quarta-feira, 29 de julho de 2009

Três semanas a menos

de aulas antes do ENEM. =) Ôôôô delíííííciaaaa!!! ;D "O reinício das aulas de cerca de 6,7 milhões de alunos no Estado de São Paulo foi adiado nesta terça-feira como tentativa de combater a disseminação do vírus H1N1, que já matou 56 pessoas no país. Nesta terça-feira, o Estado da Paraíba confirmou a primeira morte causada pela nova gripe na região Nordeste do Brasil, enquanto São Paulo e Rio Grande do Sul registraram mais 10 mortes. Em São Paulo, a Secretaria Estadual de Educação adiou o reinício das aulas de toda a rede para 17 de agosto. As escolas que já haviam retomado suas atividades deverão suspendê-las, informou o órgão em nota. Cerca de 5,5 milhões de alunos serão afetados. Segundo comunicado da secretaria, a decisão foi tomada "para tentar reduzir a transmissão do vírus influenza A H1N1". A medida também inclui as universidades estaduais USP, Unesp e Unicamp e afeta aproximadamente 100 mil estudantes destas instituições.(...)" Beeijos, Jaqueline revoltada ;)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Os Sete

"Eles encontraram uma caravela naufragada. Dentro dela, uma caixa de prata. Esperavam um tesouro, não uma maldição. Não sabiam que a caixa de prata guardava sete vampiros do Rio D´Ouro. Depois que o primeiro deles despertar o Brasil nunca será como antes. (blá blá blá... odeio esses clichês de 'nunca será como antes', 'tudo vai mudar' e o escambau! mas tudo bem...) ... É claro que algum personagem cabeçudo se machuca, liberando do pequeno corte uma porção de sangue e, finalmente, o primeiro dos sete vampiros desperta. Um thriller de horror e suspense que vai te prender da primeira a última página." (seeempre tem um personagem cabeçudo! e isso acontece no segundo capítulo, veja bem!). ~~ Lendo e depois conto o que achei. O que penso dos... vampiros! kkkkkk ( Jaqueline, pós lavagem cerebral, decide assistir Drácula.) Beeijooos, Jaqueline.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

I can't see...!

Cheguei a conclusão, não hoje, nem ontem, mas há milênios, de que preciso de óculos de grau. Chato. Não acho divertido ter mais um acessório pra cuidar, limpar e usar (meu mp4 e celular insistem em se atirarem ao chão - e eles ADORAM o asfalto!). Acho chic e bonito nos outros. Mas acho que em mim, vai atrapalhar, incomodar e aumentar gastos (porque sei que eu que vou pagar por eles). Mas, pensando pelo lado positivo (se tudo tem um lado positivo, por que não isso?) a Ana Rickman fica linda de óculos. E se a Ana Rickman fica linda de óculos (com qualquer um, diga-se de passagem!) eu também vou ficar (positivismo é tudo nessa vida!!!). Então, entra nos meus objetivos do segundo semestre de 2009 comprar um óculos de grau. Infelizmente, é minha sina. Leitora compulsiva com os horários limitados, acabo lendo em carros, vans, ônibus, no chão da academia antes da aula, na cama antes de dormir... ou seja: lugares absurdamente impróprios! ¬¬ Depois, trabalhar no computador tende a piorar meu simpático problema de visão. Na quarta passada ficou tudo embaçado depois das quatro. Resumindo: dá-lhe óculos, né?! ~ Ok, nem deve ser tão ruim assim. Felizmente nos adaptamos a tudo nessa vida! Mas tem a questão modelo, que é absurdamente crítca :S maass... faz parte! Esses das fotos são alguns que eu gostei e que usaria, se pá! ;) Tiro fotos, quando comprar. Beeijoos, Jaqueline.

Quem não ouve a melodia...

acha maluco quem dança...! Como prometi.Beeijoos, Jaqueline.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

'I speak of friendship'

"Eu não posso acabar com todos os seus problemas, dúvidas ou medos, mas eu posso ouvir você e juntos podemos procurar soluções. Eu não posso impedir que você leve tombos, mas posso oferecer minha mão para você agarrar e levantar-se. Suas alegrias, triunfos, sucessos e felicidades não me pertencem, mas seus risos e sorrisos fazem parte dos meus maiores bens. Não é de minha alçada as decisões que você toma, mas eu posso apoiar encorajar e ajudar se me pedir. Eu não posso traçar ou impor-lhe limites, mas posso apontar-lhe caminhos alternativos, procurar com você medidas de crescimento, formas de encontrar-se, meios de ser você mesmo sem medo da rejeição. Eu não posso salvar o seu s2 de ser partido pela dor, pela mágoa, perda ou tristeza, mas posso chorar com você e ajudá-lo a juntar os pedaços. Eu não posso dizer quem você é ou como deveria ser: eu só posso amar você e ser sua amiga!" Às pessoas mais importantes da minha vida, meu muito obrigado. Agradeço a Deus por vocês existirem e a vocês por me aguentarem. Peço desculpas por ser uma amiga ruim, egoísta e ausente. As vezes acho que não mereço tudo o que vocês fazem por mim. Por mais clichê que pareça, não sei o que seria da minha vida sem vocês...! ((nas fotos, só alguns... não dá pra botar foto de todo mundo que é importante pra mim, né?! Mas sintam-se amados e incluidos na homenagem! ;D AMO VOCÊS! S2)). Beeijos, Jaqueline.

sábado, 18 de julho de 2009

Quem vai dizer o que é impossível?!

Who's to say what's impossible? / Well they forgot this world keeps spinning / And with each new day / I can feel a change in everything / And as the surface breaks reflections fade / But in some ways they remain the same / And as my mind begins to spread its wings / There's no stopping in curiosity / I wanna turn the whole thing upside down / I'll find the things they say just can't be found / I'll share this love I find with everyone / We'll sing and dance to mother nature's songs / I don't want this feeling to go away / Who's to say I can't do everything? / Well I can try, and as I roll along I begin to find / Things aren't always just what they seem / I want to turn the whole thing upside down / I'll find the things they say just can't be found / I'll share this love I find with everyone / We'll sing and dance to mother nature's songs / This world keeps spinning / And there's no time to waste / Well it all keeps spinning spinning / Round and round and upside down / Who's to say what's impossible and can't be found? / I don't want this feeling to go away.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

'música, dança, alma'

