sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Meninas x Mulheres

Sempre achei que gostasse mais de “meninas” do que de “mulheres”, aquele tipo que tem jeito de menina, carinha de inocente, corpo de princesa, magro, quase infantil, que falasse baixinho, toda delicada e inocente, como se fosse o ser mais indefeso do planeta, o tipo de menina que torce o pescoço pra falar, frágil, o tipo de menina que, claro, praticamente não existe mais hoje em dia. Mulheres que tomam as rédeas, que gostam de mostrar quem é que manda (elas, claro), aquelas que gostam de administrar, e demonstram em muitos casos frieza e racionalidade, incapaz de demonstrar e até mesmo sentir afeto e carinho por alguém, eram consideradas por mim, até um certo tempo, um tanto vulgares e maldosas. Atitudes nada dignas para uma mulher. Ainda mais da minha.
As menininhas, meigas e magras, com o olhar brilhante, quase choroso, me apaixonaram por um motivo: me fizeram acreditar que eram perfeitas. Mas a verdade é que as bonecas de porcelana, belas e altamente quebráveis e dependentes de mim, nada mais eram que garotas falsas e cínicas que, na primeira distração, se mostram sim muito infantis, mas com manias absurdamente irritantes como o egoísmo e a vaidade, além de serem totalmente metidas e mimadas, e que tudo o que elas queriam era apenas um capacho, um tapete, um chofer, um mordomo. Um otário pra lhes servir de empregado 24 horas e massagista nas horas vagas.
Claro que isso foi uma grande, imensurável decepção. Foi a destruição dum sonho, mas beleza, que fazer? Bola pra frente, né?
O tempo passando e, de repente, vi o quão cego eu havia sido. Sim, a resposta estava ali, bem debaixo do meu nariz. A verdade era que eu não precisava de um bibelô, uma boneca de pano pra botar em cima da cama, como minha irmã caçula fazia, mas de uma mulher. Alguém com atitude e coragem e garra e segurança e fé. Uma mulher que não tentasse ser nem parecer perfeita, mas que tivesse orgulho de exibir seus defeitos e coragem suficiente pra admiti-los e lutar pra melhorá-los. Alguém que não ostentasse o tempo todo um sorriso à la Monalisa, mas que soubesse rir alto de coisas engraçadas, mas que fosse capaz de sentir também medo, raiva, euforia, ansiedade e tristeza. Mas que fosse forte pra segurar suas lágrimas na frente dos outros e sensível o suficiente pra horas de conversa a respeito das trapaças do coração.
Uma mulher, acima de qualquer aspecto, deve ser autêntica. Possuir uma personalidade e fazer dela a coisa mais preciosa pra si, e única diante dos outros. Uma mulher, mas uma de verdade, não é só um belo corpo sensual, mas energia, alegria, sinceridade... Alguém que sozinha tenha a força duma leoa, que protege suas crias e caça pra família, e a meiguice e feminilidade duma flor. Que possa agüentar firme diante duma perda e se levantar depois de tropeçar num dos obstáculos da vida. Também deve ter um olhar firme, um aperto de mão suave, mas seguro. Seve saber olhar pros outros com ternura e ver a si mesma como especial e deve entender que a vida passa e que a aparência não é eterna.
Ela deve ter opinião. Manter firmes seus ideais acima de qualquer situação e deve ser leal. Leal não só a mim, mas a si mesma. Ser leal, pois a fidelidade virá em conseqüência disso. Deve saber encarar os problemas e comemorar as vitórias, sem reclamar nem pestanejar, com fé e boa vontade deve agarrar as oportunidades e saber que não se deve deixar a si de lado pelos outros nem negar seus desejos mais profundos. Deve gostar de ser mimada, com presentes e elogios e nunca ser masculina demais a ponto de me negar uma dança a dois. Deve ser culta, inteligente, justa, franca, agitada, saber como melhorar meu humor e como me contar as coisas sem que eu me estresse ou assuste.
Ou deve simplesmente poder olhar nos meus olhos e com sinceridade dizer aquilo que tanto quero ouvir...

Beeijos, Jaqueline.

Imagens que valem mais que mil palavras

~~> A parte boa da nova novela das nove: a gente conhece um mundo que, pra gente, é cheio de gente louca e esquisita e aprende que a cultura deles é tão rica, valiosa e impressionante quanto a nossa. Gosto da Índia, gosto das cores. Acho bonito. É muito diferente de tudo que estamos acostumados, então, é compreensível que tenhamos uma certa dificuldade em compreender. Mas as imagens, mesmo pra quem não sabe nada delas, são bonitas e com cores marcantes. ~~> Fico devendo a explicação e resumo da cultura desse povo.
Um beijo, Jaqueline.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sobre estômagos e cães

~~> De repente, veio o frio na barriga. Mas não aquele delicado e quase imperceptível friozinho que sentimos quando estamos eufóricou ou ansiosos. Era uma dor gélida no estômago que fazia com que eu sentisse como se tivesse acabado de acordar de uma cirurgia. Não sei se é fome, saudade ou só aquele nervosismo desesperado de entrar numa sala escura sem saber o que a espera lá dentro. É simplesmente frustrante atualizar mil vezes seguidas sua caixa de entrada de e-mails e ler sempre a mesma mensagem: "você tem 0 mensagens não lidas". A verdade é que, escrevendo prum site e conversando e pedindo auxílio a uma 'semi-desconhecida' eu me sinto brincando de gato mia, com a faixa nos olhos e os braços esticados a frente, com medo de cair. Enfrentar o desconhecido, ainda que seja só a opinião das pessoas, é uma demonstração de extrema coragem e faz parte da vida... Estou bem feliz com as oportunidades que estou ganhando da vida... Primeiro a palestra, depois um super amigo, depois o convite da coordenação do jornal, agora o site... Pelo menos na parte profissional esse ano está garantido. COnfesso que no começo, me empolgo e só depois me assusto com a quantidade de trabalho que vou ter, mas sabem... Não nasci pro ócio! Definitivamente, tenho "sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada..." Bom, o que importa é que está tudo dando certo e nunca me senti tão segura sobre uma decisão quanto agora, que todas as "outras opções" foram lançadas pra segunda divisão, enquanto jornalismo reina na minha lista. Sim, é isso, senhoras e senhores. Não tem mais volta, porque agora sou uma Jornalista em ascenssão. ;D
Marley & eu foi o último livro que devorei, lambendo as últimas migalhas hoje a tarde. Confesso que tive vontade de chorar no final (e é só o segundo livro de toda a minha vida que me dá essa vontade) mas engoli as lágrimas e segui firme até a última linha. Um livro incrívelmente gostoso e fácil de ler, tão sincero e engraçado que fez renascer das cinzas minha vontade louca por uma labrador, que existia em mim há uns anos. Quem não tivre vontade de comprar um cachorro assim que ler esse livro (imagino que o filme dê a mesma sensação) só pode estar louco! Até eu, qe não tenho coração, quis um cãozinho!
Recomendadíssimo.
Tendo novidades, atualizo.
Beeijos, Jaqueline.

CADA DIA É UM NOVO MILAGRE!!

"Milagre é ver a vida como ela é em sua potencialidade e, estar dotado pela "GRAÇA" dos mecanismos neurônicos críticos para saber onde reside a maldade que leva a humanidade a destruir-se e obnubilar-se.
Milagre é sentir que "Amnésia" nem sempre é esquecer, ignorar quem sou, porquê, para quê, ou para quem, aqui ou além, existêncialmente sou!
Mas vibrar, sentir o fremir, fundamental da consciência, que em lucidez me diz e afirma aquiescência, com tudo o que é verdadeiro, belo, bom, cristalino, puro e são na existência!..."
(do meu amigo, Erasmo \o/)
Considerei isso um presente. Adorei! ;D
Ando meio atarefada, mas a notícia boa é que consegui uma coluna no Itu.com e assim que sair o primeiro texto, aviso vocês.
Beeijos, Jaqueline.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Então não me conte seus problemas, hoje eu quero paz, eu quero amor

