Quando pequena, não sei se por religiosidade ou mania, minha mãe vivia falando em anjos - protetores, da guarda, sempre atentos, prevenidos, velozes, delicados, prestativos e eficientes. Anjinhos, que eu imaginava como meninos loiros de cabelos enrrolados em belas espirais e com cara de Trakinas, que cuidavam de mim, pra que eu não me machucasse tanto assim nas minhas levadas brincadeiras. E eu acreditava piamente que o meu ficava ali, do meu lado, só de olho, atento, pro caso de eu precisar dele. E mesmo depois de crescida, continuo gostando de anjos. A ideia de anjo é muito bonita. Um ser celestial designado pelo Senhor para proteger somente você. Um pedacinho de Deus inteiramente seu. Não é lindo?
O meu anjo, no entanto, ficou meio tortinho haha Mas pra quem nunca havia concebido nenhum anjo, está bom sim. Ao vivo, o acho mais bonito - ele não é lá muito fotogênico. Não havia cetim e o crepom que eu comprei continua itacto. Mas meu anjinho ficou uma gracinha - ou todo mundo deu de mentir pra mim.
A árvore, montei ontem. Minha mãe fez o laço, porque gripada eu não sou muito paciente e estava complicado. Mas ficou bonita. Fiquei orgulhosa de mim pela ideia das flores, achei criativo e bonito, modéstia à parte. Ficou diferente e já não temos mais tantas bolas e sinos e laços. Ah: as flores caídas foram constatadas através da foto e posteriormente arrumadas.
Não querem que eu gaste dinheiro. Olha que mara: enfeitar duas vitrines de um comércio na época mais importante do ano - espiritual e financeiramente - sem gastar um centavo. Tá, Cláudia, senta lá, vai. Já gastei com as fitas natalinas e com a estopa e o glitter, mas é um valor insignificante. E os enfeites, se bem conservados, duram pra sempre (falei pro meu pai que eu ia pagar os materiais e depois vender o artesanato pronto pra ele - e sabe como é, tudo que é artesanal custa uma fortuna haha).
Tirando a gripe e a fome - meu estômago acabou de roncar - estou feliz, até com o Natal.
Ontem comprei meu presente pra mim - o livro Querido John, de Nicholas Sparks (autor do maravilhosamente chorante Um Amor Pra Recordar, a mais perfeita história, que eu amo de paixão) - acho que vou gostar. E já encomendei um outro presente, que está pra chegar, mas que não é pra mim.
Ontem, revelei mais fotos. E ainda preciso de um álbum grande e gordo com capacidade pra umas 500 fotos, viu Papai Noel, seu lindo.
Ainda sem beijos, Jaqueline.
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