"Não há uma combinação de palavras que eu poderia por no verso de um cartão postal, e nenhuma música que eu poderia cantar, mas eu posso tentar pelo seu coração, e nossos sonhos, e eles são feitos de coisas reais como uma caixa de sapatos com adoráveis fotos em sépia. O amor é a resposta ao menos para maioria das perguntas no meu coração, como por que estamos aqui? E aonde nós vamos? E por que é tão difícil? Nem sempre é fácil e às vezes a vida pode ser decepcionante. Vou te dizer uma coisa, é sempre melhor quando estamos juntos." ~ Ouço Jack Johnson em dias de sutil felicidade ou de tristeza sem motivo, com chuva ou caminhadas com o sol nascendo em dias de verão. Pode-se dizer que ele é bem versátil. É, pra mim, como Ioga ou acupuntura: equilibra. É tranquilo e feliz, relaxante. Gos-to-sér-ri-mo de se escutar. As letras dele também são lindinhas, simples e profundas, ao mesmo tempo. (Se alguem quiser, de bom grado, me presentear com o cd 'In Between Dreans', ficarei absurdamente feliz ;D). ~~ Ontem no ballet tiramos fotos com o uniforme (lilás e rosa, perfeitoso de tudo) fazendo poses e tal, pagando de bailarinas, e na barra (assim que me passarem, publico). Absurdamente vergonhoso e bonitinho x] nada feliz de ter que usar collant, mas pelo menos o roxo disfarça \o/. ~~ Outra música que tem em deixado bem feliz e calma é Sutilmente do Skank: "E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace. Quando eu estiver louco, subitamente se afaste. Quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe. E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace. E quando eu estiver louco, subitamente se afaste. E quando eu estiver bobo, sutilmente disfarce. Mas quando eu estiver morto... Suplico que não me mate, não, dentro de ti, dentro de ti. Mesmo que o mundo acabe, enfim, dentro de tudo que cabe em ti" ~ Suave, simples. Falando quase tudo que há pra ser dito. ~~ Estou morrendo de vontade de dançar. Culpa, ÓBVIO, das férias do ballet ¬¬. É como se você tivesse uma súbita vontade de ter aula de matemática durante as férias, ou seja, completamente bizarro. Como podem ver, passei o dia pensando em dança, em músicas, em roupas de ballet, em apresentações, sapatilhas e tules. Apesar de tudo, acho que meu template novo ficou interessantemente criativo. Ultra mega apaixonado por saltos, piruetas, cambrês e spaccates, mas de boa. Hoje vou pra casa mais cedo, o que é ótimo! ;D Espero ainda amar dança daqui duas semanas! Beeijoos, Jaqueline.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mistureba x]

Ontem, estava no escritório do Itu.com.br "trabalhando" - entre aspas, porque não fui oficialmente contratada - editando algumas notícias. Fiz sete, acho, mas nem todas tinham sido publicadas da ultima vez que olhei o site. Foi maravilhosamente gostoso e produtivo. Apesar de ter mais que nunca a absoluta certeza de que preciso de óculos, por ter a vista toda embaçada depois de algumas horas no computador, aprendi algumas coisas e foi uma ótima experiência. Juro, nunca, nunca mais, como pão de mel da Sensação! QUASE VOMITEI! +O( pelo menos o de beijinho, que eu comi, é horrível, sem ironias. Joguei metade fora, apesar das criancinhas da Africa passarem fome e o desperdício alimentar ser algo repugnado pela minha pessoa. A Carol foi me ver e eu deixei ela uns 30 minutos esperando - mas foi sem querer - mas depois conversamos um monte (meia hora xp mas ta valendo) foi muito legal reve-la, as vezes a gente esquece como as conversas são boas depois de um tempo sem ver a pessoa. Tava mesmo com saudade daquela mocinha sensata e realista, apesar de feliz e sonhadora, me dando conselhos. De resto, cheguei correndo na capoeira e comi uma maçã antes da aula, de café da tarde, pra não desmaiar. A aula me lembrou, dolorosamente, o treino de terça feira, spacattes (ou seja lá como se escreve isso ¬¬), com todos os alongamentos possíveis. Vanessa + Palmito = Jaque desesperadamente dolorida (magra e tonificada, daqui uns meses ;D). Hoje é a última aula de ballet antes de duas looongas semanas de férias. ODEIO FÉRIAS! Claro que tava sinceramente precisando de férias da escola, mas da capoeira e do ballet são horrivelmente insuportáveis!! Odeio! A gente trava! Todo o alongamento que conquistamos em um mês de aulas (falando do ballet, porque as férias da capoeira são só no fim do ano) se perdem totalmente. Saimos do ritmo, esquecemos os nomes dos passos... Um saco! Mas, como é inevitável... Bom, vamos lá então: duas semanas treinando - de novo - dois dias. Mas capoeira é tudo de bom, então acho que não será tão ruim assim. O Batizado vai ser no fim de novembro, provavelmente, então temos 4 meses pra ralar muito. Eu disse que ia aprender a sair da ponte até o batizado e aprendi. Agora, quero uma queda de rim legal, ou algo do tipo... Corda branca e amarela. DI-VI-NO! *___* ~ Hoje eu estava procurando uma foto legal da JK quando apareceu o blog Twilight Haters Brasil, blog anti Crepúsculo com textos ma-ra-vi-lho-sos! Muitíssimo bem escritos, com argumentos, e não só aquela coisa 'nãogostodoEdwardepronto'. Inclusive um duelo JK X Meyer, amado por mim! E tem um texto enooorme sobre o feminismo/machismo nos livros da série Crepúsculo, e uma grande e deliciosa explicação sobre o movimento feminista desde o começo. Amei. Um blog muito bem feito, aprovadíssimo! Um dos meus favoritos, a partir de agora! ;) Beeijoos, Jaqueline.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A magia do jornalismo

Gay Talese, um dos fundadores do New Journalism (novo jornalismo), uma maneira de descrever a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance, foi a grande estrela da Festa Literária Internacional de Paraty. Sua crítica da mídia pode parecer radical e ultrapassada. Mas não é. Na verdade, Talese é um enamorado do jornalismo de qualidade. E a boa informação, independentemente da plataforma, reclama talento, rigor e paixão. Segundo Talese, a crise do jornalismo está intimamente relacionada com o declínio da reportagem clássica. “Acho que o jornalismo e não o Times, está sendo ameaçado pela internet”, disse Talese à revista Época. “E o principal motivo é que a internet faz o trabalho de um jornalista parecer fácil. Quando você liga o laptop em sua cozinha, ou em qualquer lugar, tem a sensação de que está conectado com o mundo. Em Pequim, Barcelona ou Nova York…Todos estão olhando para uma tela de alguns centímetros. Pensam que são jornalistas, mas estão ali sentados, e não na rua. O mundo deles está dentro de uma sala, a cabeça está numa pequena tela, e esse é o seu universo. Quando querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar. Às vezes em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é vivida.” A crítica de Talese, algo precipitada e injusta com o jornalismo digital, é um diagnóstico certeiro da crise do jornalismo impresso. Os jornais perdem leitores em todo o mundo. Multiplicam-se as tentativas de interpretação do fenômeno. Seminários, encontros e relatórios, no exterior e aqui, procuram, incessantemente, bodes expiatórios. Televisão e internet são, de longe, os principais vilões. Será? É evidente que a juventude de hoje lê muito menos. No entanto, como explicar o estrondoso sucesso editorial do épico “O Senhor dos Anéis” e das aventuras de Harry Potter? Os jovens não consomem jornais, mas não se privam da leitura de obras alentadas. O recado é muito claro: a juventude não se entusiasma com o produto que estamos oferecendo. O problema, portanto, está em nós, na nossa incapacidade de dialogar com o jovem real. Mas não é só a juventude que foge dos jornais. A chamada elite, classes A e B, também tem aumentado a fileira dos desencantados. Será inviável conquistar toda essa gente para o mágico mundo da cultura impressa? Creio que não. O que falta, estou certo, é realismo e qualidade.Os jornais, equivocadamente, pensam que são meio de comunicação de massa. E não são. Daí derivam erros fatais: a inútil imitação da televisão, a incapacidade para dialogar com a geração dos blogs e dos videogames e o alinhamento acrítico com os modismos politicamente corretos. Esqueceram que os diários de sucesso são aqueles que sabem que o seu público, independentemente da faixa etária, é constituído por uma elite numerosa, mas cada vez mais órfã de produtos de qualidade. Num momento de ênfase no didatismo e na prestação de serviços - estratégias úteis e necessárias-, defendo a urgente necessidade de complicar as pautas. O leitor que precisamos conquistar não quer o que pode conseguir na TV ou na internet. Ele quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões. A receita de Talese demanda forte *** qualificação *** profissional. “A minha concepção de jornalismo sempre foi a mesma. É descobrir as histórias que valem a pena ser contadas. O que é fora dos padrões e, portanto, desconhecido. E apresentar essa história de uma forma que nenhum blogueiro faz. A notícia tem de ser escrita como ficção, algo para ser lido com prazer. Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas”. Eis um magnífico roteiro e um formidável desafio para a conquista de novos leitores: garra, elegância, rigor, relevância. O nosso problema, ao menos no Brasil, não é de falta de mercado, mas de incapacidade de conquistar uma multidão de novos leitores. Ninguém resiste à matéria inteligente e criativa. Em minhas experiências de consultoria, aqui e lá fora, tenho visto uma florada de novos leitores em terreno aparentemente árido e pedregoso. O problema não está na concorrência dos outros meios, embora ela exista e não pode ser subestimada, mas na nossa incapacidade de surpreender e emocionar o leitor. Os jornais, prisioneiros das regras ditadas pelo marketing, estão parecidos, previsíveis e, conseqüentemente, chatos. A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso seduzir o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo declaratório. Menos Brasil oficial e mais vida. Menos aspas e mais apuração. Menos frivolidade e mais consistência. Além disso, os leitores estão cansados do baixo-astral da imprensa brasileira. A ótica jornalística é, e deve ser, fiscalizadora. Mas é preciso reservar espaço para a boa notícia. Ela também existe. E vende jornal. O leitor que aplaude a denúncia verdadeira é o mesmo que se irrita com o catastrofismo que domina muitas de nossas pautas. Perdemos a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas. É hora de proceder às oportunas retificações de rumo. Há espaço, e muito, para o jornalismo de qualidade. Basta cuidar do conteúdo. E redescobrir uma verdade constantemente reiterada pelo jornalista Ruy Mesquita: o bom jornalismo é “sempre artesanato.” Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo (www.masteremjornalismo.org.br), professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco – Consultoria em Estratégia de Mídia (www.consultoradifranco.com). E-mail: difranco@iics.org.br Lido há 20 minutos. Concordando plenamente e rindo das imagens sobre criatividade, Jaqueline.

