeza? Mas já? Poxa. Ok. Tá. O Natal ta chegando né. Cê viu só como o tempo passou rápido, eu nem vi passar! Ontem mesmo era antigamente. Poxa. É. Aham. Ah sim, faz parte. Nossa, nem preparei nada. Não sei. Não comprei não. Vish, piorou. Não escrevi não. Só alguns. Uns daqueles que aquelas ONGs mandam pra gente esperando que a gente pague, sabe? Mas a gente nunca paga. Só que o cartão tá ali já, né. Então a gente escreve. Alguns eu acabo entregando. Não costumo receber muitos. A gente manda um recadinho colorido no Orkut e pronto! É, boba, dá pra mandar pra todo mundo de uma vez só. Tão mais fácil que achar amigos de verdade para os quais telefonar sem ficar aquele silêncio que grita 'por que você me ligou, criatura?'. Claro, dá na mesma, ninguém liga não. Escrever cartões, hoje em dia, é tão vintage. Tão blasé. Tão século passado... E não queremos ser piegas, certo?
Beeijos, todos incolores de criatividade, Jaqueline.
Beeijos, todos incolores de criatividade, Jaqueline.
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