Se as pessoas dançarem um pouco mais, cantarem um pouco mais, tornarem-se um pouco mais loucas, as energias delas fluirão mais, e seus problemas desaparecerão pouco a pouco. Desse modo, eu insisto na dança. (Osho)
Esse texto-desabafo-rascunho é na verdade um complemento do texto 'Fale sobre o que você ama'. Há tanto amor pra dar. E ficamos economizando. Ficamos nos economizando, evitando desperdiçar coisas boas: talentos, sonhos, sentimentos... Tudo fica escanteado e guardado pra ser usado no momento certo. No entanto, é falando do que se ama e fazendo o que se ama e estando com quem se ama e cultivando o que se ama... que trazemos o que a gente ama pras nossas vidas.
É o que dizem: seja a mudança que você quer ver no mundo. Uns amariam ter uma semana mais tranquila, com mais paz, então são esses que devem começar agora mesmo a carregar mais paz nos seus corações e a levar a vida mais de boa. E é aquela coisa: se você ama estar à beira da piscina, enfrente o fato de que de vez em quando você terá que limpá-la.
Eu penso que sou uma pessoa simples, que ama muitas coisas, mas que fica feliz mesmo com pouco dessas coisas. Mas estou aqui, no primeiro texto de dezembro pra falar de algo que eu amo, que sempre amei e que acho que sempre vou amar: a dança.
Dancei jazz quando criança e fui fazer ballet depois de velha, quando já tinha as pernas tortas e corpo não mais tão esguio. Subi na ponta e desci rapidinho. Dancei hip hop pop e black music no colegial. Dancei axé no carnaval. Dancei tecno no clube. Dancei na roda de capoeira. Dancei em tecidos pendurados no teto. Fiz dança de salão. Mas a dança que tem me conquistado dia após dia é a dança do ventre, que danço aos sábados nas aulas, danço ao lavar louça, ao escolher minha roupa pela manhã, ao me arrumar pra sair, no trabalho e no sono. Danço o tempo todo.
Há dois anos e cada dia mais, tudo o que eu quero, tudo o que eu penso, tudo o que eu faço é dançar. Muitas vezes, danço com os dedos, batucando na mesa durante uma reunião. Noutras, danço com a cabeça, apenas. Noutras ainda, com o corpo todo. Algumas vezes danço em sonho, flutuando leve.
É o que dizem: seja a mudança que você quer ver no mundo. Uns amariam ter uma semana mais tranquila, com mais paz, então são esses que devem começar agora mesmo a carregar mais paz nos seus corações e a levar a vida mais de boa. E é aquela coisa: se você ama estar à beira da piscina, enfrente o fato de que de vez em quando você terá que limpá-la.
Eu penso que sou uma pessoa simples, que ama muitas coisas, mas que fica feliz mesmo com pouco dessas coisas. Mas estou aqui, no primeiro texto de dezembro pra falar de algo que eu amo, que sempre amei e que acho que sempre vou amar: a dança.
Dancei jazz quando criança e fui fazer ballet depois de velha, quando já tinha as pernas tortas e corpo não mais tão esguio. Subi na ponta e desci rapidinho. Dancei hip hop pop e black music no colegial. Dancei axé no carnaval. Dancei tecno no clube. Dancei na roda de capoeira. Dancei em tecidos pendurados no teto. Fiz dança de salão. Mas a dança que tem me conquistado dia após dia é a dança do ventre, que danço aos sábados nas aulas, danço ao lavar louça, ao escolher minha roupa pela manhã, ao me arrumar pra sair, no trabalho e no sono. Danço o tempo todo.
Há dois anos e cada dia mais, tudo o que eu quero, tudo o que eu penso, tudo o que eu faço é dançar. Muitas vezes, danço com os dedos, batucando na mesa durante uma reunião. Noutras, danço com a cabeça, apenas. Noutras ainda, com o corpo todo. Algumas vezes danço em sonho, flutuando leve.
Deixe toda a energia tornar-se dança e, de repente... Chega um momento em que seu corpo não mais é algo rígido, ele se torna flexível, fluente. (Osho)
Ontem, ao lado de meninas incríveis - Juliana e Thaís - e na presença de Ju Marconato, uma grande inspiração pra quem tem a dança não só como exercício físico, mas como essência (como cura, como dom, como força, como algo que vai além do mundo físico. Algo que faz mente, alma e coração se alinharem), eu relembrei o poder que a dança tem sobre mim. O poder de acalmar. O poder de relaxar. O poder de enobrecer. O poder de transformar. Eu saí daquela escola, daquele workshop me sentindo melhor do que eu entrei. É esse o papel da dança na minha vida. É esse o papel que eu quero que a dança tenha na minha vida. Eu escolhi isso.