'be wappy'

" O medo sempre me guiou para o que eu quero. E porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado." ~> Minha relação com Lispector é absurdamente estranha. Não sou capaz de ler duas páginas inteiras suas, mas as frases soltas me causam arrepios: parecem escritas sobre e para mim. Essa, por exemplo, em destaque, sobre o medo... Dizem que é normal sentir medo. E pra mim, é o esperado. Mas as vezes essa covarde é rudemente atacada por porções de coragem e racionalismo. Que tipo de ser humano eu seria se, hipócrita, ignorasse meus próprios discursos e ideais, fugindo dos meus próprios princípios?! Aqueles, sobre perdoar, não guardar rancor, dar uma segunda chance, ser mais gentil, mais eu mesma, mais sincera,... uma pessoa melhor?! Como, se há anos venho tentando melhorar minhas relações, que já muito deixaram de ser superficiais? Seria uma hipócrita, realmente. Uma maldita criança, mentirosa e arrogante, não é? ~> Clarisse mesma disse, e faço delas minhas palavras: "Não me deem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre" ~> Não vou mentir. Desisti dessa brincadeira de caras e bocas. Agora, quero a verdade, quero de verdade. Vou seguir o que meu coração me manda fazer, por que só assim eu consigo fazer as coisas direito. Beeijos, feliz, Jaqueline.

sábado, 11 de julho de 2009

O Enigma do Príncipe

O Enigma do Príncipe - originalmente The Half Blood Prince - é o sexto da série Harry Potter, de JK Rowling, que (maravilha!) chega aos cinemas essa quarta-feira, 15 de julho, causando grande desespero entre os fãs, que sabem que o filme trará grandes e importantíssimas cenas. Este, considerado o livro mais sombrio - e, por alguns fãs, o mais chato - é absurdamente importante para o desfecho da saga, pois é nele que as peças começam a se encaixar, dando forma e sentido às informações recebidas nos cinco livros anteriores. A primeira vez que li Harry Potter e o Enigma do Principe, ávida por saber o final e desesperada com os spoiles que não resisti em saber, não entendi muita coisa e o achei particularmente muito cansativo, principalmente nas aulas de Dumbledore a Harry, com infinitas descrições das cenas vivenciadas na penseira. Da segunda (estou lendo, pelo que me consta, pela sétima vez) em diante, as informações foram se clareando e hoje acho o livro mais fascinante da série, quase empatando - porém - com Relíquias da Morte: o grande ponto final. Isso, graças ao fato de que a seriedade do livro aumenta com a proximidade do desfecho, da morte da qual Harry vem fugindo desde que nasceu, além de ser absolutamente sensível aos sentimentos dos leitores. Notem que ele parece mais real quando descreve as sensações dos personagens, o inconstante estõmago de Harry, o ciúme de Hermione, o receio de Rony de terminar com Lilá (francamente, acho que escolheram uma atriz bonita demais, ficou surreal ja que, imagina-se, uma garota daquelas não ficaria com o Rony), a vergonha de Harry perante Dumbledore, e de Slughorn a respeito de seu passado. Consigo, perfeitamente, imaginar Hagrid chorando por Aragogue e o brilho dourado nos olhos de Potter quando bebe a Felix Felicis. Isso tudo, não pela minha grande imaginação (rs), mas pela capacidade de JK. As cenas são sutilmente descritas, em sua perfeição, valorizando finalmente os pequenos sentimentos que são o que caracterizam realmente um personagem: o que há dentro dele. É o que os torna reais e palpáveis, pessoas de verdade. Sobre o filme... Li qualquer coisa no Estadão, sobre o diretor ter tentado amenizá-lo com as cenas de paixonites e beijos, mas francemente não penso que tenha tido muito sucesso. Tentaram fazer isso com A Ordem da Fênix, nas cenas de Umbridge caminhando pela escola 'consertando' os alunos, separando-os e arrumando-os, e não tiveram sucesso. Foi, ao meu ver, o pior filme dos cinco, uma vez que não passou a principal mensagem do filme, que é a prova do verdadeiro retorno de Lord Voldemort. Acho que desvalorizaram-no, diminuindo-o a uma humilde cena. ~ Outros personagens foram inseridos na história, como Horácio Slughorn , professor de Poções, que entra no lugar de Snape (Professor Snape, Harry!) que parte para as aulas de Defesa Contra A Arte das Trevas, seu grande sonho. Ele, é importantíssimo pra história, uma vez que possui a lembrança que leva Harry a descobrir como acabar com Vocês-Sabem-Quem. Além dele, um que me chama particular atenção é Fenrir Lobo Grayback, lobisomem sanguinário que pensa que devem morder o máximo de pessoas para que elas dominem o mundo (xD), que mordeu Lupin quando criança e Gui, no Enigma. Juro: amei o Lobo! Assim como Horácio, não vejo como poderiam ser diferentes. Imaginava o lobisomem um pouco mais magro talvez, com mais olheiras e menos pelo na cara, mas amei! Fiquei absurdamente encantada com a escolha. Não sei muito bem o que esperar do filme, mas estou procurando alguem que humildemente se ofereça para me pagar a entrada x]. Mas não se animem muito, porque o filme é sempre pior que o livro. E ainda me perguntam por que eu leio tanto! Beejoos, Jaqueline.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

"tudo pode acontecer, você que não tem imaginação...

as vezes o improvável está prestes a ser realizado!".

