quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Gente boa

Terça-feira eu perdi meu celular na faculdade. Desesperei. Não vale cem reais, mas preciso dele. Cadê. Deve tá na cantina? Vamo lá! Não, não achamos nada, não... Puts, deve ta na bolsa e eu não to achando. Liga pra mim, ele toca e eu acho. Não tenho crédito. Liga a cobrar. Ligou. Chama. Chama. Não tem nada tocando na minha bolsa. Viu, Jaque, atenderam aqui. Depois do sinal diga seu nome e a cidade de onde está falando. Piiiiii. Alô. Alô. Quem é? É o Alan. Alan, onde você tá? É seu o celular? É, é sim. Eu to aqui na porta da faculdade, onde as vans estacionam... Vem aqui e eu te entrego o celular. Tá bom, pera aí que eu já chego. Ok, que roupa você tá, pra eu saber quem é você? Eu to de verde. Ok. Pera aí que eu to indo. Tá. Tchau. Tchau.

Fatos: meu celular definitivamente não vale cem reais (valia, quando novo. Hoje, com dois riscos na tela, acho que não) mas preciso dele, gosto dele.

Esse tipo de coisa, de atitude, assim como quando motoristas me deixam atravessar a rua, me fazem acreditar no mundo e nas pessoas. Tem mais gente boa por aí do que se imagina.

Beeijos, Jaque.

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