Esse ano não foi fácil. Foi um período de autoconhecimento, de aprendizado, de batalhas... Mas pra aprender, muitas vezes, a gente cai, se machuca, fica triste. No fim, a gente entende que tudo isso serviu pra nos fazer crescer. E que essas tais "dores do crescimento" (decepções, angústias, medos, erros...) nos fizeram mais fortes. Mais fortes para encarar o ano que está por vir e os desafios e aventuras que ele trouxer. Poucos anos serão tão intensos como 2012. Faltou dança. Mas ainda sim, tive alegria, diversão, amigos e amor. E é isso que faz nossa retrospectiva fazer sentido: descobrir que valeu a pena.
Doeu. Crescer doeu muito. Perder a ingenuidade, a tranquilidade e, muitas vezes, a esperança doeu demais. A angústia apertou tanto o meu peito que as lágrimas rolaram soltas, inclusive na frente de pessoas que, antes por mim admiradas, me machucaram e decepcionaram. Outras, fizeram companhia somente a mim, a sujeira que cai do teto e ao meu travesseiro. Tudo bem... crecer dói mesmo. Não me arrependo das coisas que fiz e vivi, mas sei das cicatrizes que ficaram. Se viveria tudo de novo? Talvez não. Estou tão cansada... Tão diferente de tudo o que eu era... Não consigo traçar planos, nem sequer escolher meu presente de Natal.
Há muito não me reconheço...
Resolusões 2013, por enquanto.
1) Afastar o que me machuca. Reaproximar o que me faz bem.
2) Quem quer dá um jeito, quem não quer arruma uma desculpa.
3) Eu me amo, não posso mais viver sem mim.
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