“Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso.”
– Bernardo Soares (Fernando Pessoa), do “Livro do Desassossego”. Lisboa: Tinta da China, 2014.
A gente cresce ouvindo falar de amor. Amor eterno. Amor à primeira vista. Amor verdadeiro.
Cresce ouvindo canções que descrevem como é estar apaixonado (é parecer um ser ridículo e não estar com isso nem aí...), quais as sensações de se estar com quem se ama e longe desse pessoa e temos frases e poemas pra cada estágio de relacionamento. Vimos diversos filmes. Lemos diversas histórias. Escrevemos muitos blogs... Mas, aparentemente, o amor é um sentimento que não envelhece. Ele é sempre novo. Quando chega e se instala, a sensação é de que nunca nos sentimos assim antes (talvez seja verdade), de não saber como viver ou expressar aquilo.
Afinal, em quanto tempo é possível se apaixonar por uma pessoa? Cinco meses? Cinco semanas? Dias? Cinco minutos? Nós nos apaixonamos depois do primeiro beijo ou antes, quando começamos a deseja-lo? Nos apaixonamos quando queremos a pessoa só pra nós ou quando queremos apresenta-lá pra absolutamente todas as pessoas e tornar público aquele encontro?
É amor quando queremos a pessoa na nossa casa ou só quando queremos o mundo com ela? É amor quando a vontade de se arrumar e ser lindo vence a preguiça ou só quando vc se sente totalmente a vonota de ao lado da pessoa de cara lavada, pé no chão, fritando ovo, lavando a louça ou picando cebola? É amor o que transborda a cada toque? É amor quando?
Quando os susporos são tão frequentes quanto ficar sem fôlego?
Quando as músicas fazem mais sentido e nem mesmo a quarta feira de cinzas tira a alegria do carnaval?
É isso que é o amor?
A gente cresce ouvindo falar de amor. Amor eterno. Amor à primeira vista. Amor verdadeiro.
Cresce ouvindo canções que descrevem como é estar apaixonado (é parecer um ser ridículo e não estar com isso nem aí...), quais as sensações de se estar com quem se ama e longe desse pessoa e temos frases e poemas pra cada estágio de relacionamento. Vimos diversos filmes. Lemos diversas histórias. Escrevemos muitos blogs... Mas, aparentemente, o amor é um sentimento que não envelhece. Ele é sempre novo. Quando chega e se instala, a sensação é de que nunca nos sentimos assim antes (talvez seja verdade), de não saber como viver ou expressar aquilo.
Afinal, em quanto tempo é possível se apaixonar por uma pessoa? Cinco meses? Cinco semanas? Dias? Cinco minutos? Nós nos apaixonamos depois do primeiro beijo ou antes, quando começamos a deseja-lo? Nos apaixonamos quando queremos a pessoa só pra nós ou quando queremos apresenta-lá pra absolutamente todas as pessoas e tornar público aquele encontro?
É amor quando queremos a pessoa na nossa casa ou só quando queremos o mundo com ela? É amor quando a vontade de se arrumar e ser lindo vence a preguiça ou só quando vc se sente totalmente a vonota de ao lado da pessoa de cara lavada, pé no chão, fritando ovo, lavando a louça ou picando cebola? É amor o que transborda a cada toque? É amor quando?
Quando os susporos são tão frequentes quanto ficar sem fôlego?
Quando as músicas fazem mais sentido e nem mesmo a quarta feira de cinzas tira a alegria do carnaval?
É isso que é o amor?
Essa semana li que só é amor quando você não quer mudar nada na outra pessoa. Quando quem o outro é passa a ser tão suficiente que não te passa pela cabeça nenhuma correção ou melhoria a ser feita.
Então, se não for amor, não sei de mais nada...
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