Minha irmã tem uma teoria, dentre tantas, que diz que quando alguém se acha potente demais, independente demais, o bam bam bam mesmo, acaba acontecendo algo que tira seus pés do chão, vira sua vida de cabeça para baixo para que esse alguém se de conta de que ele não é nada, de que precisa ser mais racional, mais humilde, menos pretencioso... Que pode mandar na própria vida, no próprio nariz, mas não no próprio destino.
E ela também diz a tal: 'Deus faz hoje a gente entende amanhã'
Ontem, eu, toda tonta, vim até aqui e desenrolei mil linhas sobre o drama do meu primeiro emprego, muito merecido, mas negado. Hoje, de boa, to cagando e andando pro emprego. Continuo querendo-o, não mudou nada do que eu escrevi ontem, mas... Sabe a sensação de 'tenho coisa mais importante pra me preocupar'? Pois é.
Simplesmente, quando descobri - quando me contaram - que não abriria o curso de Jornalismo na FPM, assim como o de Publicidade, meu primeiro instinto foi rir. Depois, fiquei brava, por alguns segundos, depois murchei. Como se tudo houvesse sido sugado de dentro de mim, não tive vontade sequer de xingar a faculdade, os retardados que desregulamentaram minha profissão, aos outros idiotas que desistiram do jornalismo por causa disso...! Eu fiquei simplesmente perdida. Só perdida, sem saber o que fazer, com os movimentos lentos, como que em câmera lenta.
Só pra garantir que não haverão dúvidas, releremos uma partezinha do meu post de ontem:
"Não, não pretendo, nem tenho vocação, pra ser professora. O mundo da notícia é meu mundo, vai ser minha vida, foi a minha escolha. Então nem perca tempo me aconselhando a faculdade de Letras ou Pedagogia, no lugar de Jornalismo (que, afinal, nem precisa de diploma mesmo, né?). Também não comece com aquele papo cafona de maternidade."
Vamos combinar de ler a parte importante, escrita antes d'eu saber esse cancelamento:
"O mundo da notícia é meu mundo, vai ser minha vida, foi a minha escolha."
É simplesmente idiota sequer pensar na possibilidade de escolher outro curso, não faz sentido algum pra alguém que sabe o que quer ser quando crescer desde que tinha uns 11, 12 anos. Que merda. Malditas certezas. Eu nunca tive sequer sgunda opção de faculdade, foi sempre jornalismo.
Estou tensa, nervosa, confusa e completamente indecisa.
{...}
"Você faz suas escolhas baseado principalmente na busca da satisfação e realização pessoal. Ao se decidir por uma profissão, considere se ela irá de fato lhe proporcionar a realização que tanto valoriza. Se você levar em conta seus gostos e interesses irá, com certeza, ter sucesso e ser feliz.
Lista das Profissões: Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Astronomia, Ciências Biológicas, Artes Plásticas, Cinema, Engenharia Mecânica, Esporte, Filosofia, Jornalismo, Matemática, Publicidade, Rádio e TV, Turismo e Veterinária."
Não consigo mais escrever nada. Morri.
Beeijos, Jaqueline.
2 comentários:
Entendi, maninha '-'
ainda acho que você devia tentar Jornalismo na USP... seus pais não têm o direito e te proibir de ir pra lá... poxa, é a USP xP
mas deixando os sonhos de lado, você sempre quis Jornalismo... apenas lute pelos seus sonhos e tal...
whatever...
PARE!!!
Desistir? Você?
Não estou te reconhecendo...
Não é a Jaqueline. Tenha calma... só isso... reflita, pense, respire... e não pare nunca de sonhar!!! Você vai transformar um sonho, um projeto de vida, na sua realidade. Acredite sempre!!!
Bjs
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