Feriado

~ Ontem, feriado, foi aniversário do meu irmão (foto) e acho que nunca comi tanto :S não me orgulho, porém. Mas o bolo estava realmente delicioso! Inteiro de chocolate com cerejinhas em cima *_*. Valeu o estrago. Claro que numa dessas, os 6,5 cm que tinha perdido foram incontestávelmente encontrados e devolvidos aos seus antigos lugares (espero que alguns continuem perdidos!!). De qualquer forma, vou fazer minha mãe comer todo o resto do bolo (a droga de fazer festa de aniversário é que sobre comida pra semana inteira e, digamos, isso dificulta um pouco a dieta) e manter o pote de doce de leite com chocolate cremoso muito bem lacrado. Conversando com a professora de Ballet, ela me disse que levo jeito pra coisa, que estou me sindo bem. Fiquei feliz, apesar de ter certeza que ainda tenho muitíssimo pra melhorar. Na quarta, as meninas folgadas faltaram na capoeira e eu treinei com mais três meninos e o professor ahahhahah (lembrei da Bea falando sobre ser rainha). ~ No dia sete, terça feira, uma série de acontecimentos manteve meu dia num patamar de alta felicidade. Isso, basica e principalmente, pelo retorno de dois amigos. Ambos, desconhecidos entre si, voltaram a falar comigo no mesmo dia, dispostos a recomeçarmos. Isso sim, é um frenesi. Hoje, mais um retorna. Talvez não hoje, mas ontem, já que provavelmente tenha entrado na internet durante o feriado. Bendito orkut. Bendita hora que inventaram os depoimentos. Feliz. Ligeiramente confusa, mas muito feliz. Gostaria de ter certeza, só, que dessa vez é pra valer. Mas um pouco de fé não vai me fazer mal, não é? Não, não vai... Por outro lado, não faz mal manter os pés no chão. Nunca fez. Minha vó dizia que cautela e caldo de galinha não fazem mal pra ninguém, mas nunca gostei muito de caldo de galinha :S ~~ Vou rezar pra dar certo. Vocês três são, acreditem, os mais importantes daqueles que tinha perdido. Os que mais me fizeram falta. ~ FÉRIAS, FÉRIAS, FÉRIAS e estou me esforçando pra não me preocupar com vestibular, escola, trabalho, faculdade, estágio, horário... dinheiro! Estou em dedicando particularmente ao ballet e a capoeira, até porque tem batizado esse ano!!, e tentanto perder mais alguns centímetros, pra entrar no unifrme roxo e rosa do ballet (acreditem, barriga não combina com collant, por maior que seja!). De resto, dormindo bem, alimentando-me saudavelmente, procurando não estressar (as vezes é dificil, sabe). Só assim minhas férias fazem sentido: se me acalmarem. Sem pressa alguma de voltar pra escola, exceto -talvez- por um ou dois abraços que estou desesperada pra ganhar. Sem mais. Beeijos, Jaqueline.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