A gente tem mania de sempre pegar um ser pra Cristo pra ouvir nossos problemas, pra dividir nossas amarguras e procurar um pouco de conforto e alguns conselhos. Geralmente o escolhido é um amigo ou alguém bem próximo, mas, muitas vezes é simplesmente o primeiro que vem à nossa frente quando estamos a ponto de desabar.
Depende da pessoa, nós somos (SIM!) muuuuito reservadas, jamais contariamos algo importante a alguém que não conhecessemos muuuuuito bem. Mas tem gente que não. Nossas mães que o digam! Muitos pensam que elas são psicólogas. Se elas fossem cobrar por cada um que entra em seus comércios e desata suas dificuldades em prantos, ganharíamos o dobro de lucro mensal! (E olha que essa ideia nem seria tão ruim assim, afinal quem não quer um aumento de mesada?!?!)
Mas essa história de 'psicólogas' é mera brincadeira, afinal, não querendo desmerecer ninguém, mas quem entende de psicologia não faz apenas ouvir e aconselhar, analisa. Analisa a sociedade, o ser humano, as emoções... Então, elas não tem nada de psicólogas!! Só esqueceram de avisar que seus ouvidos não são penicos.
Hoje em dia o que não falta é gente reclamando da vida, botando defeito em tudo quanto é coisa. Já passou a época em que as pessoas conseguiam ser felizes com o que tinham... Ah não, hoje em dia elas querem sempre mais, e aí só reclamam: são pobres demais, feias demais, gordas demais... O brinquedo é velho, o mp6 ultrapassado... vish... Uma loucura!
Sinceramente, seríamos (sim, nos incluimos nessa!) muito mais felizes e realizados se soubéssemos dar o valor a cada coisa. Sem falar que seríamos também muitíssimo mais agradáveis... Porque ninguém merece um cara de mal com a vida usando seu ouvido de penico, né?! E te incomodando* com problemas que não são seus (porque sim, você também possui alguns).
*Excessão dada aos super amigos. Saibam que pra vocês, temos fábricas de penico e paciência. E estaremos aqui sempre pra ouvir, dividir seus problemas, aconselhar e bater em todo mundo que fez vocês ficarem de mal com a vida!! Até porque, óbvio, é pra vocês que corremos quando precisamos, né? ;D
Então, gente, lembrem-se de verificar se o "escolhido pra Cristo" está afim de assumir o cargo, antes de enchê-lo com seus tediosos problemas. Ou então, tente curtir a vida e resolver os conflitos de maneira tranquila como quem sabe que eles fazem parte do cotidiano e, aí, você não vai ter problemas pra contar pra ninguém. ;D

Um beijo enooorme, Jacky & Eline.

sábado, 24 de janeiro de 2009

E se faço chover, com dois riscos tenh'um guarda-chuva

O que a se diz pr'uma pessoa que comprou uma sapatilha, tá de coque o dia inteiro e não para de desenhar gente dançando?? (se mataa!! hahaha ... ¬¬ não!)
Ta, ok... não sou nenhuma artista quando se trata de papel e lápis HB, mas os desenhos me inspiram, entendem? Quando começo a pensar numa coreografia, surgem ideias de poses, movimentos, roupas... e eu preciso visualizar isso e fazer com que os outros também vejam (se isso estiver só na minha mente fica difícil, sabe). É como ver filmes de dança, ou ouvir música. As pessoas olham pra você e te taxam de maluca, afinal onde já se viu uma nega dançando no meio do expediente, as vezes sem ter nem música?? (bom, aqui se ve sempre essas coisas...)
Digamos que o fato de ter mas alguma louca que topou dançar comigo nesse teatro que eu nem mesmo sei se vai sair (VAI SAIR SIM! >=[ ) também colabora bastante com esse meu surto de imaginação. Ver catálogos de roupa ajuda com o figurino. Saber a música também.
Uma boa pra quem estiver de fossa: a música Lithium do Evanescence foi a escolhida por mim e pela Eline (é, a louca que topou dançar comigo nesse teatro que eu nem mesmo sei se vai sair) pro Inverno, que simboliza a tristeza, o abandono, a saudade, a dor de 'corno', blá, blá, blá...
Enfim... Sou uma bailarina que nunca fez ballet bem feliz, sabe ;D hahaha
Beeijoos, Jaqueline.

Luto pela belíssima modelo Mariana Briti

~~> Estava disposta a publicar algo relacionado aos setenta e cinco anos da USP, sobre aquela bobagem toda de cotas em faculdades ou sobre as futilidades da minha vida adolescente, mas realmente não há mais nada que eu queira escrever além da morte, esperada, da modelo Mariana Briti.
A modelo capixaba Mariana Bridi, 20 anos, que amputou mãos e pés após infecção urinária, morreu na madrugada deste sábado, segundo informaram funcionários do Hospital Dório Silva, na cidade de Serra (ES).Internada desde o dia 3, Mariana morreu por volta das 2h30 deste sábado, "em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima", de acordo com a secretaria de Saúde do Estado. O corpo foi levado para uma funerária em Vila Velha, onde foi preparado para o sepultamento, e chegou a Marechal Floriano - cidade natal da modelo - por volta das 11h. O pai, Agnaldo Costa, comentou o fim trágico da luta da filha. "Deus quis que ela ficasse com ele e está confortando nosso coração", declarou. Familiares da modelo também relataram que ela estava com uma expressão serena, indicando que morreu em paz. Diagnosticada com uma infecção urinária que atingiu os rins e se espalhou pelo corpo, Mariana permaneceu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desde que foi internada. Conforme informações da secretaria de Saúde, a modelo chegou ao hospital com choque séptico (falência dos órgãos por infecção generalizada), causado por bactérias da espécie estafilococos e Pseudomonas aeroginosa. A amputação dos pés, devido a um problema de circulação sangüínea, ocorreu na semana passada. Na última segunda-feira, ela teve que ser submetida a uma cirurgia para amputar as mãos. Mariana também teve uma parte do estômago retirada. A modelo tinha sangue tipo O negativo - que só pode receber doações do mesmo tipo - e passou por várias sessões de hemodiálise e transfusões, consequência das hemorragias e da paralisação dos rins. Mariana começou a carreira aos 14 anos e foi finalista das edições de 2006 e 2007 do Miss Mundo Brasil. Na primeira vez em que participou da competição nacional, ela conseguiu o quarto lugar. Além disso, foi convidada a representar o Brasil no concurso Face of the Universe, realizado em Gana. Ela também representou o Brasil no Miss Bikini International 2007, quando esteve em Hong Kong, Taiwan e China. Na competição, ela ganhou o prêmio de Mais Belo Corpo e foi a sexta colocada no concurso que aconteceu em Xangai, entre 50 candidatas. (Redação Terra)
No orkut, vários fakes, adicionando tudo que é gente pra pedir doação do sangue O negativo que ela precisava. Amigos e o namorado dela com o perfil repleto de orãções e pedidos de ajuda e fé. Infelizmente, era a hora dela. Fiquei triste dela ter morrido, sim. Não gosto de pensar na morte. Embora não tenha medo da minha e a encare como algo natural. E é por isso que digo que foi melhor assim. Com certeza ela iria sofrer muito mais se tivesse ainda viva.
Estamos todos rezando por você, Mariana.
Beeijoos, Jaqueline.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Essa menina, tão pequenina, quer ser bailarina

Como escreveu nossa amada Cecília Meireles, no poema A Bailarina:
Essa menina,
tão pequenina,
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré,
mas sabe ficar na ponta do pé;
não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá;
Não conhece nem lá nem si
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Sim, ja fui pequenina, por incrível² que pareça. Já fui tão pequena que aparentava ser muito mais nova. Magricela e com cabelo curtinho, tinha maior cara de sapeca, adorava jogar taco com meus primos, mas amava dançar. Aos sete, muito antes, talvez, já fazia abertura total (o famoso e dolorido 'espacate')colocava os pés na cabeça e tentava plantar bananeira. Ok, sempre amei dançar. Lembro duma festa de aniversário da amiga da minha irmã que eu fiquei interiormente competindo com a prima dela (da anviersariante) ao som dum cd de axé. Claro que pensavam que tinhamos feito amizade...
Bom, então eu fazia aula de jazz (hahaha eu não sabia escrever jazz, e minha última opção era com jóta!) e amava... Mas morri de medo quando começamos a ensaiar a música da apresentação de fim de ano. Me deu um tilt. Comecei a ficar sem vontade de ir pra aula e acabei parando. "Ah, criança enjoa fácil das coisas" era o que eu vivia ouvindo depois disso.
Mas minha vida dançante não parou por aí. Na pré-escola, primeira série, segunda, terceira, quarta... Quadrilha? Não interessava nem se tinha par, lá estava a Jaque na fila (por ordem de tamanho) pra ensaiar. Quinta série: fui o menino na quadrilha. Hhahahaa ridículo. Mas precisava participar. Precisava dançar. Sexta série comecei a fazer dança na escola, no lugar da Educação Física. Dançamos de Nega Maluca. Hilário! Sétima série, apresentação na escola, se não me engano... Foi uma que nos vestimos toda de branco... Collant branco, daqueles que dividem a bunda em quatro e calça transparente branca... horrível, diga-se de passagem! Na oitava, apresentação no TEMEC, coreografia quase toda feita por mim e minhas três melhores amigas (Isa, Lah e Sah).
Acho que foi ai que comecei a pagar de coreógrafa. Hhahaha Que dó de mim, ainda não confio muito no meu talento, mas amo tanto que não dá pra disfarçar.
No primeiro ano, dançamos Fergalicious na Festa Junina da escola. Imaginem a repercussão da bagaça! BLACK NA FESTA JUNINA! hahahaha Viramos "As Meninas Do Black", e mantivemos isso quando apresentamos Like a Boy no Festival de Talentos e Do It Well no ano seguinte, na Festa Junina também.
Também já dancei Garganta no Dia das Mães. E Splesh Splash (vergonha da minha vida!) num Baile do Dia dos Namorados.
Agora, preciso montar quatro coreografias pra peça do Eliel. Cada uma representando uma estação do ano e o sentimento dos personagens e blá blá blá... Vejam meu melhores esboços de duas das roupithas! ;D
Beeijoos, Jaqueline. ;D
P.S.: Agora dei de dançar forró.
E maculelê. ;D

