Ossos que sentam, carne que dobra, sangue que pulsa, suor que escorre.
Dela e por ela, escorrem lágrimas e chuva.
Chove a mente, derrete o corpo, impulsa o voo, amacia o pouso.
Ela é feita de gritos, de frases, de pausas.
Ela é silêncio. É respiro.
É a força que a empurra de fora pra dentro...
E é a maciez que a leva de dentro pra fora.
E é a maciez que a leva de dentro pra fora.
É rio que flui com cada nota e é a folha que se deixa levar sobre as águas da melodia.
É peso. É fluxo. É caminhada.
Loucura e tesão, frescor de alecrim.
Ela é amor e ódio, mas nunca indiferença.
Se não se faz boa literatura com bons sentimentos
Boa dança não se faz sem nenhum: bom ou ruim.
Dança é comida que não cozinha insossa.
Precisa de tempero pra dar liga, sabor.
É preciso sentir o cheiro,
arder os olhos ao cortar as camadas,
vazar o peito. Deixar ir e deixar vir.
Como o mar.
Com amar.
É preciso dançar com dedos e nervos e nariz.
Dançar com a esperança de que no fim da música o mundo não será mais o mesmo.
Dançar como se fosse só disso que o mundo precisa...
Porque, às vezes...
É.
Se não se faz boa literatura com bons sentimentos
Boa dança não se faz sem nenhum: bom ou ruim.
Dança é comida que não cozinha insossa.
Precisa de tempero pra dar liga, sabor.
É preciso sentir o cheiro,
arder os olhos ao cortar as camadas,
vazar o peito. Deixar ir e deixar vir.
Como o mar.
Com amar.
É preciso dançar com dedos e nervos e nariz.
Dançar com a esperança de que no fim da música o mundo não será mais o mesmo.
Dançar como se fosse só disso que o mundo precisa...
Porque, às vezes...
É.
“We dance for laughter, we dance for tears, we dance for madness, we dance for fears, we dance for hopes, we dance for screams, we are the dancers, we create the dreams.”
―
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