UM ANO DE AMNÉSIA

Dizem que os pais sentem orgulho quando vêem os filhos darem os primeiros passos, quando discutem quais traços neles são do pai e quais são da mãe. E entendo isso. É a magia de ver uma semente sua brotar, sejam filhos, textos, amizades, ou o feijão enfiado no algodão. É a doçura da prosperidade. Eu plantei várias sementes, mas, fracas, eram totalmente dependentes de mim. E eu não cuidei delas direito. Uma, ao menos, foi mais forte e recebeu mais sol e água da chuva do que as outras (e talvez um pouco mais de dedicação e carinho). O segundo filho levou o nome do primeiro, falecido, pra me lembrar do quão irresponsável eu fui com o anterior e que, como sua mãe, preciso lhe dedicar maior atenção. Mas, ao contrário da primeira, a segunda semente cresceu e deu alguns frutos pequenos, da primeira colheita. Os frutos, pequenos e poucos, mas preciosismos, pois a primeira vez só acontece uma vez. Certo? Amigos, meio ausentes - assim como as atualizações, confesso - mas sempre prontos pra dar sua valiosa opinião. E experiência. Após um ano, consigo ver o quanto meu blog amadureceu junto comigo, como a criança boba que fechou o Amnésia 1 cresceu e evoluiu, tanto nos temas, vocabulário, imagens, dores, amores, preferências... Se não tivesse plena certeza do contrário, diria que a primeira publicação não fora escrita por mim. Mas me lembro bem: “finalmente livre de tudo o que vivi / o que foi bom, obrigado / o resto, esqueci”. Lembro do quanto desejei crescer, me tornar uma pessoa mais responsável, mais levada a sério. O quanto queria poder ser livre pra correr atrás dos meus sonhos, conquistar meus objetivos, ultrapassar meus limites, me encontrar. E acho que, se pensarmos que só se passou um ano, consegui caminhar mais do que esperava. Caí e ralei muito meus joelhos. Mais ainda as mãos, pra levantar, pra me apoiar nas pedras. Perdi muito, me machuquei e chorei, por mais impossível que possa parecer a imagem dessa fria sem coração chorando. Mas fui mais forte do que imaginava que pudesse. Também sei que, apesar dos erros, fui justa e sincera. Covarde eu sempre fui e ainda não mudei isso. Mas não dá pra ser boa em tudo, não é?! Hahaha Não aprendi a dizer não. Continuo me ferrando pelas mil coisas que aceito fazer, pelas mil coisas que peço pra fazer... Me apaixonei avassaladoramente por mim. Não em importo mais o que pensam a meu respeito, embora procure não sair do eixo de equilíbrio entre bom e mau. De lá pra cá... Pessoas foram e vieram e foram de novo. Dessas, algumas sobrevivem. E fico feliz por ter conseguido alimentá-las com a minha presença e amizade, e mais ainda que elas me tenham correspondido, pois são elas que curam minhas mãos quando elas sangram e que me apóiam, dizendo pra que avance. O blog, claro. O aniversariante (mas entendam que não dá pra falar de um filho completamente, sem que se fale dos pais). Há um ano eu o criei, como mais uma de minhas brincadeiras, aproveitando a felicidade que tenho ao escrever. Eu o larguei, muitíssimas vezes. Abandonei-o e esqueci de alimentá-lo, de cuidar dele. Mas ele já tinha recebido o suficiente de mim pra agüentar uns tempos sozinho. E agüentou. Quando voltei, pra dedicar-me mais, ele me abraçou de volta, como um bom filho. Agora, meu bebê tem um ano (quem precisa de filhos, quando se tem um blog? Haha brincadeira!). Um amigo me disse que minha profissão, jornalista, se assemelha a um filho. Merece os mesmos cuidados e trás as mesmas preocupações e alegrias. Bom, eis o meu filho. Vocês, amigos, foram bons tios pro meu filho e sem a sua colaboração ele não seria o mesmo. Não que ele seja o melhor, ou melhor que alguém... Mas me orgulho dele, como qualquer mãe desvairadamente coruja faz. Como pais que vêem seu bebe dar os primeiros passos, discutindo com quem ele se parece. 06 de julho - “Momentos em que normalmente agimos livremente, sem o peso da consciência, sem o olhar crítico dos outros (sem ligar pra eles, entendem, porque os chatos estarão sempre lá), curtindo a própria vontade, a própria sede. E, pra mim, esses pequenos momentos estão aí, só esperando decidirmos vive-los. “ 04 de julho - “Como podem as pessoas se contentarem com um vampiro que transforma um ser humano com o auxílio de uma seringa, injetando veneno (...) na veia de Isabella, pra não precisar morde-la?!” 19 de junho - "...Uma rosa, uma frase, um som e canção. O vermelho, o sorriso, os espinhos no chão. O toque, o olhar, a verdade. O riso, o pranto, a saudade. (...) Minhas rimas chulas, a falta de palavras. Depois a distância: de um pensamento, de uma luz, de um piscar..." 06 de maio - "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade". 21 de abril - “Desculpem, mas pouco me importa, hoje, o que fez Tiradentes. ok, ok, ele foi um mártir e blá blá blá. Mas acho que, se o significado verdadeiro do dia não for preservado não devia ser feriado. Como o Natal, que é o nascimento de Jesus, não do Papai Noel, e a Páscoa, que não tem nada a ver com o tal coelho.” 04 de abril - “Depois de uns dez anos sem ir à praia, desculpem, mas eu merecia (...) Estava mais feliz que criança em véspera de Natal, não, melhor, criança na noite de Natal que acorda pra ver se Papai Noel veio e dá de cara com ele mexendo na árvore!” 23 de março - “Em comemoração ao Dia Mundial da Água, cerca de 600 pessoas participaram de uma caminhada ecológica pacífica em prol da conservação do Vale do Médio Tietê. 7 de março - “Ontem, dia 6, meus dois textos até então publicados (Saúde vs. beleza, eis a questão e Recomeço, estavam entre os mais lidos e os mais comentados dos últimos 30 dias.” 27 de fevereiro -“Amigas pero no Mucho... que nos leva a refletir, rir (ou morrer de rir), pensar e analisar o quanto superficial ou profunda pode ser uma amizade.” 26 de fevereiro - “É praticamente minha filosofia de vida! Seja você, viva, aprenda com seus erros, e tenha força pra realizar seus sonhos de cabeça erguida, com fé e coragem, sem medo de ser feliz...!” 25 de fevereiro - "No dia do aniversário desejamos felicidades... no carnaval se deseja o que? Muitos beijos descompromissados?" 16 de fevereiro - “Agora, oficialmente, sou colunista do Itu.com, com a coluna Jaque(on)line. Espero que gostem.Surtante de felicidade, Jaqueline.“ 11 de fevereiro - "Alguns a consideram uma espécie de prostituta em busca de publicidade que faz uma música pop medíocre; outros, porém, a vêem como uma artista inteligente que transformou a si mesma num espetáculo vibrante." 3 de fevereiro - (vale a pena ler tudo =D) http://amns2ia.blogspot.com/2009/02/teste-de-personalidade.html 30 de janeiro - “Mulheres que tomam as rédeas, que gostam de mostrar quem é que manda (elas, claro), aquelas que gostam de administrar, e demonstram em muitos casos frieza e racionalidade, incapaz de demonstrar e até mesmo sentir afeto e carinho por alguém, eram consideradas por mim, até um certo tempo, um tanto vulgares e maldosas.” 29 de janeiro - “De repente, veio o frio na barriga.(...) Não sei se é fome, saudade ou só aquele nervosismo desesperado de entrar numa sala escura sem saber o que a espera lá dentro. É simplesmente frustrante atualizar mil vezes seguidas sua caixa de entrada de e-mails e ler sempre a mesma mensagem: "você tem 0 mensagens não lidas".” "Milagre é ver a vida como ela é em sua potencialidade e, estar dotado pela "GRAÇA" dos mecanismos neurônicos críticos para saber onde reside a maldade que leva a humanidade a destruir-se e obnubilar-se. Milagre é sentir que "Amnésia" nem sempre é esquecer, ignorar quem sou, porquê, para quê, ou para quem, aqui ou além, existencialmente sou! Mas vibrar, sentir o fremir, fundamental da consciência, que em lucidez me diz e afirma aquiescência, com tudo o que é verdadeiro, belo, bom, cristalino, puro e são na existência!..." 22 de janeiro - “Sim, já fui pequenina, por incrível² que pareça. Já fui tão pequena que aparentava ser muito mais nova. Magricela e com cabelo curtinho, tinha maior cara de sapeca, adorava jogar taco com meus primos, mas amava dançar.” 16 de janeiro - “Quem nunca brincou de inventar histórias? De esconde-esconde? De pega-pega? De amarelinha (as crianças de hoje sabem o que é isso??), morto-vivo, corre cotia, siga o mestre...? Quem nunca quis brincar de lavar o carro com o pai? Ou quis puxar os irmãos pra brincar de roda?” 14 de janeiro - “Num país de gente sedenta e carente de leitura, é desanimador e melancólico descobrir que o presidente da República, o sujeito mais importante e poderoso do sistema; (...) o homem numero 1 do país não lê.” 12 de janeiro - “Sejam gordas felizes e realizadas. Ou magras. Tanto faz, afinal, né?” 8 de janeiro - “Ok, sou obrigada a admitir -como já o fiz com minha revolta- que ela venceu. Sou obrigada a acatá-la, respeitá-la e obedecê-la... E tudo o mais que me for exigido (menos concordar com ela, claro!)!” 31 de dezembro - “-Daqui a pouco vai acabar... - Eu sei... - E o que fazemos? - Aproveitamos.” 29 de dezembro - “Então eu estava de bermudas e regata velha. E eram seis e meia da manhã. Foi como um déjà vú, seja lá como se escreve isso, aquela sensação gelada nos pulmões em contato com o 'ar fresco da manhã'. Como chupar Halls preto, nível de refrescância cinco, e puxar o ar com a boca.” 15 de dezembro - “Ganhei uma caixa de sabonetes da Natura de frutas vermelhas. Claro que antes me deram uma caixa, dentro de outra caixa, embrulhado com muito jornal e durex, dentro de uma caixa, que tava dentro de outra e de outra. ¬¬ Isso só acontece comigo! Nooo words!” 12 de dezembro - “Uma história de um amor contrariado, uma doença inventada e um médico que não é médico, com noções de anatomia absolutamente delirantes, disposto a inventar os mais extraordinários tratamentos.” 8 de dezembro - “1) Vicia ~~> 2) Dá gastos ~~> 3) Dificilmente dá algum lucro ~~> 4) Te afasta das pessoas ~~> 5) Afasta as pessoas de você ~~> 6) É um péssimo investimento de tempo, já que você poderia estar fazendo coisas mais produtivas ~~> 7) Causa brigas (geralmente por causa do controle) ~~> 8) Engorda (vai dizer que você não come na frente da TV??) ~~> 9) Tira o sono ~~> 10) Dá preguiça, você nunca mais vai querer levantar da cama/sofá.” 4 de dezembro - “dia eu parei pra pensar como a vida passa. É estramente encantador o fato de não sermos capazes nem poderosos o suficiente pra controlar a passagem do tempo.” 29 de novembro - "Diferente do que o termo pode indicar, Jornalismo 2.0 não é simplesmente um novo release que incorpora aperfeiçoamentos ao que já existia. É um conceito revolucionário que coloca em xeque uma velha atividade.”25 de novembro. “...a vida te dá um problema sem pé nem cabeça, que parece não ter solução, e cabe à você enfrentá-lo e transformá-lo em algo que faça sentido. Simples assim. É a vida, é bonita e é bonita!” 20 de novembro -Ahh, esse vale ler inteiro também ;D http://amns2ia.blogspot.com/2008/11/quem-sou-eu.html 17 de novembro - "Se você se sentir como um verme, cave. Se você se sentir como um pássaro, voe." (Henry Miller) “NO WORDS! O Baile Do Hawaii foi perfeito e deplorável ao mesmo tempo... tem como?!? Tava linda siim... ;D mas sei láá... acho q muuuitaa coisa podia ser diferente, sabee... sei láá.” 1 de novembro - “Faculdade eu sempre quis fazer jornalismo. Quer dizer, isso depois de querer ser bailarina, arquiteta, professora (como toda criança...), médica, vendedora de coco na praia...” 26 de agosto - “...primeiro, na quinta, o puta trabalho pra convencer meu pai a me deixar ir na festa, aquela carinha de por favoooor que só eu sei fazer (mas que quase nunca funciona). Trabalhei o dia inteiro, super simpática, sorridente... Eficiência que só! Ok, ele deixou. PUTA FELICIDADE! Imagina uma pessoa louca pra ir numa festa?? Pronto? Agora imagina a JAQUE louca pra ir numa festa!” 9 de agosto - “Museu da Língua Portuguesa e USP - Nossos nomes não estavam na lista. NÃO ESTAVAM NA LISTA. Mas como? Mistério... - USP! Bom, descemos do ônibus e tava chovendo, o que sinceramente não foi legal.” 2 de agosto - "Saia dessa vida de migalhas / desses homens que te tratam / como um vento que passou." 28 de julho - “Simplesmente saudade dos meus amigos... Muitos passageiros, alguns eternos (felizmente eles existem!)... Termino esse simples post com um beijo bem grande e um abraço apertado nos meus amigos distantes... Amo muito vocês! Um dia a gente se encontra!” 25 de julho - “Curso de culinária! Simplesmente perfeito! Lucila Tomé e Diego Gazin... Simplesmente atores perfeitos!Pra vocês terem idéia o Diego é o Homem Chocolate na propagando do desodorante Axe (aquele que as mulheres arrancam pedaços e mordem o tempo todo!)... Uma comédia! Foi divertidíssimo! Ri muitoo! E ainda aprendi grandes truques pra um bom macarrão...” 22 de julho - “Felicidade é uma coisa estranha. Porque não é sempre que se está feliz. E também não é sempre que se sabe o porque de tanta felicidade.” 19 de julho - “Sabe a sensação de que quando batemos o dedinho do pé no sofá precisamos gritar um palavrão senão a dor não passa? To mais ou menos nessa situação, mas felizmente sem a dor no dedinho. Até ter férias monótonas eu supero. Mas ter as férias MAIS MONÓTONAS DA MINHA VIDA tá sendo insuportável.” 16 de julho - “Bom diaa! Hoje ó sol tá mais forte, não dá pra ficar dois minutos na rua de blusa! Isso é bom, porque eu já tava embolorando com todo esse frio daqui!” 14 de julho - “Segunda feira é realmente um dia muito chato. Motivo um: é sinal incontestável de que o domingo acabou. Motivo dois: é sempre o dia escolhido pra iniciar dietas, programas de atividades físicas ou escolares. Motivo três: é o dia número UM em preguiça!!!” 12 de julho - “Sabe uma coisa que eu adoro e você provavelmente odeia fazer mas que adora quando já tá feito? Comida! Adooooroo cozinhar! (...) É uma pena que engorde. Hhahahaa... Mas nem tudo é perfeito.” “Ô coisa chataaa! Ningém merece, hein! Dá preguiça no inverno porque tá frio e no verão porque só de pensar você já ta todo suado... Quando não faz você é sedentário, preguiçoso, folgado, gordo... Quando faz, não tem jeito, dói!” 11 de julho - “... mas bons hábitos permanecem. Hoje sou uma pessoa mais culturada do que ontem. E espero que chegue a essa conclusão todos os dias.” 10 de julho - “Crepúsculo - Stephenie Meyer: "De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele - e eu não sabia que poder esta parte teria - que tinha sede do meu sangue. E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele".<~~ Parece bom, mas esperem até os vampiros da Aninha chegarem nas livrarias...” 9 de julho - “Hoje as pessoas são frias, calculistas, más, impiedosas, egoístas... Não querem saber de nada além do próprio mundinho, estão sempre tão atrasadas, tão apressadas que se esquecem de parar e olhar...” 8 de julho - "FINALMENTE LIVRE DE TUDO QUE VIVI. O QUE FOI BOM, OBRIGADO. O RESTO, ESQUECI”. . AMNÉSIA II” Beeijoos, amnesiada há um ano, Jaqueline.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sutil felicidade