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Entre o Amor e a Guerra

Recebi um e-mail contendo a resposta de uma brasileira, que vive em Israel a muitos anos "por livre e espontânea vontade", à 'nota do PT', porém, como não havia lido a tal nota, pouco sabia a respeito e decidi fazer uma pesquisa, no nosso Santo Google, pra entender plenamente tal história. Vejamos:
A manchete: PT emite nota em que compara atos de Israel à prática nazista
Partido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e que governa 548 municípios brasileiros e detém a maioria dos cargos na administração federal, o Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu, nesta segunda-feira, uma nota na qual compara a atuação do exército israelense na Faixa de Gaza às ações das forças nazistas de ocupação na Europa, em meados do século passado, que geraram o Holocausto com a morte de milhões de judeus.
PT condena ataques criminosos
A nota foi divulgada domingo, sobre os ataques israelenses ao território palestino. Assinado pelo presidente nacional do partido, Ricardo Berzoini (SP), e pelo secretário de Relações Internacionais do partido, Valter Pomar, o documento condena os ataques do exército de Israel contra o território palestino, “que já causaram milhares de vítimas e centenas de mortes”.
A nota, na íntegra: “Os ataques do exército de Israel contra o território palestino, que já causaram milhares de vítimas e centenas de mortes, além de danos materiais, só podem ser caracterizados como terrorismo de Estado. Não aceitamos a "justificativa" apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques.
“Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista: Lídice e Guernica são dois exemplos disso. O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU. Até agora, conta com apoio do governo dos Estados Unidos, que se realmente quiser tem os meios para deter os ataques.
“Feitos sob pretexto de ‘combater o terrorismo’, os ataques de Israel terão como resultado alimentar o ódio popular e as fileiras de todas as organizações que lutam contra os EUA e seus aliados no Oriente Médio, aumentando a tensão mundial.
“O Partido dos Trabalhadores soma sua voz à condenação dos ataques que estão sendo perpetrados pelas forças armadas de Israel contra o território palestino e convoca seus militantes a engrossarem as manifestações contra a guerra e pela paz que estão sendo organizadas em todo o Brasil e no mundo.
“O PT reafirma, finalmente, seu integral apoio à causa palestina".
Ricardo Berzoini - Presidente nacional do PT e Valter Pomar - Secretário de Relações Internacionais do PT
(Na foto, criança palestina se esconde e espia tanque de Israel)
~~> E então, revoltada e dotada de total razão, a brasileira Sima Flit, responde:
Prezados Snr. Ricardo Berzoini e Snr. Valter Pomar,
Em primeiro lugar gostaria de me desculpar por eventuais erros de Português, pois estou morando fora do Brasil há 40 anos. Vivo em Israel bastante tempo para poder opinar sobre o que é certo ou não fazer aqui.
Moro em Israel por livre e espontânea vontade. Poderia voltar ao Brasil, pois toda a minha familia, que adoro, mora lá. Já morei dois anos nos Estados Unidos e adorei. Mas estou aqui, em Israel, e não só porque sou judia, mas porque gosto de viver aqui, e isso por varias razões que os senhores não estão a par, pelo simples motivo de que não vivem aqui. Aliás, eu digo isto para qualquer pessoa que não vive aqui e quer opinar. Só uma pessoa que mora em Israel tem o direito de se manifestar sobre sua sobrevivência. Não existe pais no mundo que em tão poucos anos de existência chegou a tantas conquistas como Israel, na area de high tech, educação, pesquisa e desenvolvimento de armamentos, agricultura, construção, medicina, industria farmacêutica, biologia e etc... Mas o que mais "mexe comigo" é como aqui as pessoas se ajudam umas à outras, mas não apenas aqui, mas mesmo fora de Israel Existem vários grupos de médicos, os melhores que temos em todos os ramos, que viajam pelo terceiro mundo e tratam de mulheres, homens e crianças. Em cada viagem dessa vai um medico interno, um cirurgião plástico, um obstetra, um pediatra, cardiologista e enfermeiras - uma ou duas. Os médicos pagam, cada um por si, todos os gastos dessa viagem (passagem, hotel - as vezes dormem em tendas no próprio povoado- comida). Os remédios, instrumentos cirúrgicos, maquinários e etc... são emprestados/doados por vários hospitais daqui. A cada viagem, outro hospital colabora.
Ainda no ramo médico – há um ou dois meses atrás, os medicos israelenses salvaram um menino do IRÃ (!!!!!) muito doente e que veio se tratar aqui. Crianças PALESTINAS (!!!!!!) cujos pais moram em casas de famílias israelenses que os recebem com amor e carinho enquanto as crianças são tratadas nos hospitais, para não ter que viajar para Gaza de noite e voltar de manhã.
Vocês não acreditam que Israel entrou em Gaza por ter direito de se defender? Quem são vocês para falar uma coisa destas? Vocês moram aqui? Vocês vivem oito anos com bombas caindo em cima da sua cabeça, arrasando com a casa, cortando pés e mãos de criancas, matando famílias?
Só tenho uma pergunta para vocês: o que faria qualquer pais se fosse atacado durante 8 anos por foguetes? Vocês precisam saber que o exercito de Israel, é o único no mundo que manda distribuir panfletos avisando que vai atacar, para que os civis possam deixar o local. Mas o Hammas não permite a saída deles, pois usam as famílias como escudo. Qual é o exército que deixa entrar alimentos e produtos para tratamentos dos feridos? Vocês, pessoas inteligentes do PT sabem o que os homens do Hammas fazem com o que é enviado para as populações palestinas? Roubam tudo, pegam os produtos para si mesmos e fazem contrabando.
Vocês sabem quem é o Hamas? São terroristas que entram na casa dos palestinos em Gaza e apontando armas para a família, tomam conta da casa inteira, armazenam armas em baixo da casa, e ai de quem falar algo contra - eles matam na hora toda a família.
Porque todos os países árabes não fazem nada? o Rei Hussein matou mais de 50% deles no "Setembro Negro", quando os Palestinos queriam ficar na Jordânia - porque?
Porque o Egito, Síria, Arábia Saudita, Líbia e cia não deixam eles entrar? Porque não querem, eles são considerados os "patinhos feios" do povo Árabe.
Nós não temos nada contra os Palestinos, nós temos muitas coisas contra os terroristas do Hamas e Hizbolla. Ontem mesmo ouvi um palestino que é Doutor em Biologia contando como ele vem do trabalho para o hospital Tel Hashomer, um dos melhores em Israel, todo dia para Gaza, onde mora. Donde ele tem um trabalho como esse? Caiu do céu? Não, Israel tenta fazer de tudo para que os Palestinos possam viver melhor!
Concordo plenamente que é um horror quando crianças morrem ou são feridas, mas não se pode condenar Israel por isto. Quem deve ser condenado são estes monstros do Hamas que usam todo esse povo palestino para fazer das casas bunkers cheios de mísseis, sem dar a mínima importância para o fato de lá morarem famílias com montes de criancas. Condenem o Hamas - chegou a hora.
Nós não temos mais medo desse tipo de carta ignorante, como essa que vocês escreveram agora.
Gostaria de citar a Primeira Ministra de Israel, Golda Meir: A guerra entre Israel e os Árabes terminará só quando a mãe árabe gostar do próprio filho tanto quanto detesta Israel.
Massada não vai cair nunca mais.
Por fim gostaria muito de convidar vocês dois para passarem uns dias aquí com a gente, eu particularmente receberei vocês e os levarei a conhecer o Estado de Israel, a linda Capital Jerusalém, onde vocês poderão conhecer todos os lugares sagrados religiosos para os Cristãos, que tanto cuidamos e honramos. Além de Jerusalém, poderão ver outras cidades e lugares magníficos, como as mesquitas que renovamos a cada vez para o povo árabe poder exercer a religião com honra.
Sima Flit
(Na foto, literalmente, "Israel e Palestina" entre o amor, talvez pela tal da Terra Santa, e a guerra.)
~~> Faço jus ao comentário do meu amigo Sr. Erasmo de que tais integrantes do PT, assim como nossos outros 'amigos' políticos, que concordam ou não com tais comentários, deveriam se ater aos problemas do nosso país ao invés de meter o bedelho no que não é da sua conta. Há tanto pra ser feito por aqui. Tantas coisas que precisam de reparo, manutenção... Outras tantas que não sairam do papel e outras ainda que sairam e deram errado e que precisam mesmo é serem destruidas e refeitas. Tanta coisa pra se pensar por aqui... e eles vão ver se o vizinho anda cuidando bem do jardim dele?? Ahhh, faça-me o favor, não é?
Beeijooos, Jaqueline.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio

Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quise'ssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o o'bolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.
(Ricardo Reis)
Muito, muito sentido.
Mas juro quenão postei ele aqui com segundas (nem terceiras, nem quartas) intenções.
Beeijoos, Jaqueline.

