Dia dos namorados, finalmente com um namorado, rs.
"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade." (Clarice Lispector)
"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade." (Clarice Lispector)
Não quero falar do amor. Nem, muito menos, das coisas todas que eu penso ou sinto por aquele a quem hoje chamo de meu. É tudo muito maior. Ser feliz ou encontrar alguém me faz pensar no destino. O que aconteceria se, naquele dia, chovesse e a festa fosse cancelada, se o celular ficasse fora de área ou eu mesma tivesse tirado um cochilo? Talvez não nos encontrássemos. Talvez não tivéssemos nos falado, rido, combinado, saído...
A vida é muito engraçada por isso: um milímetro que se muda, pra direita ou esquerda, no caminho que se segue, te leva a um destino quilômetros distante do que seria sem o desviozinho milimétrico. O que torna nossa vivência absurdamente perigosa, pois não costumamos reparar em detalhes e são eles que fazem as maiores diferenças. É aquele SMS de madrugada, entende. Aquela fita de cetim na caixa grande, que guarda uma coisa pequena, mas valiosa. São os comentários, os pequenos planos subentendidos, a urgência. Os segredinhos, as piadas internas, nossos encontros por acaso.
E nada que eu escrever aqui vai mostrar, realmente, o quão feliz eu estou.
Feliz dia dos namorados, querido.
Beeijos, Jaqueline.
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