Há uma diferença entre a euforia, alegria exacerbada, e a sutil felicidade de que falo. Essa, é quem traz aos nossos lábios sorrisos comportados e olhares distantes, recordando incessantemente quem, ou o que, nos fez feliz. É algo delicado, discreto, que não precisa ser exposto com gritos, risadas e palmas, mas que está ali, quieto e forte. Vivo. Nos atinge no mais profundo do nosso ser, de forma que nossos sentidos se apuram, nossa paciencia aumenta, a saudade aperta. Hoje, particularmente, estou sutilmente feliz. Me sentindo mais leve, como deveria ter me sentido a meses. Mas o adiamento fez bem, aposto, pois há seis meses talvez não estivesse preparada pra ler aquilo, ou ouvir. Estou feliz porque descobri que tudo o que venho pensando e sentindo nos últimos meses não é em vão, não passou despercebido e - melhor - existe em outra pessoa. Ou outras, mas isso eu já não posso garantir. ~ Algo me diz que vou recuperar o que perdi. Mas é só um palpite. Beeijos, Jaqueline.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Girls just want to have fun!

Quando digo que vou ser feliz antes de mais nada, raramente estou falando daquela felicidade suprema e completa, praticamente inalcansável. Geralmente penso naqueles pequenos momentos de euforia, alegria, risos... Momentos em que normalmente agimos livremente, sem o peso da consciência, sem o olhar crítico dos outros (sem ligar pra eles, entendem, porque os chatos estarão sempre lá), curtindo a próporia vontade, a própria sede. E, pra mim, esses pequenos momentos estão aí, só esperando decidirmos vive-los. E de uns tempos pra cá, eu ando trazendo pra prática minhas vontades, meus sonhos, objetivos... E também, é claro, vivendo essas pequenas felicidades, pequenas diversões... (6) O mundo é chato o suficiente sem que tentemos piorá-lo reprimindo nossos desejos - sejam eles de amor ou vingança, ódio, gula ou um abraço excessivamente apertado - e eu volto a dizer: passar vontade faz mal para o estômago. Então, cuidado, pois úlcera pode matar. O interessante, é a prudênca, claro! Mas entendam que liberdade é uma das grandes vantagens de estar solteira e -morram de inveja- eu não devo nada pra ninguém, certo? Então... Girls just want to have fun! Garotas só querem se divertir, dançar até morrer, ter dor no pe por causa do seu salto alto novo, vestir um pretinho básico e ficarem lindas! Entrar numa baladinha, descolar um cara lindo, ver seu ex fazer cara feia, bater um papo gostoso, rir muuuito, muito bem acompanhada, obrigado!, voltar pra casa e capotar! Acordar no dia seguinte nova em folha, apesar de seis horas mal dormidas, feliz e com vontade de repetir tudo no fim de semana seguido. Esse fim de semana foi relativamente proveitoso (te conto meu sábado se você contar seu domingo!! hauhauhaua) fora a maçã do amor e a trufa!! ~~ love me, ahte me, say what you want about me! (6) e continue morrendo de inveja! hahahahah Beeijoos, Jaqueline.

love me, hate me, say what you want about me

sábado, 4 de julho de 2009

'Como Purpurina'