Sobre livros, pedras e nós

“Atire a Primeira Pedra” – Erasmo Figueira Chaves
Que atire a primeira pedra
Quem tiver muita coragem
Pra manter sua viagem
Em preito de vassalagem
Ao mundo dos que só agem
Por medo ou por abordagem
A padrões que ao ego fazem
Render qualquer homenagem.
Que atire a primeira pedra
Quem se sentir sem pecado
Ou nunca tiver andado
Por caminho que não medra
E não ache, desgraçado,
Qua assim esconde o passado.
Que atire a primeira pedra
Quem nunca tiver sentido
A consciência pesada,
A injustiça vivido.
Ou jamais tenha sofrido
Por traição à sua amada,
Por capricho do azar,
Por um amor escondido
Sem jamais confessar
Que eram favas contadas
A viver almas enganadas
No néctar de mau lagar.
Que atire a primeira pedra
Quem não saiba perdoar,
Quem nunca tenha aprendido
A sentir dor por amar,
Nem jamais se arrependido
Pela pressa em prejulgar
Ou espere que de pedra
Venha um dia a se livrar!...
Esse poema, senhoras e senhores, foi escrito pelo meu amigo Sr. Erasmo, poema este que felizmente encontrei num livro de minha mãe (agora apossado por mim!) sob as prateleiras de madeira e atrás das portas de vidro que, mesmo transparentes, parece que impediam os do lado de fora de notar o que elas guardavam. É, confesso que sempre esnobei tais livros –com raríssimas exceções- e me mantive rata das bibliotecas da vida, como dizem por aí aqueles que não entendem a honra que tal título produz, sem saber a preciosidade que tais vidraças escondiam. Fileiras de livros que nunca li, mas que estavam naquele móvel desde os primórdios de minha vida e alguns deles muito antes, resignadamente esperando que um dia eu me sentasse naquele chão frio, sobre as pernas cruzadas, e finalmente desvendasse os mistérios daquela mina.
Uma mina que escondia alguns tesouros. Mas não eram simplesmente papéis e capas e desenhos e histórias, mas mistérios que são desvendados por cada um de maneiras diferentes. Como um novelo de lã que você deixou de tricotar e que se enrrolou de tal forma que formou-se um belo dum nó. Cada pessoa que pegasse tal novelo reagiria de maneira diferente, aprenderia coisas únicas, cada qual relacionando a aventura com suas próprias experiências de vida. Mas, enfim, todos teriam o mesmo resultado: o fio desenrolado. A trama solucionada, o mistério resolvido, o vilão preso, o mocinho com a mocinha, o final feliz ou não... E fim.
A mina revelada a mim naquela tarde estranha de domingo, na qual o tempo não se resolvera por sol ou chuva, frio ou calor, guardava pedras singulares, que muitas vezes peguei nas mãos, mas que nunca as lapidei e fiz delas colares ou anéis. As obras machadianas, das quais lia as primeiras frases nos dias sem energia elétrica, estão no topo da preciosidade. Livros com a capa dura e vermelha e com bordas douradas que me remetem inconscientemente a grandes palácios e riquezas e àqueles vestidos rodados e perucas estranhas e grisalhas. Alguns. Seria preciso várias prateleiras daquelas pra suportar toda a carga do Sr. Machado. Não, infelizmente tenho (sim, porque herdei todos aqueles livros sem precisar –graças a Deus- esperar o falecimento de sua dona) apenas alguns exemplares. Depois, alguns livros da coleção Pensamento Vivo, do ano de 1987 que minha mãe comprava numas banquinhas de revistas no seu tempo de faculdade/professora. Meu preferido é o Albert. Sim, o Einstein! Quem mais seria?! Foi o único que li, e lembro que o fiz por volta de 2002 quando estava só na quarta série e nem mesmo sabia porque o consideravam tão gênio assim.
Quantos livros guardavam aquelas janelas de vidro?
Quantas pessoas tinham suas histórias relatadas –e porque não delatadas- naquelas páginas?
Ahh, mais de mil, diria meu bom senso (ou a falta dele).
Um dia eu conto, pra contar pra vocês, então.
Beeijos, Jaqueline.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Carnabreúva [1]

"Antigamente, quando o carnaval tinha lança-perfume da Rhodia (chamada Rodouro) e era vendida na porta do clube, a coisa era mais organizada. As pessoas esperavam pelo carnaval. Hoje tem carnaval todo dia. Naquele tempo, já dizia Jesus a seus discípulos-foliões, todo mundo trabalhava os outros 361 dias do ano. Ou estudava. Então, quando chegava o carnaval, o negócio era pra valer. Homem vestido de mulher era o mínimo que se permitia.
O evento – sim, era um evento – começava meses antes. Os compositores, os melhores compositores brasileiros, faziam as músicas “para o próximo carnaval”. Os cineastas brasileiros faziam os musicais da Atlântida para lançar as pérolas. Quando chegava fevereiro todo mundo já sabia “de cor e salteado” umas dez delas. Cidade Maravilhosa, Olha a Cabeleira do Zezé, Pierrô Apaixonado, Chiquita Gonzaga, lá da Martinica, Letra Ó, De Caniço e Samburá, Coração Corinthiano.
E, em função das músicas, se faziam os blocos para o clube. Famílias se reuniam, se organizavam, bolavam os figurinos, gastavam uma “nota preta”.(...)Sendo que no sábado e na terça tinham as matinês para a “gurizada”. E os jovens pais aproveitam para colocar os filhos nos ombros e cairem na gandaia naquele calor carnavalesco. Namoros começavam naqueles dias. Outros, terminavam por causa de algum rapaz ou moça da capital que vinham cativar a caipirada. E quem “animava” os bailes eram grandes orquestras com mais de quarenta músicos. Orquestras que eram contratadas a preço de ouro um ano antes.
O carnaval era uma coisa séria, minha senhora. Hoje todo dia é dia de carnaval."{Mário Prata}
~~> Ah, senhoras e senhores, muitos dizem que o carnaval se perdeu, que já não é o mesmo de antes, que hoje em dia é só música ruim e baixaria e gente a fim de aprontar. Sinto, queridos leitores, que minh'alma jovem é impedida de concordar. Sinceramente cada geração tam lá sua maneira de se divertir. E aqui, o Carnabreúva, tem seu desfile de rua, muito axé e funk, gente animada, crianças, jovens, umas avós... Super tranquilo. Claaroo que sempre tem um ou outro que quer estragar a festa, mas isso tem em todo lugar. Acontece nos melhores carnavais.
E, só pra comentar, esse carnaval promeeetee! ahhahahaha
Beeijooos, Jaqueline.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Brincadeira de criança, como é bom, como é bom!

Quem me conhece sabe o tamanho da minha revolta com o nível de cultura que as crianças de hoje em dai recebem através de seus 'brinquedos' preferidos: tv, internet, videogame... Alguém aí já parou pra pensar na felicidade de nós (inclusive eu, que não sou nenhum pouco velha!) naquela infância gostosa de brincadeiras inocentes e até mesmo educativas...? Quem nunca brincou de inventar histórias? De esconde-esconde? De pega-pega? De amarelinha (as crianças de hoje sabem o que é isso??), morto-vivo, corre cotia, siga o mestre...? Quem nunca quis brincar de lavar o carro com o pai? Ou quis puxar os irmãos pra brincar de roda?
Sorte daquelas que, além de tudo isso, tinham uma árvore pra subir. Hoje eu tenho uma no fudo do quintal, uma amoreira. Ano passado, na primeira vez que ela encheu de frutas eu subi no muro, porque ela era alta, mas não muito forte, e me acabei de tanto comer amora. Quem nunca jogou taco? Ahh... que delíciaa! Eu brincava disso com os meus primos mais velhos, era meio moleca, sabe... Gostava mesmo era de bola, boné e pião. Ahhh como meus olhinhos brilhavam quando via alguém jogar pião. Sempre quis saber como faziam, mas ninguém conseguiu me ensinar.. =/ Pipa também. Sempre achie a coisa mais linda do mundo aquelas coisas coloridas voando no céu, controladas por você (talvez seja essa a razão d'eu ter gostado tanto de O Caçador De Pipas... será?)... Mas não pensem os senhores que era aversa as bonecas. Não...! Tinha váárias! Adorava aquelas que pareciam bebês de verdade... (ué...pq será que não quero mais ser mãe?!Oo) e amava quando minha vó fazia vestidos pra elas... Lindíssimos, na máquina, com o tecido que eu escolhia. Um luxo, mesmo! Também era fascinada pela minha coleção de panelinhas... Vinham numa cesta amarela e vermelha chiquérrima! Hhahahahaha Nooo words!
De qualquer forma, o lance é incentivar as crianças a aproveitarem a infencia de maneira divertida e saudavel... não enfiados num quarto na frende dum PS3 ¬¬...
Beeijoos, Jaqueline.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Florbela Espanca

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!"
Muito, muito sentido.
Beeijos, Jaqueline.

