segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Chega o carnaval, mas não chega dia vinte

Cá estou (por que sempre começo meus textos assim, com "cá estou", ao invés de "estou indo" ou "fui"?? Talvez porque esteja sempre inerte... Será?) de novo angustiada por não estar desbravando o mundo, vivendo aventuras, descobrindo coisas e, dessa vez, buscando em mim um jeito de realizar aquilo que eu desejo.
 
Ontem comprei um espelho pro quarto. Simples, barato, com a moldura de plástico branco tão fraca que em breve ele vai quebrar. Mas eu comprei. Parece algo idiota, mas queremos um espelho no quarto desde que nos mudamos pra casa, há quase sete anos... E quebramos o galho com o que foi retirado do guardarroupas velho do meu irmão... Mas esperar sete anos pra comprar uma porcariazinha de vinte reais, além de não fazer sentido demonstra aquela eterna displicência em fazer coisas que, simplesmente, queremos.
 
E passei a reparar quais são as coisas que me arrancam risadas sinceras. Dançar me faz rir. Ver dança me faz rir. Seja a Cia Faces Ocultas, o Espaço Shiva ou o "Você é o Artista" da escola. As pessoas são felizes quando dançam... Elas sorriem e se libertam e são ainda mais incríveis e poderosas. Elas amam. Elas... elas dnaçam e não são julgadas se caem ou se não esticam a ponta do pé direito.
 
Resolução número um para 2013:
 
Afastar o que me machuca. Reaproximar o que me faz bem.
 
Dançar me faz bem.

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