"Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista, não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo
Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme".
(Ciúme - Ultraje a Rigor)
Bodybuilding é para quem quer e não para quem pode, porque depende de disciplina, determinação e tantos outros valores que são inatos ou aprendidos na infância; coisas que o dinheiro não compra e o discurso vazio não convence.
Não é só um esporte, é uma maneira de viver: buscando sempre o máximo da fadiga no treinamento (coisa que se orienta, mas não se ensina) e a alimentação mais regrada (coisa que se programa, mas não se pode forçar)...
É esforço: na elaboração e planejamento, na execução do movimento, da série e da rotina...
Não é dieta pronta de 1200 kcal, é fisiologia, anatomia, biofísica e bioquímica aplicada individualmente. Não é ciclo, não é pré-verão, pré-rave, enfim, não é a data, é o indivíduo e sua vontade de ser em vez de simplesmente parecer: é o "ser assim" em detrimento do "estar assim".
É construção do corpo através de disciplina e o que cultuamos não é o corpo, é o esforço, senão simplesmente elogiaríamos ao invés de perguntarmos tanto: "mas como ele fez para ficar assim?"
(filosofia bodybuilding)
I'm just waiting for the summertime. Just. Só isso já me deixaria ainda mais feliz. Estou ouvindo Jack Johnson - bons tempos - e esse lindo cantor me lembra muito dos dias de verão madrugados para caminhadas de 7km. Hoje o ar está com gosto de Halls preto e poderia passar a manhã inteira sentada ao Sol, numa boa. Lá, a temperatura está quase ideial. Isso e uma boa companhia, não preciso de mais nada. Coisas novas me animam. Coisas velhas renovadas me animam. Parece que o tempo voa.
Não parecem dois meses e logo logo serão dois anos; de bolhas nos pés e dor nos pulsos e joelhos. Outras coisas - engraçado - parecem fazer parte da minha vida há anos e não faz sequer quatro semanas - mas fará.
Sou uma pessoa musical, às vezes, meus pés sabem ouvir a melodia e dançar conforme a música, como manda o figurino, e espero conseguir tirar duma só corda vários sons.
Blá! Não estou poética hoje. Meu computador está num prédio gelado, no qual não bate Sol. Onde o Sol está? Do outro lado da rua, naquele terreno cheio de mato e lixo e cheiros estranhos. E estava lá o tempo todo, ao Sol e quando sai, ouvi o ronco caracteristico daquela moto que passou pelas minhas costas sem me ver.
Eu ri.
E aqui está muito frio. Vou voltar lá, já já.
Beeijos, Jaqueline.
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