Coisas Que Fazem Muito Sentido Pra Mim Hoje

Euforia - estado de espírito de satisfação e alegria fora do normal; alegria intensa e expansiva; bem-estar, tranquilidade, calma, produzidos por boa saúde ou por estupefacientes; exaltação; entusiasmo.
Ansiedade - dificuldade de respiração; opressão; angústia; inquietação de espírito; desejo veemente;impaciência.
Responsabilidade - qualidade do que é responsável; obrigação de responder por certos atos próprios ou alheios ou por alguma coisa que lhe foi confiada. civil: obrigação, imposta pela lei, pela qual se tem de responder perante um terceiro pelos prejuízos que se lhe tenha causado; - ilimitada: expressão designativa de uma sociedade por quotas ou de uma firma individual na qual os sócios ou o proprietário único respondem perante as dívidas da sociedade com todo o seu património pessoal e não só pelo valor do capital que subscrevem; - limitada: expressão designativa de determinadas sociedades em que os respectivos sócios apenas são responsáveis na proporção do capital que nela tiverem aplicado; - penal: obrigação imposta pela lei de alguém responder por certos actos (delitos, crimes, etc. ) sofrendo as sanções nelas estatuídas, caso se prove que os praticou.
Sonho - conjunto de ideias e imagens mais ou menos confusas e disparatadas, que se apresentam ao espírito durante o sono; utopia; ficção; fantasia; visão; aspiração; Culin.,(no pl. ) bolos muito fofos de farinha e ovos, fritos em azeite e passados em calda de açúcar.
Coragem - firmeza de espírito, energia diante do perigo; intrepidez; ânimo; valentia; perseverança.
(auto) Confiança - segurança e bom conceito que se faz de alguém; convicção do próprio valor; firmeza de ânimo; crédito; intimidade, familiaridade; pop., atrevimento; audácia; insolência. abuso de -: atitude abusiva tomada perante uma posição ou situação; dar -: consentir uma certa familiaridade; ganhar -: familiarizar-se; o m. q. tomar confiança; ir à -: ter segurança; ter a certeza; tomar -:vd. ganhar confiança.
Ahh se eu fosse enumerar aqui todas as palavras que fazem sentido pra mim hoje... agora. Ahh ficariamos horas aqui.
Beeijoos,Jaqueline.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O (nosso) presidente não lê

Numa terra de cegos, quem tem um olho é rei. Num país de gente sedenta e carente de leitura, é desanimador e melancólico descobrir que o presidente da República, o sujeito mais importante e poderoso do sistema; a figura a quem devemos respeito e lealdade pelo cargo que ocupa; que representa não só um partido ou posição política e econômica, mas - como supremo magistrado da nação - todos nós; o homem numero 1 do país não lê. Mais: em entrevista ao jornalista Mário Sérgio Conti, para a revista "Piauí", ele declara que, quando tenta fazê-lo, tem azia. Ademais, descobrimos que ele fez como o pior presidente que os americanos jamais tiveram, George W. Bush, pois dele veio a cópia de uma estrutura palaciana montada para evitar a leitura. Para um sujeito como eu, que vive para os livros e de livros, e que morreria sem livros; para quem a leitura tem sido um meio de dar sentido à vida e de lidar com o amor, com a perda, com o sucesso, com a raiva, o trabalho e com a morte, saber dessa antipatia à leitura é - digo-o sinceramente e com o coração na mão - chocante, inacreditável, triste, devastador.
Para quem tem na leitura não só uma fonte de informação e sabedoria, mas os motivos para viver, como é o caso dos professores, escritores, educadores, ensaístas, legisladores, pensadores e jornalistas; funcionários e intérpretes das normas legais, cujo trabalho consiste em aplicar regulamentos, decidindo a todo instante o que é correto, descobrir que o presidente não lê é uma bofetada na cara!
Vejam bem, há contradições triviais. O padre pecador, o ateu crédulo, o professor ignorante, o médico hipocondríaco, o economista pobre, o pastor malandro, o jornalista venal, o desembargador corrupto, o policial criminoso e o político sem caráter. Mas todos leem! Todos se informam por meio de amigos e auxiliares, mas não abandonam o contato direto com a fonte: esse foco indispensável ao conhecimento do mundo. Esse mundo feito de representações codificadas, de palavras e algarismos articulados numa determinada intenção e estrutura. Estivesse eu dizendo o que digo por meio de rimas, o efeito seria diferente. É por causa disso que eu não posso me conformar com um presidente que não lê.
O que saiu na revista deve ser um engano. Estou seguro que o presidente lê. Lula estava simplesmente brincando com o entrevistador. Ressentido ou ofendido com alguns jornais e revistas, o presidente usou o manto da ironia e resolveu chocar o estabelecimento jornalístico, dizendo que não lê. Não posso acreditar que o servidor público mais importante do meu país, apreenda o mundo apenas por meio do ouvido. Sendo instruído e informado sobre os eventos e ideias deste nosso mundo conturbado somente por meio de conversas permeadas pelo ponto de vista e emoções dos seus interlocutores. Não posso crer que o presidente se contente em apenas ouvir o canto do galo, sem jamais vê-lo em pessoa. Que ele não tenha nenhum momento a sós consigo mesmo, no qual - com um texto na frente dos olhos - coloque para dentro de seu ser, por meio da leitura solitária e individualizadora, aquilo que o autor da narrativa explicita, revela, ensina, critica, pede, descobre, interpreta, anuncia, reitera, louva, interroga, suspeita, ou condena.
Quando o presidente diz que não lê, ele envia uma poderosa mensagem à sociedade que o elegeu. No fundo, ele diz que o discernimento pode ser alcançado por vias externas. Os laços sociais substituem a experiência da leitura que usualmente vai dos jornais e revistas para os livros. O que impressiona não é apenas o fato de o homem não ler. É o fato de ele estar seguro de que é mesmo possível saber das coisas por tabela e em segunda mão, por meio de olhos alheios. Sem a visão direta, interiorizada, individualizada e subjetiva dos fatos e problemas porque eles podem ser assimilados através dos outros. E que ele não leva a sério a imprensa livre e contraditória que, como ele mesmo admite, foi decisiva na sua eleição.
A leitura vai muito além da informação. Ela mostra que os fatos são sempre inventados, relativos e determinados por perspectivas. Um mesmo "fato" pode produzir pontos de vista diversos, relativos a um mesmo dilema ou questão. Num mundo permeado por contradições, a leitura é um instrumento privilegiado para entendê-las e eventualmente superá-las.
Em estado de choque, penso na lição daquele Machado de Assis que - diga-se logo - não pode deixar de ser lido, quando ensinou que quem conta um conto aumenta (e necessariamente subtrai) um ponto. As versões pessoais, a apreensão marcante, sempre surgem da leitura em primeira mão. Como um sujeito que morreria sem os livros, como uma pessoa cuja profissão é ensinar a ler e que vive de leitores, eu sou obrigado a imaginar que essa entrevista é, no mínimo, um conto; e, no máximo, uma catastrófica notícia.
~~> Pensem numa pessoa incorformada. Confesso que não tinha idade pra votar quando o (nosso) presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez. Também não tive nada a ver com sua reeleição. Nunca li uma crônica duvidosa se não havia sido eu a autora. Nunca alguem conseguiu expressar meus próprios pensamentos -desconhecidos pelo tal autor- num texto. Nunca me vi tão refletida em algum escrito. Eu que, desde que nasci (se não desde a barriga da minha mãe), ouço, conto e leio histórias, que estou mais do que acostumada a ler cada linha que colocam na minha frente (não ande de carro com a Jaque se você não quiser saber exatamente o que dizem as placas!) e que, como vocês todos sabem, morro de amores por uma bela biclioteca, por mais escura e empoeirada que ela seja... Simplesmente não posso (NÃO POSSO, GENTE!) me conformar com o fato de que o povo elegeu um homem (e lhe deu todo o poder para controlar e administrar nosso país) que sequer tem o hábito da leitura, que é SIM um dos mais importantes pr'uma pessoa que possui um cargo alto e de suma relevância.
É simplesmente... decepcionante. Não simplesmente pelo descaso dele com tal atividade, como se não valesse de nada, mas também da galera que votou nele e que o colocam num pedestal por umas bolsas família distribuidas por aí.
* Texto de Roberto DaMatta (foto 1) e Lula (foto 2), com a cara mais próxima do descaso que ele demonstra pelo ma-ra-vi-lho-so e indispensável hábito da leitura.
Beeijoos, Jaqueline.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Moinho da Bahia

