terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Lista de reprodução automática

Música me inspira como um sorriso. Cá estou eu com Leoni, dessa vez. Acho a música dele tão triste. Sério. E não estou triste. Começou a cantar sozinho, na minha lista de reprodução com um zilhão de sons. Mas acho também que a tristeza dele é a mais romântica de todas as coisas que doem. É a solidão de quem está rodeado de gente, o silêncio, o vazio, num lugar onde tudo é vida. Acho que em cada um dos seus versos, o que ele canta é aquele amor verdadeiramente dolorido. Aquele que a gente nunca quer sentir, mas sente. Aquele que pode acabar nos matando, mas que não abandonamos nem sob essa ameaça.

Agora está tocando Lifehouse. The Joke. Gosto da batida da música. Se não estivesse com tanto sono, tentaria cantar. É uma música que me faz bater o pé no chão, marcando compasso. Não lembrava que tinha ela aqui, que coisa. Tanta porcaria no meu computador. Metade das músicas que tem aqui eu nunca vou escutar pela segunda vez (e no caso de algumas que a Luana passou pra cá, não vou ouvir sequer uma vez). Acho que Lifehouse tem cara de trilha sonora daqueles filmes água com açúcar que eu adoro! Easier To Be, por exemplo, seria uma boa trilha praqueles momentos em que a mocinha está indo embora da cidade, daí filmam ela encostada na janela do táxi, com olhar triste, e depois o mocinho-príncipe-encantado sentado na escada da casa onde ela morava, com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão. Adoro essa música.

Até hoje não sei se gosto da Lily Allen. Depois de uns três minutos, a voz dela me enjoa. Muito doce, muito suave, muito menininha de cor de rosa. Boa mesmo é a voz da Ana Carolina, da Cássia Eller, da Maria Gadú...! Lily Allen, Regina Spektor, Vanessa da Mata,... Duas ou três músicas só. No máximo. E eu, acho, gosto das três.

Não gosto do Lobão. Já ouvi Me Chama em versões melhores. Próxima. It’s Gonna Be Love, na voz da Mandy Moore. Linda. Mas altamente depressiva. Vide Um Amor Pra Recordar.

Sertanejo. Pula. Funk (foi a Luana!). Pula. Man in the mirror, MJ. Não gosto dessa música. Acho um desperdício de Michael. Bom mesmo é They Don’t Realy Care About Us, Black or White e Dangerous.


Falta do que fazer dá nisso: análise de lista de reprodução automática, rs.
Beeijos, Jaqueline.

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