"Você tem que falar do que aconteceu de bom no seu dia.
Você tem que falar sobre aquilo que ama para trazer tudo o que ama para sua vida."
(Rhonda Byrne)
Ontem eu fiz uma coisa que eu amo muito: rasgar papel. Sim, primeiro porque tem aquele barulhinho divertido, depois porque você, de fato, se livra de coisas que estão atolando seu guarda roupas e, se der sorte, acha uma ou outra coisa engraçada - como exame de vista ou ultrassonografia ou papéis da faculdade e aquele certificado do curso de massas.
Ontem, especialmente, eu arranquei todas as folhas usadas da agenda 2014. Sim, porque todo mundo sabe que agenda só serve pra alguma coisa até abril ou maio, depois é peso na mochila. O bacana é que isso me deu uma sensação doida de que o ano está acabando e quando eu fui ver tava mesmo.
Hoje é dia 30 de outubro, já era o mês mais legal do ano, galera! E eu escrevi tudo isso pra dizer que "eu tenho que falar do que aconteceu de bom no meu dia, falar daquilo que eu amo pra trazer o que eu amo pra minha vida" :D
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Tá, ok. Eu sei que eu to aqui, criando concorrência com gente muito mais competente do que eu. Me sinto uma invasora as vezes, como se não tivesse o direito de exercer uma coisa que não estudei, mas, francamente, eu gosto tanto de fotografar, que quem se importa se eu tenho um diploma, certo?
E eu estou me sentindo tão feliz, tão animada, tão sorridente, tão ansiosa, tão abençoada porque minha agendinha (uma nova, do Beto Carrero, que eu peguei só pra isso) tá se enchendo de eventos e festas de aniversário de crianças lindas pra eu fotografar *---------------* e isso me faz pensar que acima de algumas coisas estão o amor que a gente coloca nas coisas que faz e o compromisso de nos dedicar a fazer bem feito.
Pensando em tudo isso, penso em outra coisa que eu amo demais, que é dançar. Ontem , na limpeza rasgadora de papelicos, achei coisas que me fizeram lembrar que 2014, no quesito dança, rendeu. Fui na Khan el Khalili, assistir as queridas Aziza, Ju Marconato e Mahaila, além do Tarik. Fui no Mercado Persa, onde os olhos brilharam tanto que chegaram a doer. Dancei Michael Jackson, depois de meses ensaiando, testando cabelos e maquiagens doidas. Fomos no FALA ESME Ao Vivo, conhecer minha bailoca, minha BFF, minha diva. Depois, fomos fazer aula com ela no ninho da bailocada mais linda do mundo: Núcleo Ju Marconato. Depois, teve o Festival Shimmie, o SIX, vi Munira, Kilma, Ju, Aziza Mahaila e Kahina. E conheci a Nur. CARA, eu conheci a Nur! E estamos finalmente aprendendo pandeiro. Vamos dançar no Polytheama!!
Eu sei que falta muito, que sou sedenta e quero sempre mais. Mas esse ano valeu a pena, sim. Pela dança, pelas fotos, pelas viagens (lugares muito frios vieram e lugares muito quentes virão...), pelas companhias, pelas pessoas - que são quem, de fato, fazem a vida valer a pena. Pro trabalho, foi um ano ótimo. Pros estudos não, mas estou quase me convencendo de que não é hora de uma pós, ainda.
Enfim. Acho que quando chega o fim do ano, somos convidados, sempre, a fazer a lista de metas não atingidas e ficar pensando "poxa, mais um ano acabou e não fiz tal coisa, não fui pra tal lugar". É sempre a negação, a parte não cumprida, não realizada.
Fica aqui, então, um convite. Quando vocês sentirem que o ano está acabando, pensem nas coisas boas. Pensem nas coisas que vocês amaram nesse ano, para atrair coisas ainda mais apaixonantes no próximo ano. Porque não adianta reclamar. Sartre deixou bem claro que somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade. Os únicos responsáveis, também, pelo nosso sofrimento.
Vamos amar, então, né?