Minha amiga Ana me pediu para escrever uma crítica sobre a série Crepúsculo, de Stephenie Meyer, e aqui está. A série desmente tudo o que imaginávamos - e esperávamos - sobre vampiros. Eles não são maus, não são sombrios, não viram pó à luz do Sol - Edward, por exemplo, vira purpurina, e brilha como... Diamantes -, não dormem em caixões, não fogem da cruz, não bebem sangue humano. Chato, muito chato. Mas apesar dessa disparidade com as antigas histórias, Meyer acertou na criatividade. Talvez, se lançasse uma série sobre vampiros sedentos por sangue humano, que assassinassem criancinhas assustadas, não tivesse alcançado tal sucesso. O livro, porém, se resume a incrível e arrebatadora paixão a primeira vista de Isabella Swan - uma mortal sem sal nem açúcar, tão pálida quanto os ‘monstros’, de pais separados e sem muita personalidade - por Edward Cullen - vampiro ‘frio’ centenário, de aparência de dezenove, belissimamente esculpido para que tudo nele ‘atraia você, Bella’, que insiste em achar que não tem alma e fugir da mocinha desesperada, embora não permita que ela fique com o lobisomem ‘quente’ - que constroem um relacionamento sobre as diferenças de suas espécies, contrariando a normalidade da situação (que seria ele beber o sangue dela e dar o fora) . A desastrada Bella, com quase duas décadas, comporta-se o tempo todo como uma garotinha de doze anos apaixonada, pela primeira vez, por seu coleguinha de classe. Se a cegueira, vulnerabilidade e falta total de personalidade e amor próprio são características do ‘amor verdadeiro e profundo’, desculpem, mas não quero experimentar. A personagem apresenta doses exageradas de infelicidade quando longe do vampiro, entregando-se de uma maneira estupidamente infantil, desejando até a morte. Claro que os escritores se valem da ideia apaixonada de ‘minha vida sem você não tem sentido’, mas esse casal ganha disparado todos os outros por mim conhecidos: Romeu e Julieta, Abelardo e Heloise, Eduardo e Mônica... Chegam a um ponto insuportavelmente açucarado (náuseas!), que nem as mais rebuscadas juras de amor de Willian Shakespeare seriam capazes de superar. Já Edward é um ridículo estraga prazeres. No início é esquivo, depois passa a ser um preocupado amante (e não um amante preocupado, vejam só) que pensa que só traz malefícios à sua amada mortal. Nisso, ele vai embora. Some. E ela, chorosa e desesperada, quase tenta suicídio. Fica se contorcendo no chão e chamando seu nome, como se estivesse com cólica menstrual e Edward fosse o nome do remédio mais forte existente. Quando ela se recupera do fim do relacionamento e está prestes a se encantar pelo quente lobisomem, o frio reaparece e eles reatam (¬¬). Pausa dramática pra falta de amor próprio, de razão, da moça, quando volta com o ex que a fez sofrer horrores. Uma palavra para definir sua atitude: idiota. Ou inescrupulosa, vocês decidem. O filme, francamente, é um tédio. Juro que quase dormi, e só não o fiz por estar na escola e não querer me desmontar em cima duma carteira e babar. Admiro a sorte de Meyer. Sua capacidade de surgir como escritora de best-sellers do nada (sua existência era totalmente ignorada antes de Crepúsculo, assim como de JK Rowling antes de Harry Potter) é realmente invejável. O que me intriga é a quantidade de pessoas que se dizem fãs dessa série. Nove de dez amigas minhas são apaixonadas por Crepúsculo. Como podem as pessoas se contentarem com um vampiro que transforma um ser humano com o auxílio de uma seringa, injetando veneno (acreditem, me divirto muito espalhando esse spoiler aos fãs mal informados ou que se recusam a saber qualquer coisa antes de ler o tal Amanhecer) na veia de Isabella, pra não precisar morde-la?! Permita-me, Ana, usar uma frase sua: “Edward Cullen não é um vampiro. Ele correria feito uma bixa louca se visse um vampiro”. A história é fraca, Stephenie. Seus vampiros são fracos. Queremos vampiros de verdade, assustadoramente sanguinários. Enquanto eles continuarem brilhando, comendo veados e jogando beisebol, desculpe, vou continuar detestando-os. Enquanto isso, aguardo você Ana, com Vampire Empire, e espero sinceramente que você tenha criado vampiros melhores. Beeijos, Jaqueline.

Símdrome de perseguição? Huuumm

(...) Cooperam, ou operam unidos, aqueles que acreditam que não é necessário que um perca para que o outro venha a ganhar, mas sim que se trabalharem juntos, todos serão vencedores, como fazem as Cooperativas, Associações e Grêmios, que partem do princípio de que ‘a união faz a força’ e - não duvide - faz mesmo. (...) Para finalizar, cito Pe. Antônio Vieira: “Uma união de pedras é edifício: uma união de tábuas é navio; uma união de homens é exército. E sem essa união tudo perde o nome e mais o ser. O edifício sem união é ruína; o navio sem união é naufrágio; o exército sem união é despojo. Até o homem (cuja vida consiste na união de alma e corpo) com união é homem, sem união é cadáver.” ~~> Ahh, e Cabreúva precisa de um Centro de Zoonoses, agora ¬¬ show, né? Dizem que cada um tem o que merece. Dizem também que o que é nosso, tá guardado. Bom saber (y) Beeijos, Jaqueline.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Segundo Semestre

O segundo semestre de 2009, que tecnicamente começou na quarta passada, mas que será considerado o início como 27 de jullho, vai me dar muito trabalho. Considerando que é o último semestre que me separa da vida universitária, a responsabilidade (corna!) de altas doses de dedicação e seriedade aumenta estrondosamente, e não me faltam motivos para querer, ao mesmo tempo, que esse semestre acabe logo e que nunca comece. Culpa minha, admito. Que quero abraçar o mundo e gostar de tudo. Se fosse um pouco mais freca, mais chata, talvez não gostasse de muita coisa, o que diminuiria minha lista de atividades e compromissos... Então, não por ordem de importancia temos: VESTIBULAR (¬¬), BATIZADO CECAB 2009 (no qual trocarei de corda), apresentação do Ballet, formatura (no sentido de fim do 3º ano, porque não participarei nem da colação de grau nem da festa),... Vou, de quinze em quinze dias, passear no Itu.com.br pra ver o trabalho deles e, se pá, fazer alguma coisa; serão os dois bimestres mais fudidos da minha vida, NÃO POSSO FICAR DE RECUPERAÇÃO DE JEITO NENHUM! Aguardando resposta sobre a Associação de Moradores e Amigos do Vale Verde; vou participar do Parlamento Jovem Brasileiro 2009, e se acontecer um milagre deu ganhar, vou pra Brasília, uma semana, tudo pago. Espero que esse seja também o último semestre de trabalho na loja. Espero que o estágio do ano que vem de certo e que consiga uma bolsa pra uma faculdade legal. chega por hoje... agora to de férias! Beeijos, Jaqueline.