Pode ser que você não conheça a banda Moinho da Bahia, mas com certeza você conhece Emanuelle Araújo- a prostituta Manu da novela A Favorita. A moça tem uma voz interessante e eu gosto do estilo das músicas... são engraçadas e dançantes (as que eu já ouvi, ao menos!) e garanto pra vocês que vale a pena sim.
A top music da banda, pela qual a conheci.
Só porque tenho por ela
Um apreço imenso
Só porque tenho por ela
Um apreço imenso
Só porque tenho por ela
Um apreço imenso
Só porque tenho por ela
Um apreço imenso
Ela me esnoba
Me esnoba!
Me esnoba!
Ah! Não tem nada não
Eu bem que me conheço
Eu sei que um dia viro a mesa
Mudo de endereço
E essa criatura
Por quem eu tenho apreço
Vai ficar cheia de culpa
Por me dar desprezo...
A minha vida é dura
E duro é o meu cabelo
É black power
Todo mundo quer ter meu cabelo
E essa criatura
Por quem eu tenho apreço
Fala da minha conduta
Prá eu raspar o cabelo...
Totally bird
Totally bird
Totally bird
Dei meu amor
Você bem maltratou
Sorriu dele
Pisou, machucou
Não quis mais conversa
Hum!
Disse que a vida mudara
E que eu não tinha nada haver
Com as pessoas
Que hoje lhe cercam
É! Ai eu disse:
Que ele não sou nenhum mito
Me calo, não grito
Mas fico aflito
Pois nunca complico
Que é muito normal
Sou desligado como uma tomada
E o amor que eu sentira
Não valeu de nada
Pois tudo se acaba
Como um seriado banal...
"Estão na estrada desde 2005, meio samba, meio rock, meio afropop. Hiper dancante com um repertório de forte tendência baiana, no melhor estilo - Caymmi, Gil, Brown, Riachão, Moraes Moreira, Márcio Mello… mas também tem Nando Reis, Martin’ália, Chacal." (By Idéias Despedaçadas)
Vale a pena conferir. Adorei "Ela Briga Comigo". ;D
Beeeijoos, Jaqueline.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tamanho 42 não é gorda

Fluvia Lacerda, 27 anos, é carioca, veste manequim 48 e trabalha como modelo de tamanhos grandes em Nova York. Ela diz que está feliz com o corpo e que não gostaria de mudá-lo. Leia trechos do depoimento.(Mariana Weber - Revista Criativa) 'Há uns três anos eu estava em um ônibus em Manhattan e fui abordada por uma moça que me perguntou se eu considerava a idéia de trabalhar como modelo 'plus size' (de tamanhos grandes). Sempre fui cheinha e achei que era piada, mas, depois de algumas semanas, fui procurar um agente. Hoje consigo me manter só como modelo e já trabalhei para lojas e revistas. Quando vou ao Brasil, é engraçado. As pessoas se chocam quando ficam sabendo que trabalho como modelo em Nova York. Isso até elas verem meu book ou meu site - aí acham superlegal.
Nunca tive paranóia com relação ao meu corpo. Eu me olho no espelho e não vejo nada de errado. Me acho linda. Gosto do meu corpo, gosto de quem eu sou. Já sofri pressão de gente que dizia: 'Você tem um rosto tão bonito, mas se fosse mais magra…'. Parecia que eu não tinha um corpo, que era só o rosto. E eu nunca me senti assim. Sempre tive autoconfiança, não ficava mal porque eu não era tão magra quanto as amigas da escola.
Não me acho gorda no sentido pejorativo. Quando ouço a palavra gorda, me vem à cabeça alguém inativo, que come mal e não se cuida. E esse é totalmente meu oposto. Sou muito ativa, ando de bicicleta, danço, não como porcaria. Me cuido como qualquer outra pessoa, mas a minha genética é assim. Não posso passar a vida me sentindo mal pela forma que Deus me fez. Então, em vez de ficar em guerra contra minha própria natureza, eu a aceitei e sempre fui feliz. Sou uma brasileira maravilhosa e tenho um marido maravilhoso, um australiano que me curte demais. Sou muito grata pela vida que tenho e jamais mudaria o meu corpo e quem eu sou.
Fico impressionada quando vou para o Brasil e minhas primas falam de cirurgia plástica como se fosse uma ida ao cinema. Acho todas tão lindas, mas elas não conseguem se ver dessa forma. É preciso muita coragem para entrar na faca por vaidade, e é uma coisa que eu não faria, principalmente porque não vejo necessidade. Nunca fui de só gostar de alguém se for assim ou assado. Eu vejo modelos magras lindas. Acho a Gisele bonita. Já passei pela Adriana Lima por aqui e a achei linda pessoalmente. Quando se é saudável, ser baixa, alta ou magra é indiferente.
Adoro me vestir bem e aqui nos Estados Unidos tenho muitas opções. Já no Brasil é impossível encontrar roupa. Acho cômico, porque conheço muitas mulheres que usam manequim 44 ou 46 e sofrem para se vestir. Eu uso manequim 48 e tenho 1,70 de altura. Meu peso eu não sei, porque não me peso. É só um número, e um número que não importa. Cria mil paranóias. Consigo perceber se eu perco ou ganho peso se a roupa está mais folgada ou apertada. Eu me ligo para não passar do peso em que estou por causa dos meus trabalhos. Se noto que o jeans está ficando um pouco apertado, sei que tenho que diminuir um pouquinho a massa ou algo assim.'
Flúvia Lacerda é, certamente, apenas uma das milhões de mulheres ma-ra-vi-lho-sas que estão, digamos, acima do peso (vulgo gordas!). Me sinto um lixo quando leio depoimentos dessas mulheres lindas e bem sucedidas e (melhor aidna) felizes com seu corpo, sua aparência, seu tamanho. Obviamente não me acho gorda (quando digo isso, acreditem, talvez seja mera necessidade de elogios!!) mas vivo em guerra com a balança, rezando pra calça jeans fechar, pra clusa não marcar aquela gordura saliente, pra estar magra e sarada quando o verão (e o bikini!) chegar! Mas, francamente... Só me dei conta disso agora, quando fui procurar mais coisas sobre a modelo gordinha Fluvia, e reparei que existem mulheres mortais, como eu e você, que são tamanho 44, 46 ou 48 e que são felizes assim. Que não recusam um pedaço daquele bolo divino que a mãe fez ou a caixa de bombom que ganhou de dia dos namorados. Acho que elas só não são completamente realizadas e felizes porque, infelizmente, ainda carecem do reconhecimento dessa sociedade lipofóbica (medo de gordura) que acha que a aparência é a única coisa que conta quando se está conhecendo alguem, seja profissional ou socialmente. Uma pena. Gente, falando sério! Tenho algumas amigas assumidamente gordinhas,... algumas meio paranóicas... mas as pessoas mais maravilhosas da minha vida (sem desmerecer as magérrimas, ook, Elinee s2)... Se você fosse gorda ia se sentir como, sofrendo todo esse desmerecido preconceito???
Encontrei esses blogs e recomendo mesmo! Pras magras e pras gordas!
Gordas Maravilhosas
Exaggerada Blog
Cotidiano Gordo
Livro: Tamanho 42 Não É Gorda - Meg Cabot
Descrição: A cantora pop Heather Wells chegou ao fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com todas as suas economias. Quando finalmente consegue um emprego de inspetora em uma faculdade, Heather acredita que tudo está melhorando. Ou será que está enganada?
Sejam gordas felizes e realizadas. Ou magras. Tanto faz, afinal, né?
Beeijos, Jaqueline (uma falsa magra ;D)

Sapatos

Pra quem não conhece, que não fuça meus favoritos ou que é meio São Tomé e só acredita vendo, visitem o blog Pés e Calçados Femininos do Anderson, podólatra assumido.
Fetiche, segundo nosso amado e pouco consultado dicionário: objecto animado ou inanimado, natural ou feito pelo Homem, ao qual se atribui poder sobrenatural ou mágico e ao qual se presta culto; manipanço (??); feitiço; fig. pessoa que se venera e a que se obedece cegamente. Ahh, vai todo mundo sabe o que é fetiche! De qualquer forma, que atire a primeira pedra aquela que nunca grudou as palmas das mãos numa vitrine de sapatos, com a boca aberta e o coração partido ao lembrar da fatura do cartão de crédito que você recebeu ontem a tarde com aquele valor nada simpático e nada pagável. Loucas. Sim, somos loucas. Afinal quem realmente precisa de cinco pares de sapato preto? (eeu \o eeeuu o/) As vezes você passa numa loja, querendo comprar uma rasteirinha branca, neutra e discreta para usar com aquele seu vestido estampadérrimo que você comprou porque a tia da novela 'tá usando esse modelo ultimamente e sai de lá com três caixas sendo uma com um scarpin, uma com aquela sandália prata e com salto gigantesco que você não faz a menos idéia de onde vai usar e uma caixinha, lá no fundo da sacola, pequena e esquecida, com a tal rasteirinha (que, diga-se de passagem, você não vai usar tão cedo, tendo outros dois pares novíssimos!).
Eis que o Anderson me perguntou qual tipo de sapato que gostava e então, eu que andei babando no teclado durante as última semana só d eolhar pras fotos maravilhosas de seu blog, decidi tirar umas fotos dos meus dois apres favoritos. Adivinhem a cor? Hhahah Sim, preto! A cor da elegância. O básico que todas nós necessitamos!!! Hhahaha (Beira Rio) (Azaléia) Essa é uma homenagenzinha ao blog mais viciante do mundo cibernético: Pés e Calçados Femininos, By Anderson. Visitem, garotas (e garotos, claaroo)!
Tomei a liberdade de usurpar esse texto, escrito pelo Anderson, pra fechar esse post: "Podolatria é um fetiche e todos os fetichistas sabem, os gostos sobre este fetiche podem não ser o mesmo, o universo é imensurável à nossa imaginação, por isso gosto não se discute , e sim qualifica. Portando os que não apreciam e não querem conhecer essa arte da sedução, que não vejam! Para os podólatras que sabem usufruir a dádiva de encontrar Mulheres de pés maravilhosos com dedos hamoniosos e unhas perfeitas, que adoram exibi-los com requinte para o nosso deleite; Extasiem com volúpia as fotos da sensual e peculiar beleza feminina."
Beeijoos, pessoas viciadas em sapato que eu amoo, Jaqueline. =)

