A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade."
Vivendo, a gente aprende que a vida é boa. Aprende que reclamar não basta. Aprende que fazer comparações não te deixa igual ou melhor que ninguém. Vivendo, a gente aprende que tem sempre, no mínimo, duas opções. Que podemos reclamar na chuva ou dançar sob ela. Reclamar do calor ou nos refrescar com uma limonada gelada. Resmungar sobre o inverno ou encontrar braços que nos aqueça.
A vida é boa e simples, não vale a pena complicar. Não vale a pena brigar por bobagens e perder um minuto sequer da paixão e da delícia. Não vale a pena discutir problemas ou angústias sob o efeito da raiva ou ciúme. Não vale a pena perder a cor do dia dormindo, nem o delírio da noite vendo televisão. Não vale a pena perder tempo em frente ao espelho se não olharmos pra dentro dos olhos das pessoas. Não vale a pena rezar se não botarmos em prática a bondade divina. Não vale nada a tentativa vã, as palavras da boca pra fora.
Viver requer despretensão. Normalmente quanto mais se corre atrás da paz e da felicidade, mais elas parecem objetivos distantes. E quando se sossega, se esquece e só se vive, numa boa, elas se aproximam. Velha história sobre não correr atrás das borboletas - elas se assustam.
Beeijos, Jaqueline - mui feliz.
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