A tudo isso chamamos Jornalismo

Diploma em jornalismo: uma exigência que interessa à sociedade O principal argumento, entre os tantos que se pode levantar para a exigência do diploma de curso de graduação de nível superior para o exercício profissional do jornalismo, é o de que a sociedade precisa, tem direito à informação de qualidade, ética, democrática. Informação esta que depende, também, de uma prática profissional igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos. E uma das formas de se preparar, de se formar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em jornalismo. Por isso, de todos os argumentos contrários a esta exigência, o que culpa a regulamentação profissional e o diploma em jornalismo pela falta de liberdade de expressão na mídia talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de quem o levante, talvez seja o mais distorcido, neste caso propositalmente. Qualquer pessoa que conheça a profissão sabe que qualquer cidadão pode se expressar por qualquer mídia, a qualquer momento, desde que ouvido. Quem impede as fontes de se manifestar não é nem a exigência do diploma nem a regulamentação, porque é da essência do jornalismo ouvir infinitos setores sociais, de qualquer campo de conhecimento, pensamento e ação, mediante critérios como relevância social, interesse público e outros. Os limites são impostos, na maior parte das vezes, por quem restringe a expressão das fontes –seja pelo volume de informações disponível, seja por horário, tamanho, edição (afinal, não cabe tudo), ou por interesses ideológicos, mercadológicos e similares. O problema está, no caso, mais na própria lógica temporal do jornalismo e nos projetos político-editoriais. Nunca é demais repetir, também, que qualquer pessoa pode expor seu conhecimento sobre a área em que é especializada. Por isso, existem tantos artigos, na mídia, assinados por médicos, advogados, engenheiros, sociólogos, historiadores. E há tanto debate sobre os problemas de tais áreas. Além disso, nos longínquos recantos do país existe a figura do provisionado, até que surjam escolas próximas. Deve-se destacar, no entanto, que o número de escolas cobre, hoje, quase todo o território nacional. Diante disso, é de se perguntar como e por que confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? Por que favorecer o poder desmedido dos proprietários das empresas de comunicação, os maiores beneficiários da não-exigência do diploma, os quais, a partir dela, transformam-se em donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, das consciências de todos os cidadãos? A defesa da regulamentação profissional e do surgimento de escolas qualificadas remonta ao primeiro congresso dos jornalistas, em 1918, e teve três marcos iniciais no século 20: a primeira regulamentação, em 1938; a fundação da Faculdade Cásper Líbero, em 1947 (primeiro curso de jornalismo do Brasil); e o reconhecimento jurídico da necessidade de formação superior, em 1969, aperfeiçoado pela legislação de 79. Foi o século (especialmente na segunda metade) que também reconheceu no jornalismo –seja no Brasil, nos Estados Unidos, em países europeus e muitos outros- um ethos profissional. Ou seja, validou socialmente um modo de ser profissional, que tenta afastar a picaretagem e o amadorismo e vincular a atividade ao interesse público e plural, fazendo do jornalista uma pessoa que dedica sua vida a tal tarefa – e não como um bico. Com tal perspectiva, evoluíram e se consolidaram princípios teóricos, técnicos, éticos e estéticos profissionais, disseminados por diferentes suportes tecnológicos, como televisão, rádio, jornal, revista, internet. E em diferenciadas funções, do pauteiro ao repórter, do editor ao planejador gráfico, do assessor de imprensa ao fotojornalista. Para isso, exige-se profissionais multimídia que se relacionem com outras áreas e com a realidade a partir da especificidade profissional; que façam coberturas da Ciência à Economia, da Política aos Esportes, da Cultura à Saúde, da Educação às questões agrárias com qualificação ética e estética, incluindo concepção teórica e instrumental técnico a partir de sua área. Tais tarefas incluem responsabilidade social, escolhas morais profissionais e domínio da linguagem especializada, da simples notícia à grande reportagem. A informação jornalística é um elemento estratégico das sociedades contemporâneas. Por isso é que o Programa de Qualidade de Ensino da Federação Nacional dos Jornalistas - debatido, aperfeiçoado e apoiado pelas principais entidades da área acadêmica (como Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação; Abecom - Associação Brasileira de Escolas de Comunicação; Enecos-Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação; Compós - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação; e Fórum de Professores de Jornalismo)– defende a formação tanto teórica e cultural quanto técnica e ética. Tal formação deve se expressar seja num programa de TV de grande audiência ou numa TV comunitária, num jornal diário de grande circulação ou num pequeno de bairro, num site na Internet ou num programa de rádio, na imagem fotojornalística ou no planejamento gráfico. É por isso que, num Curso de Jornalismo, é possível tratar de aspectos essenciais às sociedades contemporâneas e com a complexidade tecnológica que os envolve, incluindo procedimentos éticos específicos adequados – do método lícito para obter informação à manipulação da imagem fotográfica, do sigilo da fonte ao conflito entre privacidade e interesse público, por exemplo. É na escola que há laboratórios de telejornalismo, radiojornalismo, fotojornalismo, planejamento gráfico, jornal, revista, webjornalismo e outros. A escola pode formar profissionais para atuar em jornalismo - e não para uma ou outra empresa. Pode formar profissionais capazes de atuar em quaisquer instituições, setores ou funções. É a formação que também permite o debate e novas experiências. As escolas não são culpadas, certamente, pelo fato de algumas empresas reduzirem a atividade profissional a aspectos simples ou simplórios. Por isso, mesmo onde a obrigatoriedade do diploma não existe, como em países europeus, cresce o número de escolas de jornalismo. É por isso que o Conselho Europeu de Deontologia (dever-ser) do Jornalismo, aprovado em 1993, estipulou, em seu artigo 31, que os jornalistas devem ter uma adequada formação profissional. E que surgem, a cada ano, em muitos países, documentos reforçando a necessidade de formação na área. Além de tudo, há uma discussão bastante reducionista, uma espécie de a favor ou contra. Ora, diploma é uma palavra. Trata-se, no entanto, de palavra que exprime outras duas: formação profissional, atestada por um documento que deve valer seu nome. Há um lugar, chamado escola, que sistematiza conhecimentos e os vincula a outras áreas a partir da sua. A regulamentação e a formação são o resultado disso, que se manifesta em exigências como a do registro prévio para o exercício da profissão. Por isso, a regulamentação brasileira para o exercício do jornalismo é um avanço, não um retrocesso. O pensar e o fazer jornalístico, resultados de um ethos profissional – essencial à identidade de categoria e de profissão e socialmente relevante- não pode voltar atrás. A Fenaj defende a formação profissional em cursos de jornalismo de graduação com quatro anos e, no mínimo, 2.700 horas-aula, como já apontavam as diretrizes curriculares aprovadas após inúmeros debates e congressos na área. A formação em Jornalismo, que deve ser constante e aprimorada durante toda a vida, é a base inicial para o exercício regulamentar da atividade. A tudo isso chamamos profissão Jornalismo. E não nos parece pouco. (((( Beth Costa, Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas )))) Minha humilde opinião, só pra constar, se resume ao texto acima, de Beth Costa, e acrescento: EU NÃO SEREI PREJUDICADA COM A OBRIGATORIEDADE OU COM A NÃO OBRIGATORIEDADE DO DIPLOMA, MAS PENSO QUE É DESONRAR A PROFISSÃO, QUE É DE SUMA IMPORTÂNCIA A TODOS, COMO SE QUALQUER UM, SOB QUALQUER TIPO DE FORMAÇÃO (OU NÃO) TENHA O CONHECIMENTO ESPECÍFICO PARA EXERCER TAL PROFISSÃO, OU PIOR, É AFIRMAR QUE ESSE CONHECIMENTO NÃO É NECESSÁRIO. TALENTO É IMPRESCINDÍVEL. ESTUDO TAMBÉM. SÓ A SOMA DESSES DOIS FATORES PODE FORMAR UM BOM JORNALISTA. A TUDO ISSO CHAMO JORNLISTA. E NÃO ME PARECE POUCO. Beeijos, Jaqueline. LEIA MAIS: PEC torna obrigatório diploma de jornalista

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jornalista, só com diploma ~ Sérgio Murillo de Andrade

"Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética." É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia. O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade. Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo. A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo. A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática. Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil. E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia. Beijos, da sua jornalista preferida, Jaqueline =D