sábado, 10 de janeiro de 2009

Poesia

"A poesia não está necessáriamente nas rimas, no ritmo, ou nos temas, mas em tudo o que em autenticidade a alma de quem escreve, recita ou canta, sente em verdade e, o transmite mesmo em prosa, como a natureza em singela simplicidade ao produzir, ao pintar e perfumar a rosa." (meu amigo, Sr. Erasmo, me enviou este num e-mail, quando lhe disse que não tinha o dom da poesia, que meu dom -se é que posso chamá-lo assim- é puramente feito de prosas).
TEMPO DE VAGAR
(recado a um velho amigo)
Esquece, velho amigo, os teus cuidados
e o suplício dos passos sincopados
que os anos vêm impondo ao teu andar.
Não lastimes o viço perdulário
dissipado em errante itinerário
onde o prêmio bastante era chegar.
Enquanto há luz e não desponta o escuro,
demite essa tristeza que entedia,
encarcera teus sonhos dia a dia
e os faz impotentes para voar.
Se chove prata e o espelho aponta as rugas
há que aprender a paz das tartarugas.
Elas guardam na areia o seu futuro
e retornam tranqüilas para o mar.
Neste mundo de pés acelerados
Os sábios, sim, caminham devagar...
Não só por serem velhos ou cansados:
A vida os ensinou a caminhar...
Amaury Costa (dezembro/2008)
Não, eu definitivamente não sei fazer poemas. Mas poesia eu sei. Penso que minhas danças e textos e teatros e caras e bocas são sim da mais pura poesia, pois é o que em autenticidade minh'alma escreve, recita, canta e sente em verdade . Isso é poesia.
Beeijoos, Jaqueline.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Alma

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...
Easy! Fique bem easy
Fique sem, nem razão
Da superfície!
Livre! Fique sim, livre
Fique bem, com razão ou não
Aterrize!...
Alma!
Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma!
Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na
Superfície!...
Crise!
Já acabou, livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso, de manhã, riso
De neném a água já molhou
A superfície!...
Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...
Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...
Alma!
(zélia duncan)
Alma: Alma é um termo que deriva do latim anima, este refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover. De anima, derivam diversas palavras tais como: animal (em latim, animalia), animador,... Filosófica e religiosamente definida como um ser independente da matéria e que sobrevive à morte do corpo, que se julga continuar viva após a morte do corpo, podendo o seu destino ser a beatitude celestial ou o tormento eterno. Segundo este ponto de vista, a morte é considerada como a passagem da alma para a vida eterna, no domínio espiritual. A grande maioria das religiões, cristãs e não-cristãs, concorda em linhas gerais com esta definição. O conceito de uma alma imortal é muito antigo. De facto, as suas raízes remontam ao princípio da história humana.
Chegou a uma altura na história da humanidade em que o Homem começou verdadeiramente a assumir a existência de uma alma.
A Alma sempre foi motivo de controvérsia entre as diferentes denominações religiosas e crenças, mesmo porque nunca foi totalmente compreendida, explicada ou observada. Antes que o homem concluísse que a possibilidade de uma alma em evolução em conjunto com a mente de um indivíduo e com a paternidade de um espírito divino, julgou-se que ela residia em diferentes órgãos físicos – nos olhos, no fígado, nos rins, no coração e, posteriormente, no cérebro. Os selvagens associavam a alma ao sangue, à respiração, às sombras e aos reflexos do seu eu na água.
Mais tarde os hindus conceberam o atman. Os mestres hindus realmente aproximaram-se duma avaliação da natureza e da presença de um espírito, mas houve uma falha provável quando não distinguiram a co-presença da alma em evolução, potencialmente imortal.
Os chineses, contudo, reconheceram dois aspectos num ser humano, o yang e o yin, a alma e o espírito.
Os egípcios e muitas tribos africanas também acreditavam em dois factores, o ka e o ba; e não acreditavam geralmente que a alma fosse preexistente, apenas o espírito. Os antigos habitantes das terras que circundavam o vale do Nilo acreditavam que todo indivíduo favorecido tinha recebido à nascença, ou pouco depois, um espírito protector a que chamavam ka. Eles ensinavam que esse espírito guardião permanecia com o sujeito mortal ao longo da vida e que passava, antes dele, para o estado futuro. Nas paredes de um templo em Luxor, onde está ilustrado o nascimento de Amenhotep III, o pequeno príncipe está retratado nos braços do deus do Nilo e, próximo a ele, está uma outra criança, idêntica ao príncipe na aparência, que é o símbolo daquela entidade a que os egípcios chamavam ka. Essa escultura foi terminada no décimo quinto século antes de Cristo. Julgava-se que o ka era um génio de espírito superior, que desejava guiar o mortal ligado a ele em caminhos melhores na vida temporal; porém, mais especialmente, ele desejava influenciar a sorte do sujeito humano na próxima vida. Quando um egípcio desse período morria, era esperado que o seu ka estivesse aguardando por ele do outro lado do Grande Rio. A princípio, supunha-se que apenas os reis tivessem kas, mas afinal, acreditou-se que todos os homens rectos possuíam-nos.
Toda esta rica ideologia cresceu, fomentando as raízes que derivaram posteriormente nos conceitos actuais da alma, base de muitas religiões cujos seguidores acreditam possuir almas, ou serem acompanhados por elas e mesmo até serem eles próprios as almas.
A alma, mesmo que nem mesmo saibamos direito o que ela é, se existe e blá blá blá, já que que é uma questão de crença, está presente em quase tudo... quem nunca leu um poema que falasse da alma??
Beeeijoos, Jaqueline.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Reforma Ortográfica 2

Ok, sou obrigada a admitir -como já o fiz com minha revolta- que ela venceu. Sou obrigada a acatá-la, respeitá-la e obedecê-la... E tudo o mais que me for exigido (menos concordar com ela, claro!)!
Sim, senhoras e senhores, apartir de agora sou uma jornalista em ascenção e tenho que acatar o estilo ortográfico dos jornais e os dois pros quais eu escrevo -vejam que falta de sorte- vão acatar a tal desgraçada reforma.
Triste, porém verdadeiro.
Agora é meter a cara nos livros e aprender a tal reforma...
Alfabeto da língua portuguesa: a Língua Portuguesa passa a reconhecer o “K“, “W” e o “Y” como letras do nosso alfabeto, aumentando o número para 26 letras. Esta regra servirá para regularizar o uso dessas letras no nosso idioma. Exemplo: km e watt.
Regra das Tremas: as saudosas tremas foram abolidas da língua portuguesa. Você nunca mais precisará usá-las, a não ser para casos específicos, como o uso em nomes próprios. Exemplo: tranquilo e cinquenta.
Regra da Acentuação: - Hiatos terminados em “oo” e “ee” não são mais acentuados. Exemplo: leem e voo.
- Ditongos abertos em paroxítonas não são mais acentuados. Exemplo: ideia e jiboia.
- Ditongos com “u” e “i” tônicos não são mais acentuados. Exemplo: feiura.
- O acento continua em ditongos abertos em monossílabas, oxítonas e terminados em “eu“. Exemplo: chapéu.
- O acento em palavras homógrafas foram eliminados, com exceção no verbo “poder” (no passado) e “pôr”. Exemplo: pelo, para, pôde.
- Não acentua-se mais o “u” em formas verbais rozotônicas precedido de “g” ou “q” antes de “e” ou “i“. Exemplo: apaziguar e averiguar.
Regra das Grafias Duplas: para palavras onde a fonética é ambígua, como é o caso de Roraima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém. Exemplo: Rorâima e/ou Roráima.
Regra das Consoantes Mudas: todas consoantes que não são pronunciadas, tais como exacto e óptimo, não serão mais usadas. O Brasil já adora esta regra há várias décadas. Exemplo: óptimo e objectivo.
Regra do Hífen: - Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas cujos prefixos terminam em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s“. A mesma regra serve para prefixos que terminam em vogal e palavras que começam com vogal. Exemplo: contrassenha e autorretrato.
- Mantem-se o hífen para prefixos terminados em “r” onde a outra palavra também começa com “r“. Exemplo: super-racional.
- Utiliza-se hífen quando a palavra começa com a mesma vogal que o prefixo termina, com exceção do prefixo “co“. Exemplo: anti-inflamatório.
- O hífen mantem-se em palavras que não possuem ligação em comum. A mesma regra aplica-se para prefixos “vice“, “ex“, “pré“, “pró” e “pós“. Exemplo: beija-flor.
- Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas por substantivos, adjetivos, verbais, pronomes, etc. Exemplo: sala de jantar.