Quando você dança, chega um momento em que suas fronteiras não estão mais tão claras: você se dissolve e se funde com o cosmo, as fronteiras se misturam. (Osho)
Dois mil e quatorze foi, sem dúvida, um ano muito produtivo na dança. Alçamos para uma escola maior. Fomos à Khan el Khalili, ao Mercado Persa, ao Festival Shimmie, ao Talismã, ao Deusas que Dançam (foi esse ano ou ano passado?), fomos ao Festival Shimmie, ao SIX, ao FALA ESME Ao Vivo, ao workshop da Esme no Núcleo Ju Marconato, dançamos em julho, dançamos em novembro no Polytheama, fomos ao workshop da Ju Marconato em Campinas, onde vivemos quatro horas de grande aprendizado, enfrentamos nosso medo de solar prazamigas, vamos fazer um sarau e vamos encerrar o ano na Khan el Khalili, dia 21. Munira, Aziza, Hakina, Mahaila, Suheil, Tarik, Ju Marconato, Esmeralda, Nur, Soraia, Tony, Lulu, Nagla: esses são nomes potenciais, importantes na nossa dança. Nomes que estiveram presentes no nosso ano. Mas se existem pessoas que devem ser lembradas e agradecidas são essas aqui:
Thaís, minha irmã de verdade.
Juliana, minha irmã adotiva.
Priscilla, nossa tímida/decidida ciclista/vegetariana/designer
Soraia, que torcemos para que volte pra dança em 2015.
Renata, que nos adotou com tanto carinho e nos acolheu como grupo.
E Flávia, nossa professora querida, a responsável por muito disso tudo.
São essas mulheres que fizeram 2014 ser o ano MAIS DANÇANTE DA MINHA VIDA - até agora.
Agradeço também, porque não posso deixar isso passar - ao Celso. Meu querido amigo e meu grande amor. Que me incentiva mesmo sem entender direito essa coisa doida que eu sinto pela dança. Que entende quando eu abro mão da sua tão estimada companhia para dançar e aprender. Que me prestigia e me anima quando nem eu o faria.
Espero que os anjos da dança nos acompanhem em 2015 e que o ano possa ser tão repleto de bons momentos como foi o de 2014 - sim, dezembro mal começou e já estou falando de 2014 no passado. Espero poder dançar com vocês e celebrar com vocês a cada música, a cada conquista, a cada aprendizado.
Sei que ainda temos muito o que viver nesse dezembro. E sei que oportunidades não faltarão para comemorações e planos. Mas é isso: obrigada.
E lembrem-se sempre:
Vamos acreditar em nós.
Nós somos lindas e poderosas.
Nós somos deusas da dança.
Então... Vamos dançar!!!!
Pode vir, 2015. Tô pronta!
Dois mil e quatorze foi, sem dúvida, um ano muito produtivo na dança. Alçamos para uma escola maior. Fomos à Khan el Khalili, ao Mercado Persa, ao Festival Shimmie, ao Talismã, ao Deusas que Dançam (foi esse ano ou ano passado?), fomos ao Festival Shimmie, ao SIX, ao FALA ESME Ao Vivo, ao workshop da Esme no Núcleo Ju Marconato, dançamos em julho, dançamos em novembro no Polytheama, fomos ao workshop da Ju Marconato em Campinas, onde vivemos quatro horas de grande aprendizado, enfrentamos nosso medo de solar prazamigas, vamos fazer um sarau e vamos encerrar o ano na Khan el Khalili, dia 21. Munira, Aziza, Hakina, Mahaila, Suheil, Tarik, Ju Marconato, Esmeralda, Nur, Soraia, Tony, Lulu, Nagla: esses são nomes potenciais, importantes na nossa dança. Nomes que estiveram presentes no nosso ano. Mas se existem pessoas que devem ser lembradas e agradecidas são essas aqui:
Thaís, minha irmã de verdade.
Juliana, minha irmã adotiva.
Priscilla, nossa tímida/decidida ciclista/vegetariana/designer
Soraia, que torcemos para que volte pra dança em 2015.
Renata, que nos adotou com tanto carinho e nos acolheu como grupo.
E Flávia, nossa professora querida, a responsável por muito disso tudo.
São essas mulheres que fizeram 2014 ser o ano MAIS DANÇANTE DA MINHA VIDA - até agora.
Agradeço também, porque não posso deixar isso passar - ao Celso. Meu querido amigo e meu grande amor. Que me incentiva mesmo sem entender direito essa coisa doida que eu sinto pela dança. Que entende quando eu abro mão da sua tão estimada companhia para dançar e aprender. Que me prestigia e me anima quando nem eu o faria.
Espero que os anjos da dança nos acompanhem em 2015 e que o ano possa ser tão repleto de bons momentos como foi o de 2014 - sim, dezembro mal começou e já estou falando de 2014 no passado. Espero poder dançar com vocês e celebrar com vocês a cada música, a cada conquista, a cada aprendizado.
Sei que ainda temos muito o que viver nesse dezembro. E sei que oportunidades não faltarão para comemorações e planos. Mas é isso: obrigada.
E lembrem-se sempre:
Vamos acreditar em nós.
Nós somos lindas e poderosas.
Nós somos deusas da dança.
Então... Vamos dançar!!!!
Pode vir, 2015. Tô pronta!
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