Tenho o hábito de, nos meus dias de bom humor, sorrir pras pessoas e, ontem, num supermercado, onde as pessoas tem a mania irritante de quererem passar com os seus carrinhos bem onde estou estacionada, tentei fazê-lo, como um pedido de desculpas, talvez, por estar no meio do caminho. A cada cinco pessoas, quatro sorriam de volta. O que significa? Não, não significa que a que não sorriu é uma mal educada, não. Significa que o mundo devolve o que oferecemos a ele e que as pessoas se comportam de acordo com o modo com que agimos com elas.
Significa, ainda, que somos responsáveis pelo humor das pessoas, antes do nosso. Que se o mundo é um balaio de gente stressada e infeliz, temos parte de culpa. E que podemos, sim, simplificar as coisas e agir com mais paz e boa vontade.
Sempre me disseram para responder com amor aos gritos da minha mãe e, por mais difícil que seja, hoje entendo a diferença que isso faz. Encerra-se, com um sorriso ou palavra calma, o que poderia se tornar uma guerra, se houvesse sido retribuido com farpas.
Isso tudo me faz pensar nas pessoas. E, uma vez que somos todos feitos de minúcias, pequenos detalhes e cores que, juntas, formam quem somos, efetivamente, é absolutamente normal que pessoas com as quais convivemos possuam alguns aspectos para nós repugnantes.
E, se querem saber, são os maus exemplos - as tais características 'não tão certas assim' dos outros que nos ensinam verdadeiramente como sermos melhores. Vejam vocês, por exemplo, aquela filha única que coleciona sapatos e vestidos - que esnoba as pessoas e venera as coisas: eis uma criatura isolada, que tem amigas por poder oferecer à elas carona ou status. Essa, acredite, acha que tendo o último modelo de celular, rosa e com strass, a fará ter amigos. Não tem, acreditem, pois os que a cercam estão lá por interesse, não afeto. E, vendo isso, eu - e acredito que muitos de vocês - sorri de pena de um alguém que vai morrer sozinho se não aprender que futilidade é o caminho mais requintado para a solidão. Aprendemos, só de olhar, que devemos construir pontes, ligações fortes e sinceras com familiares e amigos. Tanto coisas quanto pessoas envelhecem, mas amizade nunca sai de moda.
Sempre me disseram para responder com amor aos gritos da minha mãe e, por mais difícil que seja, hoje entendo a diferença que isso faz. Encerra-se, com um sorriso ou palavra calma, o que poderia se tornar uma guerra, se houvesse sido retribuido com farpas.
Isso tudo me faz pensar nas pessoas. E, uma vez que somos todos feitos de minúcias, pequenos detalhes e cores que, juntas, formam quem somos, efetivamente, é absolutamente normal que pessoas com as quais convivemos possuam alguns aspectos para nós repugnantes.
E, se querem saber, são os maus exemplos - as tais características 'não tão certas assim' dos outros que nos ensinam verdadeiramente como sermos melhores. Vejam vocês, por exemplo, aquela filha única que coleciona sapatos e vestidos - que esnoba as pessoas e venera as coisas: eis uma criatura isolada, que tem amigas por poder oferecer à elas carona ou status. Essa, acredite, acha que tendo o último modelo de celular, rosa e com strass, a fará ter amigos. Não tem, acreditem, pois os que a cercam estão lá por interesse, não afeto. E, vendo isso, eu - e acredito que muitos de vocês - sorri de pena de um alguém que vai morrer sozinho se não aprender que futilidade é o caminho mais requintado para a solidão. Aprendemos, só de olhar, que devemos construir pontes, ligações fortes e sinceras com familiares e amigos. Tanto coisas quanto pessoas envelhecem, mas amizade nunca sai de moda.
Há os preguiçosos, os acomodados e os pessimistas: pessoas que se conformam com a péssima situação, creem que tudo pode - e vai - piorar e que não há nada a ser feito. Se houver, não é problema dele e é melhor evitar a fadiga. Esses nos ensinam que se queremos ou precisamos de algo - se almejamos mudança ou evolução - temos mesmo é que arregaçar as mangas e ir à luta, com fé e coragem, e não desistir jamais, pois nada nessa vida vem de graça e se veio é porque desejamos a coisa errada.
Há os stressados, depressivos, que sugam nossa energia, felicidade e parece que tem como único objetivo deixar-nos tão pra baixo quanto eles. E quando vemos estamos tão down que tudo parece difícil e distante. Aprendemos que por mais difícil que seja uma situação, precisamos respirar fundo e manter acesa dentro de nós a luz da esperança.
Os teimosos, os soberbos, egoístas, mau humorados, críticos, chatos e mal intencionados... Sempre há algo pra se aprender.
A lição está lá, basta vê-la. Quem puder compreender, que compreenda.
Beeijos, Jaqueline.
Nenhum comentário:
Postar um comentário