Sem (mais) comentários... O caso é que vou ter que aprender. E, infelizmente ou não, vocês também... =)
Beeijoos, Jaqueline.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

2009 coisas pra fazer

Dia mais que perfeito! Céu azul, média de 27ºC, sem meia nuvenzinha maldita no céu... Nem meia previsão de chuva... Pelo menos aqui! =) Dia perfeito e inperdível.
Meu dia começou muito bem, obrigada, com uma louca acendendo a luz lá pelas dez pras seis, me chamando pra caminhar, porque eu havia prometido que iria, sabe...
De qualquer maneira, e com muita (acreditem!), muita dificuldade eu acabei me levantando e indo tomar um copo de café com leita (literalmente com mais café que leite) pra ver se acordava...! Bom, saímos de casa por volta das 6:45, quando já estavamos vestidas, penteadas, alimentadas e acordadas. No caminho encontrei um amigo (L), com uma suuper cara de sono indo trabalhar! ^^ Andamos cerca de 7 km, acho... ou algo do tipo! Ah, cansou, viu! Minhas coxas estão doendo bastante, sabe... e eu ainda vou treinar (capoeira) hoje... Hhahaa... Ahhh mas eu aguentoo!! \o/
2009: 2009 coisas pra fazer! Siim, senhoras e senhores, é uma hipérbole! Embora não tenha parado pra contar quantas mil coisas vou ter pra fazer esse ano, e sei que são muitas (e trabalhosas!), não estou (ainda, diga-se de passagem!) stressada com isso... Ainda estou zen o suficiente pra limpar minha mente e refletir sobre meus planos de ação pra cada uma dessas coisas.
Veja abaixo algumas (eu disse algumas) coisas com as quais eu terei de me preocupar esse ano.
~~> Escola
Terceiro ano!! Que já passou sabe e quem não passou certamente é capaz de imaginar como é passar o ano vendendo rifas e fazendo bolo rpa vender, e ter que correr atrás dos devedores e blá blá blá...
~~> Jornal A Palavra da Piedade
Consegui mais duas pessoas pra ajudar a gente com a edição do jornal e, se o todo poderoso assim nos permitir, vai dar tudo certo!
~~> Jornal Fala Cidade
Agora vai ser quinzenal!! O dobro de trabalho.. se não o quádruplo! Hahahaha!! Mas ta valendoo! To realmente feliz e espero que de certo de sair sempre nos dias certos e tal...
~~> Loja
Mesma m***a de sempre. Preciso comentar?
~~> Teatro do Eliel
Muito trabalho, mas o resultado vai valer a pena, sabee... Vai ser incrivelmente gratificante ver o resultado.
~~> CAPOEIRA
Precisa explicar? Troco de corda esse ano!!
Ahh nem sei maais... Tudo isso fora meus surtos de voluntária em creches e escolas infantis no geral, que eu pretendo manter em 2009, apesar da correria to feliz. Bem zen, até... hahahaha
Beeijoos, Jaqueline.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Reformar pra que?

Já dizia minha avó que 'em time que se está ganhando não se mexe'. Ok, confesso que não podemos dizer que a Língua Portuguesa vale muita coisa em termos mundiais, mas que atire a primeira pedra aquele que não se revoltou (mesmo que um pouquinho) com a tal reforma, que não é a primeira e, infelizmente, não será a última.
Odeio parecer conservadora ou revoltada. Ambas atitudes me irritam profundamente. Não! Mas sou obrigada a admitir que essa reforma me incomoda o suficiente pra não querer adotá-la. Entendam, antes de mais nada, que não tento com esse convencê-los de que a reforma não é boa ou útil ou qualquer outra qualidade que vocês designem pra ela. Só quero que entendam que, pr'uma pessoa que é simplesmente apaixonada pela magia da complicação da nossa língua mãe e pelos pequenos detalhes que a tornam única é, no mínimo, bem complicado aceitar o fato de que -do nada- queiram tirar todo o charme das palavras escritas (como o trema, os acentos e hífens -ou a ausência deles) pra unificá-los com países que nem mesmo sabem se querem se unificar pra se tornar uma língua mais influente no mundo.
Agora alguém me explica o que eu faço com os meus dez longuíssimos anos estudando essa língua e aprendendo a escrever cada palavra corretamente com seus acentos, tremas e blá blá blá pra depois me falarem que em UM ANO, sim senhoras e senhores, em UM ANO (no qual nem mesmo sou OBRIGADA perante a lei a utilizar as novas regras) eu vou ter que aprender essa jossa pra PRESTAR VESTIBULAR??????
Sem comentários.
Aliás, sem querer comentar, mas já comentando... Estou totalmente desostosa. Realmente, se -novamente, somente SE- essa reforma pegar, sim -infelizmente- vou ter que me conformar e adaptar, mas torço e realmente acredito que, antes mesmo de 2012 eles voltam atrás. Tomara que Portugal não aceite (risada power malvada) hahahahha... Brincadeirinha! Que seja feito o que for melhor pra literatura, pro Brasil, pra nós escritores e cidadãos.
Beeeijoos, Jaqueline.

Popozudas vs. Recatadas

Segunda-feira, por volta das onze da noite, eu -brincando de mudar de canal- encontro um debate incrivemente (tosco) interessante na RedeTV, mais detalhadamente no Superpop, programa apresentado pela (mulher do vice presidente da RedeTV) Luciana Gimenez.
De um lado As Popozudas, lideradas pela (péssima)vocalista Valeska, seguida de suas duas fiéis dançarinas, as três pertencentes ao grupo Gaiola das Popozudas. Vestidas com seus saltos 15, tops acolchoados que levantavam seus peitos enormes até o queixo e saias ou shorts minúsculos exibindo aquelas pernas torneadíssimas que aguentariam 200 kg no Leg Press e seus abdomens e piercings invejáveis.
Do outro lado As Recatadas! Mulheres independentes, que trabalham fora, com os cabelos chapados e uniformemente tingidos em tons castanhos com maquiagem levíssima, com suas roupas comportadas, com mangas, gola pólo, botões fechados. Sem falar nos sapatos. Normalmente baixos. Comportados (chatos!!!). Unhas claras, pele perfeita, roupa sem graça e sem atitude. Exibindo o ar da superioridade que elas não possuem.
Sim, senhoras e senhores, um verdadeiro bafafá! Praticamente o debate do ano, quando (felizmente!!) eles não falavam de filmes pornôs, gravidez, sexo, capa da Playboy ou da filha da Grethen.
A acusação: a letra do funk do grupo Gaiola das Popozudas , principalmente as letras 'proibidonas', cantadas geralmente 'nas comunidades' e em bailes pra maiores, detona a imagem da mulher brasileira, tornando-a um simples objeto, sem conteúdo algum, sem valor, que faz com que os homens pensem que toda mulher é assim, vazia, e -então- ache que elas não mereçam ser conquistadas (já que são puros objetos de coleção, ou seja, quanto mais melhor).
A defesa: Valeska, a vocalista, escreve suas letras enaltecendo (não, senhoras e senhores, ela não usou essa palavra!) as mulheres e (essa palavra ela usou!) marretando os homens. Que, geralmente, suas letras contam histórias sobre mulheres que foram esnobadas por alguem e, tempo depois, xavecadas pelos mesmos e, então, esnobam eles também. Resumindo: aquele nível adorável a que descem as mulheres pra se vingar. Geralmente o mesmo nível daqueles que a recebem.
A música mais criticada foi Agora Eu Sou Solteira das tais engaioladas, música que, admito, eu adoro, cuja letra diz 'agora eu sou solteira e ningúem vai me segurar', diferente da versão "proibidona" que diz 'agora eu sou piranha e ningúem vai me segurar' (que há de proibido nisso?!) o que, segundo as Recatadas não´descreve mulheres que se vendem, mas mulheres que se dão. Literalmente. A quem quiser e passar primeiro. Valeska e suas dançarinas popozudas esclareceram que, ao contrário do que acusam as Amélias, a música não quer dizer nada disso e é, na verdade, uma crítica à sociedade machista em que vivemos na qual o homem 'pega' quantas quiser e é o garanhão e as mulheres, se agirem dessa maneira, são piranhas, mas piores pessoas do mundo. Just this. Descrevem mulheres que tem a coragem de agirem segundo a sua vontade. Sem ligar pros outros ou pro que eles pensam.
Sem comentários pros insultos das pseudo-Amélias (com HÍFEM SIM porque eu só vou adotar essa p***a de reforma ortográfica em 2012 se, e somente SE, for mesmo obrigatório) que xingaram as popozudas, diretamente ou não, de más filhas e mães, putas mesmo (sem meias palavras) de mulheres fáceis, sem conteúdo e trabalho digno.
As pseudo-Amélias que me desculpem, mas meu voto vai pras Popozudas que não me afetam nenhum pouco com suas letras.
Beeijoos, Jaqueline.