"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
(Florbela Espanca)
Florbela é uma incógnita infinita. Taxada como hipocondríada, melodramática, depressiva, irrealizada, infeliz, sempre com medos e dores e monstros embaixo da cama e dentro do armário. Um Alguém que, em reticências e exclamações, isolava-se, fugia, evitava a dor do amor e os desfrutes da vidinha feminina de seu tempo. Será?
A vejo, em minha particular perspectiva, como uma mal compreendida garrafa de suco natural no meio de milhões de litros de Coca-Cola. Alguém que, no receio de não se encontrar no que consideravam padrão correto de personalidade, escondia-se em versos e tinta e papel, sorrindo aos estranhos, portando-se tal qual mandava o figurino, mas por dentro sendo eterna indecisão.
Uma bela flor, que em foto não se sente o cheiro, representação do que queremos ver e sentir e tocar e viver.
Beijos, Jaqueline.
2 comentários:
éé, vc me dexa feliz ao ler suas coisas hehe
e sim... eu vo ler tudo que vc escreve aqui agora [vingança]
bjao *-*
oxi jaque! belo! otima forma hem... vc está muito bem! parabens meu! e quanto a florbela, vc sabe o que eu acho hehe genial! muito bom gosto! parabens msm!
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