segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Da série "por que eu gosto de casamentos?"

Quando digo que gosto de casamentos, as pessoas dizem que é porque eu quero casar. Antes fosse assim tão simples. Não que eu não queira, mas também não sei se quero (hahaha isso é tão eu). O que sei é que adoro casamentos. Eles, na teoria, representam o amor no seu auge, no seu mais puro contexto. Representam o sonho, a esperança de dias felizes, as futuras lembranças das crianças quando pequenas, a visão dos dois velhinhos sentados na varanda, resmungando de mãos dadas.

Gosto de quando toca a música e todos se levantam para ver a noiva entrar. Gosto de olhar o noivo, com aquele sorriso, vendo-a vir até ele. E ainda mais do momento em que ele a toma das mãos do pai, lhe beija a testa com carinho e se aproxima para sussurrar em seu ouvido que ela está linda e que ele a ama. E aí, a noiva olha pra baixo e sorri, como se aquele fosse o primeiro elogio vindo dele, seu amor. O homem com quem vai viver os dias mais felizes da sua vida - sim, e os mais tristes também, a gente sabe, mas qualquer dor é pequena, tendo um abraço quente onde se esconder pra tomar forças.

Meus olhos se encheram de lágrimas quando, ao contrário de todos os casamentos dos quais eu já tinha participado, os noivos fizeram seus votos sem o microfone. Ali, baixinho, olhando nos olhos um do outro. "Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de nossas vidas." Afinal, eles não tem que prometer isso aos convidados, nem aos pais, nem ao padre, nem a Deus. Mas sim um ao outro.

As músicas, as cores, as surpresas. A valsa do casal... Tive que me segurar para não chorar. Fiquei imaginando como se sentiam. Como nos filmes, quando o mundo some e a gente só enxerga o nosso par. É como eu me sinto quando danço com o meu amor, mas ele não gosta muito de dançar...

Casamentos são a prova de que não há realidade dura, difícil o suficiente para aqueles que acreditam num mundo melhor, em dias melhores. São a expressão da mais poderosa esperança. Do amor mais forte do que tudo. Não tem como não achar lindo. Mas eu - romântica incurável - não posso deixar de comentar aqui, que a coisa mais fofa, mais corajosa, mais linda de todas (e olha que tá difícil de desempatar) foi o noivo cantando pra noiva. Uma homenagem, uma declaração de amor. "Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar, quero ficar só contigo... Pra que parar pra refletir se meu reflexo é você? Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer. Pensa em mim, que eu to pensando em você e me diz o que eu quero te dizer, vem pra cá, pra ver que juntos estamos e te falar mais uma vez que te amo..."

Felicidades aos noivos e um brinde aos que ainda acreditam no amor.

Jaqueline Rosa.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Bellybeijos

Dançar e ver dançar são coisas que me causam um sentimento inexplicável de felicidade. Eu notei, durante o XIX Deusas que Dançam, que eu não sei olhar o todo simplesmente como plateia. Eu olho a coreografia como se estivesse lá no palco. Como se fosse a iniciante que não sorri de vergonha ou a gordinha que arrasa ou aqueles meninos se divertindo. Que coisa mais linda aquela mão ondulando, esticada a frente da barriga. Aquelas espadas vistas de ponta cabeça do cambré. Que lindos os sorrisos, os olhares, a história. Os dums e os taks. Que gostoso... Olhar aqueles pés em meia ponta. Parece que ouvia, dali da terceira fileira, o coração batendo forte das bailarinas. E sentia como elas o sangue correndo nas veias, pulsando no ritmo da música.

Eu fico tão sorridente e tão feliz olhando o dançar alheio que pareço louca ou idiota.



Fico com aquela cara de boba, sorrindo e batendo o pé no chão, marcando o compasso. Tempo, contra-tempo. Tempo, contra-tempo. Dum tak dum dum tak. Dum tak dum dum tak. 


O que eram aqueles quadris da Selena? O que foi aquela amizade de banheiro com a Lune? Como assim a gente invadiu o camarim da Lulu?

Somos loucas sim. Eu sou. Vai ver ainda to no clima de viver as oportunidades... Aquela coisa de quando a gente fica velha e acha que está perdendo tempo. Eu fiquei tão, mas tão feliz de ver a Lulu, falar com ela, abraçar e fotografar e sorrir e ver dançar... que não fiquei vários minutos sem palavras. Falar era pouco para explicar. Não queria parecer tiete. Fã ensandecida. Nem nada do tipo. Não sabia verbalizar a Lulu. E ainda não sei. Estou aqui falando, falando, falando e não dizendo nada.

Como definir alguém que é tão mágico que parece que nem existe? Pensar que a Lulu dos vídeos e das histórias é de carne e osso... que ela torce o pé, usa aplique, sente dor nas costas, cansa, chora... Imagina!

Também foi muito divertido sair com as meninas da dança. Ju, Thata, Pri e Soraia. Demais! Mas o agradecimento da noite vai pro Zé, sem o qual não teríamos nem saído da rodoviária. hahaha E pra Ju que pediu pro Zé levar a gente. E pra Soraia que quis ir no banheiro no fim do show. E pra mim que perguntei da Lune. E pra Thata que falou com a Lune e pra Lune que levou a gente até a Lulu. 

E pra Lulu e Evania e todas as bellydivas que arrasaram. Que venha 8 de dezembro, que eu to louca pra usar meu aplique. HAHAHAHA

BEIJOS, :*



Jaqueline Rosa.